terça-feira, 18 de junho de 2013
quinta-feira, 13 de junho de 2013
O Grupo De Dez É A Chave Para Sentir O Mundo Superior
Pergunta: Pode uma pessoa que participa no trabalho de um grupo físico de dez estar num grupo virtual de dez ao mesmo tempo?
Resposta: Claro que sim, se ela tiver tempo, porque, a princípio, não importa em que tipo de grupo de dez você está. Quando eu me sento com os meus alunos, eu não vejo os rostos e não me lembro dos nomes; eu apenas sinto a energia das pessoas, e isso é a coisa mais importante para mim.
Se eu estivesse em qualquer grupo de dez, essas pessoas não me importariam, tanto sua aparência como seus nomes, pois o importante é apenas o seu potencial espiritual interior: isto é o que sinto.
É por isso que os grupos de dez dissolverão gradualmente na medida em que uma pessoa dentro dele não mais verá a imagem de todos. Por exemplo, é semelhante à vida de casado: tendo vivido com sua esposa por muitos anos, você para de perceber a sua imagem física, e percebe-a principalmente internamente.
Isso é o que deve acontecer com a gente. Assim, os grupos de dez perderão sua relevância física. Vocês serão capazes de se conectar, misturar, unir em grupos de vinte, de centenas, não importa. Unir-se em grupos de dez é necessário no atual estágio para nos ajudar a sair um pouco de nós mesmsos, para começarmos a entender como nos adaptar aos outros.
É por isso que dizemos a uma pessoa: “Este é o seu campo de trabalho, e você tem que se acostumar com isso, não fuja!”. Quando ela entender que o grupo de dez é a chave para sair de si mesma, para sentir o mundo superior, então ela não terá problemas, ela vai querer se unir, interagir com todos os outros amigos.
Para começar a sentir a saída de si mesmo, a pessoa tem que trabalhar em seu grupo bem organizado de dez, do qual ela não pode fugir. Se ele é bom ou ruim, confortável ou não, ela sabe que é seu e isso é tudo. É por isso que eu tenho claramente definido o grupo de dez como algo sagrado!
Isso não será assim depois. Mas esse “depois” só virá depois que o grupo de dez se tornar tudo para todos, e ela vai entender o quanto ele é querido para ela, porque este é o meio de sair de si mesma e entrar no mundo superior. Em seguida, a pessoa será capaz de expandir o seu círculo.
Da Lição Virtual 02/06/13
terça-feira, 11 de junho de 2013
Rabi Yehuda Ashlag nos dá o seguinte exemplo: o trabalho do homem neste mundo é como escrever no quadro negro de uma escola, onde qualquer erro pode ser apagado sem prejudicar quem escreveu, onde ele pode fazer correções e voltar a escrever, até que aprenda a fazê-lo corretamente. Somente quando ele aprende a escrever corretamente, é permitida sua entrada no reino espiritual.
Portanto, o nosso mundo é o mais insignificante de todos.
Todos devem começar aqui e todos estão fadados a voltar para cá, nascendo repetidas vezes, até atravessarem a fronteira entre o nosso mundo e o mundo espiritual. (Muitas outras condições são necessárias para que a alma não desça mais para este mundo, e os que o merecerem, entenderão.
OZohar
Rav Michael Laitman, PhD
Pagina 164;165
Você Não Compra A Espiritualidade, Nem A Aceita À Força
Rabash,
“De acordo com O Que é Explicado A Respeito do ‘Ama a teu Próximo como a
Ti Mesmo’”: Se cada um é anulado perante o seu amigo e se confunde com
ele, ambos se tornam uma única massa, onde todas as partes pequenas que
querem o amor ao próximo se unem numa força coletiva que consiste de
várias partes. E quando a pessoa tem uma grande força, ela pode executar
o amor ao próximo.
Então ela pode conseguir o amor de Deus. Mas, a condição é
que cada um irá se anular diante do outro. No entanto, quando ela está
separada de seu amigo, ela não pode receber a parcela que deveria
receber do seu amigo.
