segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Instituto De Pesquisas ARI Dirige-se Aos Formadores De Opiniões



Nos últimos dias, o Instituto de Pesquisas ARI, nossa filial, enviou cartas a todos os formadores de opinião que lidam com os problemas econômicos da crise. A intenção do Instituto ARI foi lembrar que a crise e a sua resolução não se fundamentam na política financeira e econômica, mas sim numa dependência cada vez mais forte de toda a humanidade. Nós somos incapazes de influenciar essa crescente interconexão. A única solução é educar as pessoas, apoiar esta rede “involuntária” de conexão, vê-la como uma oportunidade para nossa prosperidade futura, e ensinar o público sobre o comportamento integral.

A carta é apresentada abaixo.

Prezados Senhores,

As ramificações da escalada global da crise financeira minam a estabilidade econômica e social, e até questionam a sustentabilidade de governo em muitos países. Muitos dos que perderam seus empregos e/ou suas poupanças estão começando a perder a fé em sua capacidade como líderes em proporcionar-lhes segurança financeira ou até mesmo soluções viáveis ​​para o futuro. No meio da incerteza global, a união exemplificada pelos vários movimentos de protesto consola temporariamente os insatisfeitos. Ao mesmo tempo, ela cria uma dinâmica perigosa que, sem pausa, levará à expansão e intensificação da agitação.

Além disso, a interdependência global e décadas de excesso econômico tornaram as soluções fiscais e monetárias convencionais ineficazes. Como resultado, a dívida nacional está implacavelmente inflada, prejudicando sua capacidade de continuar a oferecer soluções significativas para os desafios sociais e econômicos que enfrentamos.

Em tal realidade, as taxas de desemprego subirão drasticamente, levando a uma maior agitação social e protestos, que por sua vez representam uma ameaça real para a estabilidade dos países e de todos os sistemas internacionais (sociais, econômicos e políticos).

Para manter a estabilidade do governo, nós acreditamos que o desemprego deve ser tratado como uma questão que requer atenção imediata e específica. Nós também sugerimos que agora é necessaria uma ação corajosa, de modo a conter o ciclo de declínio em que nos encontramos. Para conseguir isso, nós propomos que um mecanismo de emergência nacional seja estabelecido, com os seguintes objetivos:

Integrar pessoas desempregadas numa estrutura contínua de estudo (a ser detalhada abaixo), que será considerada como “emprego”;
Previnir a exibição pública de ociosidade, amargura, e manifestações/protestos em massa;
Fornecer aos desempregados ferramentas para restituição da força de trabalho;
Conceder bolsas que cubram as necessidades básicas e uma vida digna, sujeitas à participação na estrutura de estudo;
Restabelecer a dignidade dos desempregados através da “atualização” do status social dos desempregados, de “párias” para pessoas que exerçem “aprimoramento” das suas habilidades sociais e profissionais;
Aumentar a empatia com o Estado e a coesão social, principalmente agora em tempos de crise.

O conteúdo, na estrutura do estudo [1] para os desempregados, incluirá entre outros tópicos:

Finanças pessoais. Isto permitirá a subsistência digna em virtude das possibilidades que a bolsa de estudos para desempregados permite.
Aprender a viver em condições de incerteza. Isso incluirá manter a solidez da união familiar, com ênfase especial na paternidade (ou maternidade), reforço e manutenção da solidez mental e emocional, e o desenvolvimento e aperfeiçoamento de habilidades sociais.
Educar as pessoas sobre as conseqüências das fortes conexões entre os indivíduos, empresas e países, como isso afeta as necessidades básicas das pessoas e a nossa realidade diária nos níveis nacional e internacional. Será esperado que cada pessoa perceba que na era global, todos nós (cidadãos comuns, ricos e poderosos, e formadores de opinião) estamos no mesmo barco.
Fornecer as habilidades sociais necessárias para uma existência sustentável num mundo interconectado: a solidariedade social, a consideração pelos outros e pelo meio ambiente, e o consumo equilibrado e racional.

Tal mecanismo de educação gerado pela crise aliviará a mente das pessoas, proporcionando assim ao governo tempo necessário para lidar com os desafios globais, e garantirá a estabilidade nacional e internacional.

Como uma organização educacional que coopera com organizações no mais alto nível, nós gostaríamos de uma oportunidade de consultá-lo, a fim de fornecer as ferramentas necessárias e o conhecimento para implementar o nosso plano.

