quinta-feira, 31 de março de 2011

A Ciência Exterior É Limitada


Publicado em 30 / março / 2011 às 12:44

Dr. Michael LaitmanA ciência está se desenvolvendo e gradualmente se aproximando da Cabalá. Vamos esperar que, devido à crise que a ciência está atravessando atualmente, sejamos finalmente capazes de explicar a razão para isto e onde se encontra o limite da ciência exterior.

Nós temos que compreender que a ciência é baseada no que nós descobrimos em nosso desejo de receber prazer. Se este desejo egoísta se desenvolve de certa maneira, a ciência que descobrimos neste desejo se desenvolve da mesma forma.

Portanto, nós ainda temos que descobrir novas e avançadas formas de ciência. Nós iremos encontrar uma multiplicidade de fatos novos, mas não saberemos o que fazer com eles. Vamos descobrir uma infinidade de pequenos detalhes que só nos confundem.

Nossa capacidade de entender as conseqüências do conhecimento científico e classificá-los será extremamente pequena e vai cair drasticamente. Embora tenhamos novas descobertas, elas não serão boas para nós. Encontraremos fatos novos, mas não saberemos o que fazer com eles.

Isto é o que está acontecendo agora na educação e em outras áreas que se relacionam com as pessoas. Talvez a Cabalá consiga se aproximar das ciências externa e pelo menos explicar o motivo pelo qual isso está acontecendo.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 28/12/11, “A Sabedoria da Cabalá e a Filosofia”

Fonte: A Ciência Exterior É Limitada

terça-feira, 29 de março de 2011

Um Homem Sábio Enxerga À Frente


No caminho espiritual, nós passamos por fases de desenvolvimento e, ao mesmo tempo, por um desenvolvimento criativo. O mesmo ocorre no nosso mundo: o homem não vive só de pão.

Nós não alimentamos as crianças apenas para fortalecê-las, nem as apreciamos apenas pelo peso que ganham. Em vez disso, o fator mais crucial é o quanto ela se torna um ser humano: aquela que é inteligente, perceptiva, compreensiva, receptiva e orientada para resultados mais qualitativos do que quantitativos. Isto significa que a criança cresce. É uma pena se ela for privada disto.

É o mesmo na espiritualidade. Será realmente possível ser avaliado de acordo com o número de horas dedicadas ao estudo? Não, nós exigimos o crescimento qualitativo, para que nossos desejos e pensamentos se concentrem-se cada vez mais no princípio de “Israel, a Torá e o Criador são um” como a meta do nosso crescimento.

A natureza nos transmite um desenvolvimento dotado de um propósito e nos obriga a aprender a nos relacionar com tudo o que fazemos na vida de forma intencional. Isso significa que temos que definir para nós o que uma pessoa deve ser. Afinal, um homem sábio enxerga à frente. Se nós nos desenvolvemos intencionalmente, precisamos entender o que a natureza quer.

A natureza nos mostra a totalidade, a interligação, a integridade de todas as partes, um desenvolvimento constante. Do mesmo modo, nós também devemos distinguir os estágios correspondentes do nosso desenvolvimento, aceitando-os como desejável.

Hoje, a educação correta é necessária tanto para os pais quanto para os filhos. Nós temos que transmitir os princípios básicos a todos: o auto-aperfeiçoamento constante, visando atingir a unidade; a bondade qualitativa e quantitativa das conexões entre nós, surgindo naturalmente como resultado da associação, união, harmonia e homeostase com a natureza.

Se nós nos comportarmos desta maneira, e começarmos a ensinar isso à geração mais jovem, se nos aproximarmos continuamente da unidade e da compreensão mútua, até o que “amar ao próximo como a si mesmo” se torne uma norma, estaremos nos aproximando ainda mais da meta. Nossa educação terá um propósito.

A medida que nos desenvolvemos e passamos por estados que contrariam o nosso egoísmo, devemos entender que o fim da ação encontra-se em seu pensamento inicial. A natureza fixou o objetivo final: devemos nos unir mutuamente. E como não há outra saída, nós temos que educar a nós e a crescente geração com o método da união.