Assim, cada um deve dizer que não é nada comparado ao seu
amigo. É como escrever números: Se você escrever primeiro “1″ e depois
“0″, é dez vezes mais. E quando você escreve “00″ é cem vezes mais. Em
outras palavras, se seu amigo é o número um, e o zero o segue,
considera-se que a pessoa recebe do seu amigo 10 vezes mais. E se ela
diz que é duplo zero em comparação ao seu amigo, ela recebe do seu amigo
100 (cem) vezes mais.
No entanto, se for o contrário, e ela diz que seu amigo é
zero e ela é um, então ela é dez vezes menos do que o seu amigo: 0,1. E
se ela pode dizer que ele é um, e ela tem dois amigos que são dois zeros
em relação a ela, então ela é considerado cem vezes menos do que eles, o
que significa que é 0,01. Assim, o seu grau diminui de acordo com o
número de zeros que ela tem dos seus amigos.
Se eu quero receber algo de alguém em nosso mundo, eu tenho que pagar
de volta por isso ou tomá-lo à força, como o grande toma do pequeno.
Neste caso, quanto maior eu sou, mais eu posso extorquir o outro e
receber mais dele. É assim como as coisas ocorrem no mundo corpóreo,
quando falamos sobre a recepção no desejo de receber.
Mas se é sobre receber poderes espirituais, isso funciona de acordo
com uma lei oposta. Quanto mais importante eu considero o meu amigo e
maior eu o vejo, mais eu posso receber dele.
Eu não consigo receber nada de alguém que seja igual a mim, já que
ele está no mesmo nível que eu. Mas se ele é até mesmo um pouco maior do
que eu, eu já posso receber alguma coisa dele, e quanto mais eu o
elevo, mais posso receber.
Não tem nada a ver com o amigo em si, mas apenas com a forma como eu o
trato com respeito a mim. É como os alunos do Rabi Yossi Ben Kisma, que
não tinham ideia de como o professor trabalhava com eles. Ele se via
como relativamente menor do que os seus alunos e por isso recebia
poderes espirituais através deles.
Tudo depende de quão grande o seu amigo é aos seus olhos. Quanto
maior ele é, mais eu posso receber a força de doação dele. Mas se é
sobre receber poderes egoístas, então se trata de um princípio
diferente, de acordo com o qual, quanto maior eu sou, mais eu posso
extorquir o outro para satisfazer o meu ego.
Assim, o poder espiritual que você receberá do meio ambiente depende
só de você: se é 1.000 ou 0.001. Nós temos que estar num grupo de dez
que esteja trabalhando em conexão e onde cada um esteja, de alguma
forma, conectado ao desejo de doar, como os alunos do Rabino Yossi Ben
Kisma. Mas isso é suficiente, já que tudo depende de você e o quanto
você domina a si mesmo!
Você nunca terá o poder para avançar se você não receber poderes do
ambiente. Portanto, a regra de dominar a si mesmo diante dos amigos,
mesmo por ações físicas, é o meio mais eficiente para avançar. Não
devemos pensar que os Cabalistas nos falam sobre isso só para
estabelecer boas relações da mesma maneira que ensinamos as crianças no
nosso mundo a se comportar moralmente, uma vez que esta abordagem é
oposta à sabedoria da Cabalá.
Nós fazemos isso apenas para receber a força de doação da Luz, do
Criador, através dos outros. Já que eu me domino, a Luz pode fluir em
mim através do amigo. Se eu tratar os outros como se eles fossem
realmente maiores do que eu, eu vou receber o poder de doação através
deles. É o suficiente para tratá-los com a intenção a fim de doar e nas
relações entre nós eu vou começar a sentir o Criador e serei capaz de
satisfazê-Lo. Através da doação aos amigos, eu vou ser capaz de sentir
como posso alcançar a doação ao Criador. Ela será revelada a mim através
da imagem do grupo que eu vou ver na Luz da minha doação. Assim, a
regra do “ama teu amigo como a ti mesmo” é o principal objetivo do nosso
trabalho, que é um sentimento constante de humildade para com os
amigos, e, consequentemente, nós construímos os poderes de doação.
Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 24/05/13, Escritos do Rabash
do blog do Dr. Michael Laitman http://laitman.com.br/2013/06/voce-nao-compra-a-espiritualidade-nem-a-aceita-a-forca/
sexta-feira, 7 de junho de 2013
quinta-feira, 6 de junho de 2013
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