Atenciosamente,

Instituto ARI



[1]Todo o conteúdo será ministrado de forma envolvente, através de um ambiente virtual, utilizando jogos, quizzes, atividades sociais e assim por diante.

Fonte: O Instituto De Pesquisas ARI Dirige-se Aos Formadores De Opiniões

Amor Não É Indulgência

Amor Não É Indulgência

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Perambular Na Névoa Ou Seguir O Fluxo?


Pergunta: Porque a lei da garantia mútua está oculta de nós? Por que os cientistas não conseguem descobri-la?

Resposta: Você desejaria colocar uma pessoa diante de fatos irrefutáveis: pense mal de seu vizinho e uma pedra cairá sobre você do céu; prejudique alguém e você receberá um aviso ameaçador do banco. Você quer ter uma resposta imediata a todas as suas ações: recompensa ou castigo. Isso seria uma lei da natureza, um fato indiscutível para você.

No entanto, a uma pessoa deve ter liberdade de escolha. Se nós agíssemos instintivamente não haveria problema. A natureza poderia nos pressionar para nos tornarmos um todo. É muito simples: se você me mostrar que eu perco por me desconectar dos outros, eu vou sorrir e ser agradável com todos. Eu vou construir relações de amizade, cuidar dos outros e me certificar que ninguém será tratado de forma injusta. Se fôssemos programados com responsabilidade mútua do Alto, nós ficaríamos felizes em desenvolver este programa.

Mas, na verdade, nós devemos chegar à garantia mútua por nossa livre escolha; nós temos que construir dentro do nível humano por conta própria. É por isso que a mensagem de unidade está oculta na névoa e nós estamos perdidos nela, privados de um senso de direção. No momento em que começamos a perceber e sentir-la, ela desaparece. Caso contrário, nós não seremos capazes de desenvolver o humano dentro de nós.

A névoa não é importante. Não importa se somos lentos ou inteligentes, desajeitados ou polidos. Nós só precisamos fazer uma coisa: criar um ambiente. Como uma criança construindo uma casinha com blocos, nós devemos construir um ambiente artificial como exemplo de quem gostaríamos de ser, se quiséssemos.

Se a pessoa fica ociosa, a Natureza vai obrigá-la indiretamente, através de golpes e sofrimentos. Mas os golpes também não forçarão o homem a renunciar à sua própria natureza, porque com isso a pessoa desce ao nível “animal” e constrói o ambiente de forma instintiva, a fim de sobreviver. Seria o modelo soviético de socialismo, com o Criador, ao invés da KGB, por trás. E você se tornaria um animal que vive em unidade com os outros animais do rebanho. Que tipo de criatura é essa? Será que nós podemos alcançar o nível do Criador assim?

Da 5ª parte da Lição Diária da Cabalá 12/10/11, “Paz no Mundo”

fonte: Perambular Na Névoa Ou Seguir O Fluxo?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Nós Estamos Sendo Pressionados Pelo Sistema Superior


Nós fomos criados com qualidades que não nos permitem criar uma sociedade saudável e equilibrada. Não importa o quanto tentamos, nossa verdadeira essência nos nega essa oportunidade.

Mesmo que toda a humanidade queira realmente colocar as coisas em ordem por conta própria, o defeito inicial dentro de nós irá destruir todos os esforços. Nós podemos passar um milhão de anos em torno da idéia de união, mas não seremos capazes de realizá-la. Só a Luz superior pode fazer isso. Nossas próprias “iniciativas” só aumentarão os problemas.

Há sete bilhões como nós, e o nosso egoísmo vem crescendo ao longo da história. Nós nos tornamos finalmente um sistema “redondo”, que o nosso egoísmo uniu. Hoje, nós vemos os parafusos apertando este sistema. Nós o vemos se comprimir, tornar-se mais apertado, e revelar novas conexões entre nós.

Esta interconexão não se manifestou antes, mas agora ela está vindo à tona. Nós marcaremos o início desse processo no ano de 1995, apesar do Baal HaSulam ter escrito nos anos quarenta que o mundo tinha se tornado uma família.

Em breve virá o ano de 2012, e o sistema está se consolidando diante dos nossos olhos. Novos tópicos contínuos e recíprocos de conexões estão se concretizando. A reciprocidade é a garantia mútua, não importa como ela se manifeste, seja de forma positiva ou negativa.



Desta forma, a natureza nos obriga a unir, e ela vai continuar a agir em tempo hábil por meio do sofrimento. A questão é que tipo de pressão será necessária para nos dizer: “Chega, é hora de fazer alguma coisa com a sociedade”. Contudo, até agora, nós só estamos levemente presos no torno.