Caso contrário, ao invés de desejarmos ansiosamente uma fruta doce, ficaremos apenas cada vez mais imersos na amargura das fases anteriores do amadurecimento.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 24/03/11, Os Princípios da Educação Global

Fonte: Um Homem Sábio Enxerga À Frente

segunda-feira, 28 de março de 2011

Por Que Nós Precisamos De Dinheiro?


Dr. Michael LaitmanPergunta: Como o dinheiro se relaciona com a espiritualidade e como ele nos ajuda a avançar?

Resposta: Dinheiro (Kesef, em hebraico) é uma cobertura (Kisui) sobre o meu egoísmo. É uma força que permite-me cobrir o meu egoísmo, preenchê-lo ou usá-lo para a satisfazer os outros. O dinheiro me dá a oportunidade de trabalhar com o meu egoísmo – em seu benefício ou contra.

Portanto, no mundo todo o dinheiro tem de ser usado apenas em prol da conexão entre as pessoas. A pessoa deve deixar para si apenas o necessário para a vida e dar todo o excesso para a correção do mundo.

Na futura geração, no mundo corrigido, o dinheiro irá desaparecer. Eu vou receber tudo que preciso da sociedade; então, por que eu precisaria de dinheiro? Se o mundo inteiro for corrigido e as necessidades de cada pessoa forem fornecidas, e se ninguém precisar de satisfação excessiva, então para que o dinheiro? Não haverá nenhuma necessidade dele.

Ele será necessário para de alguma forma regular os processos de intercâmbio e transferência de uma empresa para outra e entre as fábricas, a fim de fornecer a todo o mundo e para atingir a forma corrigida e perfeita, mas isso não vai acontecer por meio de papel-moeda por muito tempo. Vamos ter de alguma forma que medir a conexão entre nós. Nós, de fato, avaliaremos isso pelo “dinheiro”, mas não será o mesmo dinheiro que está em circulação hoje, mas o grau de doação de uma pessoa a outra.

Se nós mudamos para doação, nós também precisamos de “dinheiro”. No entanto, ele adquire a forma de uma tela que é medida pela união que ela conduz.

“Quanto você pagou?”. A resposta é: conforme a união que surgiu! Entretanto, hoje o preço que eu pago é determinado por quanto eu receberei para mim mesmo ao separar-me dos outros, criando assim a separação entre nós.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 01/03/11,Lição sobre Dinheiro



Por Que Nós Precisamos De Dinheiro?

sexta-feira, 25 de março de 2011

Curso Gratuito de Cabala – Início 06 de Abril 2011

Curso Gratuito de Cabala – Início 06 de Abril 2011>

Amigos Do Meu Ponto No Coração


Publicado em 23 / março / 2011 às 11:03

Dr. Michael LaitmanPergunta: Uma parte de mim realmente quer ir à Convenção, mas outra parte se opõe tão fortemente a isso que eu não quero ver ninguém. O que devo fazer?

Resposta: Você tem que fazer sua livre escolha. Você deve entender que ambas as partes de você, como todos os pensamentos e desejos que despertam em nós a todo o momento, chegam até nós do Criador. Estas são as condições que são definidas para nós; não é o “eu” real.

Quem decide não é o meu corpo, que fica doente e não quer ir à Convenção, nem o meu humor. Nós agimos como um mecanismo, onde todos os sinais elétricos internos são controlados pela força superior de acordo com o programa que nos conduz a certo estado.

A vida, a morte e todos os estados intermediários são determinados de Cima e não há nada de acidental em nenhum deles. Portanto, em cada estado eu tenho que separar-me e olhar para este “mecanismo”, isto é, o meu corpo, seu humor, e tudo nele, de fora. O objetivo disto é ver que isso é o trabalho do Criador e compreender o que Ele quer me dar agora, e para qual estado Ele quer conduzir o meu “burro” (Hamor, burro em hebraico, significa Homer, matéria). Assim, eu entenderei como trabalhar com ele e não me identificarei com este “burro”.

Quanto mais vezes por dia a pessoa for capaz de separar-se de si mesma dessa forma e olhar para si de fora, como para um corpo onde certos tipos de forças são despertados, sem se identificar com isso, mas sim usá-lo como meio para atingir o objetivo, mais rápido ela alcançar o sucesso. Essa é também a forma como devemos tratar os amigos em todos os aspectos. Não olhe para os seus rostos ou personalidades, mas sim para seus desejos internos na forma pura, que não dependem de nada externo. Este é o amigo do meu ponto no coração.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 22/03/11, Prepração para a Convenção NÓS!


