quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Acorde Do Sonho
Traduzido de Wake Up From The Dream
Autor: Rav Michael Laitman


O mundo espiritual não está numa dimensão diferente ou no céu entre as nuvens. Isto é algo que você encontra dentro da sua atitude com as outras pessoas, quando você vê que a sua desatenção quanto a elas é substituída pela atenção e pelo sentimento de que elas são importantes. Isto acontece porque você deseja alcançar a espiritualidade, e você começa a ver que elas são seus companheiros neste caminho.

Você então começa a se preocupar com elas e a cuidar delas justamente como você faria com alguém que é importante para você. Primeiro você faz isso egoisticamente, mas você gradualmente começa a sentir que você quer dar a eles.

Este é o momento em que a luz começa a agir, te fazendo sentir que existem qualidades dentro de você que você precisa corrigir. Você deseja tratar os outros com amor, e você também sente que somente a Luz pode realizar esta correção. Se você realmente quer que isso aconteça, então a Luz virá te corrigir.

No entanto, esta Luz funcionar apenas dentro da conexão entre as pessoas, transformando o ódio em amor e corrigindo a quebra que antes havia transformado amor em ódio. Dentro desta nova atitude com os outros, você começa a revelar o mundo espiritual que antes tinha sido perdido durante a quebra. Você percebe que a sua conexão com os outros é uma conexão de almas, dos seus desejos interiores, e dentro dela, você revela o Criador.

Tudo isso ocorre precisamente dentro desta rede de desejos que liga todos vocês. Eles criam um vaso (Kli), dentro do qual a sua vida espiritual se revela. Neste momento, a vida material se mostra ser apenas um sonho, como um mundo imaginado.

Profundamente dentro da conexão entre as pessoas, você revela a qualidade da outorga, e você percebe que ela é a única coisa que existe no mundo. Tudo mais era apenas uma fantasia, uma ocultação do mundo espiritual, a qual era necessária para que você o revelasse
MIRIAM NO PAÍS DAS CORES
por Larisa Novikova


Era uma vez uma menina chamada Miriam.
Miriam gostava de desenhar.
Ela desenhava sobre qualquer coisa que tivesse perto dela.
Num bloco de desenho, nos cadernos, em simples folhas de papel e até com giz de cor sobre a calçada.
“Miriam, o que você vai desenhar hoje?” As amigas perguntavam.
“Algo muito bonito e colorido”, Miriam respondia.
Qual é a primeira coisa que Miriam fazia de manhã?
Escovar os dentes, naturalmente. Mas imediatamente depois disso ela ia correndo para a mesa onde estavam cores, tintas e lápis de cor.
“Miriam querida, vem tomar seu café da manhã?” chamava sua mãe.
Miriam corria para sua mãe com alguns desenhos novos nas mãos.
De noite antes de ir dormir Miriam suplicava a mãe dela: “Por favor, mãezinha, só mais um último desenho”.
E quando acabava o desenho, ela ia dormir como prometeu à mãe dela.

Uma vez Miriam estava tão cansada que dormiu com os lápis de cor nas mãos.
Miriam dormiu e teve um sonho maravilhoso.
No sonho ela visitava o país das cores.
Lá ela encontrou cinco cores: vermelho, amarelo, verde, azul e branco.
As cores pareciam muito amigáveis.
Elas tinham um corpo arredondado, um par de mãos, um par de pernas e no rosto um grande sorriso.
As cores se chamavam vermelho, amarelo, verde, azul e branco, cada uma com seu jeito especial.

“Olá!” a cor vermelha falou para Miriam e lhe deu um pirulito vermelho.
A vermelha era sempre a primeira de todas: corajosa, alegre e boazinha.
E tudo que lhe pediam para fazer, ela fazia imediatamente com alegria.
“Que bom que você veio!” disse a cor amarela a Miriam, e lhe deu um docinho
amarelo.
A conversa com o amarelo foi muito agradável. Ele gostava de se aquecer com
a luz do sol e gostava de brincar na areia, gostava de comer frituras e regava
crisântemos no jardim com um grande regador amarelo.
“Espero que você se divirta visitando nosso país!” disse a Miriam a cor azul.
Ele lhe deu uma fita azul brilhante para o cabelo. Miriam a colocou
imediatamente na sua trança comprida. O azul era um tipo muito sensível. Ele gostava de escrever poemas, sentar-se por longas horas e observar o céu e o mar azul.