De uma forma ou de outra, somente a Luz superior que Corrige será capaz de nos dar a paz. Só ela irá revelar a interconexão adequada para nós e nos mudará, de modo que nós desejaremos nos unir ou, para ser mais preciso, aceitaremos o que já existe.

Afinal, nós estamos conectados, mas contra a nossa vontade. É daí que vem a crise. A crise mundial é a manifestação da distância entre o desejado e o real. A interconexão universal é um fato. Profissionais e pesquisadores testemunham isso, e o Baal HaSulam escreve sobre isso. Ela é real, mas indesejável. Só a Luz superior nos dará o desejo necessário. Nada mais ajudará o homem a mudar sua natureza.

Da 5ª parte da Lição D iária de Cabalá 18/10/11, “Paz no Mundo”
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Os Blocos De Construção Da Criação


O Livro do Zohar, Capítulo “Pekudei (Contas)“, Item 157: As águas sobem e descem nos tronos, iluminando de baixo para cima e de cima para baixo. Aqueles que descem escavam nas profundezas e as rompem. Aqueles que sobem entram por esses buracos nas pedras, na Masach de Peh de Rosh de ZA, subindo e preenchendo por sete dias, que são as sete Malchuts de Chazeh e acima.

O Zohar fala apenas da conexão dos desejos: como eles se juntam, quais combinações de conexões são criadas como resultado disso e que luzes são reveladas de acordo com a equivalência de forma entre as conexões dos desejos e da Luz, com a Luz sendo o atributo de doação que eles descobrem entre si.

À medida que você corrige o sistema geral e conecta diferentes desejos e seus grupos em conjunto, você anima o sistema. Você descobre que o atributo de doação (a Luz), a vitalidade, a vida, estão fluindo nele. Não há mais nada além disso. Fora deste sistema, nem o Criador nem a criatura existem; tudo está dentro dele. Ele nos parece quebrado porque é assim que nós o descobrimos dentro de nossos atributos não corrigidos. Isso é para que nós atinjamos, através da nossa conexão, seus atributos, tendências, partes, e como eles agem em conjunto.

Nós lidamos com “blocos de construção” vivos: você junta as partes separadas, elas se tornam vivas. Assim, gradualmente, à medida que você junta cada vez mais partes, você revive todo o sistema. Ele começa a agir e você descobre vários fenômenos nele.

Nós não temos outro trabalho. Agora, neste momento, nós nos aproximamos do trabalho prático de unir nossos desejos, nossos pensamentos. Eles se revelam diante de nós cada vez mais conectados, dia a dia. Assim, parece-nos que o mundo está confuso, mas somos nós que estamos confusos. Nós não entendemos que o mundo está se tornando mais conectado do que nós. É revelada uma ruptura entre nós, uma crise.

Nós devemos entender que essa ruptura está na nossa percepção. Nós temos que começar a nos conectar, unir nossos desejos. Os Cabalistas nos falam somente disso, de um único lugar que precisa ser corrigido: os laços entre nós.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 10/10/11, O Zohar


Fonte: Os Blocos De Construção Da Criação

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Com Que Direito Você Ameaça O Rico?


Pergunta : Em Israel, um novo fenômeno está surgindo: ameaças dirigidas aos ricos. Pessoas os acusam de se tornarem ricos às custas da nação e exigem que eles devolvam o dinheiro…

Resposta: Suponha que eu nasci na China, numa família real, e você é o filho do meu jardineiro. Nós somos culpados disso? Não. Mas, enquanto isso, eu estou sendo preparado para a vida na alta sociedade, e você, para cortar a grama. Nós podemos, de alguma forma, nos comparar? Nós não sabemos todas as razões ocultas do porquê temos esse destino. Poderia ser que na encarnação anterior a situação fosse o contrário? A fim de chegar a conclusões, é preciso ver o quadro inteiro, que permanecerá oculto de nossos olhos até o fim da correção.

Algumas pessoas são bem sucedidas na vida, e outras recebem heranças de seus pais. Algumas fazem uma carreira na internet em sua juventude, enquanto eu e você não temos inteligência suficiente ou talvez a sorte de fazer isso. Isto significa que nós simplesmente não sabemos, não vemos onde tudo começa e termina.

As pessoas não se tornam simplesmente ricas. Algumas receberam dinheiro de uma herança, e para outras, as condições foram “arranjadas” pelo Alto, de acordo com seus esforços, habilidades e o plano geral.