Fonte

Graduar-se Na Faculdade Com Doze Anos

Publicado em 21 / março / 2011 às 11:25

Dr. Michael LaitmanPergunta: O que exatamente a sabedoria da Cabalá dá às crianças que uma boa escola privada não consegue dar?

Resposta: A Cabalá desenvolve o ser humano. Ela lhe dá ferramentas que tornam sua vida fácil. Ela dá a possibilidade de perceber e aprender tudo de uma maneira fácil, porque revela habilidades nele que lhe permitem compreender tudo.

Ele não encontrará nenhuma dificuldade que o faria sentir incapaz de superá-las. Ele estará olhando tudo de cima, como algo que pode aprender. Ele não experimentará qualquer dificuldade em adquirir certo conhecimento.

Os estudos da Cabalá expandem as ferramentas de percepção da criança a um nível superior. Como resultado, ela não terá nenhum problema com as ciências comuns, como física, química ou biologia. Ela vai olhar para elas como uma ciência dos níveis inferiores da natureza: inanimado, vegetal e animal.

A Cabalá começa a desenvolver imediatamente o nível humano na criança.O resto dos níveis tornam-se incrivelmente fáceis para ela. Ela pode graduar-se na faculdade em dois a três anos, com a idade de 12 a 15 anos.

Até agora, nós apenas não estabelecemos essa meta. No entanto, nós podemos organizar um grupo e solicitar ao ministério da educação que lhes dê exames de qualificação. Deixe-os ver como são desenvolvidas essas crianças e como elas pensam de forma madura. Elas realmente merecem um diploma de acordo com seu nível humano.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá, 28/12/10, “A Sabedoria Cabalística e a Filosofia”

quinta-feira, 17 de março de 2011

620 Pontes De Mim A Você


A total liberdade de escolha que cada um de nós tem, com cada um sendo um pedaço do “Lego” multidimensional da criação, encontra-se em revelar a nossa conexão total com todos os outros na medida em que podemos tolerar isso. Cada pessoa se conecta com todos os outros com sua parte superior (Galgalta Eynaim) e sua parte inferior (AHP), e apenas um ponto permanece de si mesma em que deseja realizar a sua lealdade para com aqueles que estão acima ou abaixo dela.

Nós temos que passar por essa realização do nosso estado de forma gradual, através dos graus do desejo que desperta em nós, até experimentarmos toda a sua espessura (Aviut), em todas as suas formas. Assim, nós estamos continuamente revelando a possibilidade de uma nova e mais multifacetada conexão com as partes superiores e inferiores.

O espaço vazio que continuamente se torna revelado a nós na conexão com o superior ou com o inferior é o desejo que temos de corrigir. O desejo é sempre composto de 620 peças, e, portanto, sua correção é chamada de “cumprimento dos 620 mandamentos”, com a ajuda da Luz que corrige, que é chamada Torá.

È por isso que está escrito que a cada dia a pessoa deve cumprir “620 mandamentos” em virtude de se estudar a “Torá”. Isso significa que ela estuda como usar esses 620 desejos em prol da doação, a fim de unir-se inteiramente com todas as partes da criação, que são maiores ou menores em relação a ela.

É assim que nós alcançamos nosso estado – nós estamos nele desde o início, mas o revelamos por nós mesmos gradualmente. Nós recebemos a força para fazer isso do ambiente, ou seja, das “peças de Lego” com as quais estamos conectados – a partir das partes superiores de nossa alma, cujos AHPs conectam-se com nossos Galgalta Eynaims, ou a partir das partes inferiores, com cujos Galgalta Eynaims nós conectamos através do nosso AHP.

O Criador sempre nos dá a oportunidade de encontrar as forças para avançar nesta unidade “multidimensional”. É sempre possível encontrar um espaço vazio onde a Torá será revelada, a Luz e os 620 desejos que podemos corrigir, e através deles conectar-nos uns com os outros. É assim que todo este sistema é organizado.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 15/03/11, Escritos do Rabash

Fonte: 620 Pontes De Mim A Você