
Resposta: Eu
tenho muitos amigos da escola, universidade, com quem às vezes mantenho
contato. Eles são pessoas normais, desenvolvidas, mas não me entendem.
De qualquer forma, eu não negligencio nenhum deles; eu os aprecio e os
amo, mas nós somos apenas pessoas diferentes.
Então, nós não podemos avaliar a nós mesmos em relação aos outros. É
mais fácil para uns e mais difícil para outros; todo mundo tem seu
próprio destino. A única coisa que uma pessoa deve fazer é realizar a si
mesma.
Você não deve invejar ninguém, dizendo: este é sortudo, veja como ele
é rico; e este aqui é um preguiçoso, mas tudo é mais fácil para ele; um
terceiro nasceu “com uma colher de prata na boca”. Isso não vai ajudar.
Isto sugere que você apenas não sabe como realizar a si mesma. A pessoa
tem que aprender!
Pegue seu desejo mais profundo, mais verdadeiro e nostálgico, e
comece a ser você mesmo. Você verá que este é o melhor que pode
acontecer. É improvável que você vá ser feliz se trocar de lugar com
alguém. Somente ao se realizar, tornando-se semelhante ao Criador, você
estará completamente satisfeito.
Quanto mais a pessoa segue adiante, quanto mais avança, maior vazio
emerge nela. Mas esses vazios tornam-se repletos de discernimentos, um
sentido de eternidade, perfeição, vida eterna, uma sensação de Infinito.
A pessoa vê o universo de uma ponta à outra.
Por exemplo, uma pessoa normal neste mundo, um pastor que anda com as
vacas no campo, assobiando, sentindo-se bem, vivo, sem preocupações em
sua cabeça. Nós podemos ter inveja dele? Sim, é claro. Mas inveja do quê
e até que ponto? Afinal, chegará um momento quando ele vai realizar seu
programa.
Portanto, não pense no sofrimento. Realize-se! Caso contrário, no fim
das contas, você amaldiçoa o Criador por ter criado você. O que poderia
ser pior do que isso? Então, vamos ser gratos!
Da Convenção em Novosibirsk 09/12/12, Lição 5
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