Assim, se a pessoa é rica dentro de uma estrutura de leis e conforme as normas aceitas da sociedade, você não pode pedir-lhe seu dinheiro. Ela pagou seus impostos. Ela está limpa perante a sociedade. É verdade que após os impostos, ela mantém 5 milhões de dólares e você só mantém 500. Mas, com que direito você pretende confiscar sua propriedade, que é como ameaçar um estranho com uma faca num beco escuro?

E você também que chamar isso de “justiça”? Em que base?

Se você mostrar desprezo pelo rico e amaldiçoá-lo, é porque você está com ciúmes dele. Como você descreveria a justiça para si mesmo, se você estivesse no lugar dele? É semelhante aos Bolcheviques na Rússia, que confiscaram à força o dinheiro dos capitalistas.

Você precisa entender que “iniciativas” desse tipo vêm do desejo de destruir o país. Elas nunca vão construir, só conseguem destruir. A pessoa que chama isso de “justiça” está realmente trabalhando astuciosamente em detrimento de todos, e acima de tudo, em detrimento dos pobres. Desta forma não vamos conseguir nada.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 06/10/11, “Paz no Mundo”

Blog do Dr. Michael Laitman Com Que Direito Você Ameaça O Rico?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Professor É Um Sistema Espiritual

O Professor É Um Sistema Espiritual

A Crise É O Nascimento De Algo Novo



Quando nós lemos O Livro do Zohar, temos que imaginar a rede de todas as pessoas no mundo e como esse sistema superior é revelado. Então, entenderemos que Aba ve Ima, YESHSUT e ZON, que O Zohar descreve, são os tipos de conexões entre nós.

Nós estamos num sistema que nos liga um com o outro. Nos laços entre nós há dez Sefirot. Dez Sefirot é todo um mundo: Zeir Anpin e Malchut são ZON, Hochma e Bina são os Aba ve Ima e YESHSHUT (Israel Saba ve Tvuna) superiores, Keter é Atik e Arich Anpin, metade superior e metade inferior.

Nós podemos dividir a conexão entre nós em cinco mundos ou cinco Sefirot: Keter, Hochma, Bina, Zeir Anpin, Malchut, ou em ZON, Aba ve Ima e Keter, e assim por diante. Nós aprendemos sobre toda esta estrutura no mundo de Atzilut.




Se eu me torno semelhante a você, através disso eu realmente tenho que me corrigir em todos estes relacionamentos. Claro, isto é apenas até certo ponto e não ao nível do Gmar Tikkun (o fim da correção). À medida que eu faço isso eu me aproximo de você.

Existem 125 níveis entre uma pessoa e outra. Quando cada um alcança seu amigo ao máximo, ele atinge todo o sistema, porque o individual e o geral são iguais. É assim que nós avançamos.

A sabedoria da Cabalá nos ensina sobre o que está entre nós. Não sobre nós mesmos, mas sobre os laços que nos mantém juntos, os tipos de conexões entre nós. Isso é o principal. É por isso que, por exemplo, nós estudamos o que significa o início de um mês (Rosh Hodesh), e o que significa o início da semana, o fim da semana, o Sabbath ou os feriados. Estas são formas diferentes de conexão que existem nesta rede, de acordo com ações especiais que ocorrem neste sistema.

A rede funciona de acordo com seu objetivo. Cada um de nós é o desejo de receber. Este desejo não é nada, um boneco, o nível inanimado do inanimado: o pó do qual tudo foi criado.

O sistema desperta o pó e, gradualmente, revive-o, e então nós (os blocos de matéria-prima) começamos a nos desenvolver. Este sistema se desenvolve sozinho, fortalece e mantém tudo. Não há nada além dele. Nós vivemos neste sistema.

Por isso, diz-se que a Luz superior que habita neste sistema revive todo o mundo. Ela nos desperta de duas maneiras. Por um lado, ela desperta em nós a deficiência para nos conectar com os outros, pois, caso contrário, nós não receberemos a vitalidade suficiente. Afinal, a nossa vitalidade depende de nossa inclusão no sistema onde ocorrem diferentes processos de troca, assim como em nosso corpo, nos sistemas circulatório, linfático, nervoso e outros sistemas.

A vida é a conexão entre os elementos, a entrada e a saída de energia, o metabolismo. Na rede de conexões entre nós, a troca está no nível dos nossos desejos.

Portanto, nós devemos imaginar como podemos despertar o sistema por nós mesmos, não esperando que ele nos desperte “em seu tempo (Beito)”, de acordo com o plano, que geralmente tem efeitos desagradáveis ​​em nós.

Se nós pudermos despertar o sistema, nós vamos senti-lo como agradável, porque enquanto ele desperta, nós vamos começar a entendê-lo, a concordar com ele, a concordar com a idéia de que temos que doar, para estarmos unidos um com o outro, e sermos incorporados neste sistema. A lei geral do sistema é a lei da garantia mútua, a conexão mútua absoluta entre todas as partes. Esta é a lei de um corpo saudável, que está em harmonia, numa perfeita conexão global e integral.

É por isso que lemos O Livro do Zohar, que fala sobre este sistema. Os Cabalistas não nos dizem nada além disso. Não há nada mais pra falar do que isso. Nosso mundo é uma cópia oposta deste sistema, uma cópia totalmente corrupta. Isto significa que os laços parecem existir, mas nós não os vemos, nós não os estudamos corretamente e não sabemos como usá-los. Tudo é oposto.

A crise que é revelada hoje é, na verdade, a revelação da rede entre nós. Em grego, por exemplo, a palavra crise significa um ponto de virada, ou seja, correção e não corrupção. E isso é de fato uma correção.

Em hebraico, a palavra “crise” (Mashber) também se refere às “pedras de nascimento”, um lugar especial onde as mulheres em trabalho de parto costumavam sentar-se no passado. O RASHI escreveu sobre isso em seu comentário à Torá (Êxodo 1, 16).

Portanto, vamos ler O Livro do Zohar e eu espero que a rede entre nós seja revelada.

Da 2a parte da Lição Diária de Cabalá 02/10/11, O Zohar

fonte: A Crise É O Nascimento De Algo Novo

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Um Magnata Como Saco De Pancada

Um Magnata Como Saco De Pancada

O Que É Exigido De Nós?


Pergunta: O mundo já vê o colapso esperando por ele no futuro próximo. No entanto, com exceção de nós, ninguém está fazendo nada, e nada de bom está acontecendo.

Resposta: Se nós agíssemos corretamente, o mundo teria despertado do sonho. Eles não vão despertar, se nós não os despertarmos. Somente nós somos culpados pelo que está acontecendo. As pessoas são incapazes de recobrar seus sentidos sozinhas; elas despertam somente se você sacudí-las.

Isso interessa a todos, sem exceção, incluindo os líderes mundiais e especialistas. Alguns deles já têm uma faísca de entendimento. Eles percebem ao menos um pouco da situação real, mas ainda não mudam sua maneira de pensar, ainda não compreendem que eles são os únicos que devem mudar, e não o mundo. Nós costumávamos mudar o mundo egoisticamente, enquanto que agora é o homem que precisa mudar. Já há cientistas escrevendo sobre isso, mas suas palavras ainda são muito externas, visto que eles mesmos não entendem o que está por trás delas.

Assim, o nosso trabalho é necessário até que esses cientistas decidam vir assitir uma lição conosco.

Somente nós podemos “sacudir” a essência da humanidade. É por isso que eu não faço nenhuma reivindicação a ninguém. A criação de meios de comunicação que influenciem corretamente o ambiente também depende de nós. Tudo é colocado sobre os nossos ombros, e de ninguém mais.

Assim, olhando para o mundo, eu só aprendo como abordar este “bebê” e levar uma colher de comida à sua boca. Aqui tudo depende de nós.

Pergunta: Então o que é que nós não estamos fazendo?

Resposta: Nós não disseminamos. Como você influencia o mundo? Como você transmite a ele o que você recebe durante a aula? Nós não estamos fazendo o suficiente. Afinal, nos foi confiado o trabalho de correção: para nós nos organizar, organizar a rede de conexão entre nós, e para estendê-la sobre todos os nossos grupos ao redor do mundo. Nós temos uma centena de grupos e milhões de pessoas nos ouvindo sem estabelecer contato conosco.

Mas, por alguma razão nos falta a força e a sabedoria para construir corretamente a estrutura. Nós ainda não podemos apresentar a mensagem, de modo que ela atraia as pessoas e introduza o novo programa nelas. Elas não são culpadas de nada. Na verdade, elas estão prontas para absorver mais do que nós lhes damos.

Da 5 ª parte da Lição Diátia de Cabalá 23/09/11, “Um Mandamento”
Fonte: http://laitman.com.br/2011/10/o-que-e-exigido-de-nos/