“Olha a grama do prado verde da nossa terra!” disse o verde e deu a Miriam uma maça verde e suculenta.
O verde tinha um gênio muito confortável. Ele gostava de tomar conta das plantas e dos animais.
E mais do que tudo ele gostava de montar na sua bicicleta verde.

“Bem-vinda à nossa terra mágica!” disse a cor branca à Miriam e lhe deu um
sorvete de baunilha gelado e doce.
A cor branca era mágica. De vez em quando ela sumia e aparecia novamente
do nada.
Ela gostava de coisas diferentes e sabia fazer mágicas com coelhos brancos e
pombos alvos como neve.

Cada uma das cores queria dar um desenho de presente à Miriam.
A cor vermelha foi a primeira que correu para escolher o pincel mais mágico.
“Desenho é uma coisa muito séria” avisou a cor amarela e começou a preparar
o tripé para desenhos.
“Para desenhar precisamos de inspiração!” gritou a cor azul, e se concentrou na sua imaginação.
“Façamos logo o desenho e depois colherei algumas flores para Miriam”, pensou o verde e começou logo a trabalhar.
E o branco simplesmente se misturou com o ar e sumiu.

Depois de todas as cores trabalharem bastante, chegou o grande momento, o momento da entrega do presente. O vermelho foi o primeiro que ofereceu seu desenho à Miriam. Mas quando Miriam olhou para o desenho, ela lembrou-a de um fogo queimando.
Quando o amarelo ofereceu seu desenho a Miriam, ela viu nele muito sol e areia.
“Isso se parece com um deserto seco onde não há uma “gota d água”, disse Miriam. “Não gostaria de pendurar uma imagem destas na parede”.
Chegou a vez do azul. Seu desenho era só um mar azul sem fim.
“No seu desenho não tem nem um pequeno pedaço de terra seca” surpreendeu-se Miriam.
No desenho do verde Miriam só viu uma floresta densa.
E no desenho do branco não consegui ver nada.
As cores se entristeceram muito.
Apesar de suas boas intenções eles não conseguiram agradar Miriam.
De repente Miriam teve uma idéia e ela disse com um grande sorriso: “Façam um só desenho! Todos vocês juntos num esforço conjunto!”
Vermelho queria executar a tarefa sozinho, mas entendeu que sem os seus amigos ele não pode pintar a grama, o mar azul.
As cores pegaram uma folha nova e começaram a desenhar. Cada cor fez sua parte: mar, areia e sol que aquece, um bosque de arvores com passarinhos cantando, coelhos pulando no campo. Uma casa pequena com um teto de telhas e do lado da casa um menino e uma menina brincando.
O amarelo pintou o sol, o campo de girassóis e a casa.
O verde pintou as árvores e a grama.
O azul pintou o céu, o mar e a bola com a qual as crianças brincavam.
Até mesmo o branco fez a sua parte e pintou nuvens no céu, uma cegonha sobre o teto da casa e a fumaça que saia da chaminé.
“Saiu uma pintura colorida e muito alegre. Nós queremos que essa pintura lhe alegre muito!” disseram todas as cores juntas e entregaram a pintura à Miriam.
Ao acordar, Miriam viu na parede uma pintura bonita com todas as cores.
Miriam gostou muito de olhar para essa pintura. Ela se lembrou que para desenhar uma pintura completa é preciso usar todas as cores juntas. E assim também com as pessoas que precisam umas das outras.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Páginas Diárias - 09-10-09

Páginas Diárias é uma coleção de extratos das aulas diárias do Rav Michael Laitman e Bnei Baruch traduzidas para o Português.

Sentindo uma Realidade Diferente

A nossa matéria é o desejo de receber, e ela não muda. A única questão é saber como nós a usamos. Nós podemos usá-la para tirar vantagem de outras pessoas, atrair até nós tudo que parece estar fora de nós, e então, como resultado dessa absorção interna, ver o mundo limitado descrito aos nossos olhos. Por outro lado, nós podemos sair de nós mesmos, com a finalidade de doar para aquilo que supostamente existe fora de nós. Eu digo "supostamente" porque, na verdade, não há nada "fora de nós." Tudo o que existe fora de nós só nos parece como se assim o fosse. Sinceramente, estes são os nossos vasos. A quebra que ocorreu em nossa consciência, em nosso entendimento, nos fez sentir como se eles existessem fora de nós.
Este exercício, onde nos parece que fora de nós existe o inaminado, vegetal, animado e humano, foi intencionalmente feito para nós em primeiro lugar. Para que fossemos capazes de alcançar a qualidade de doação. Se, ao invés de absorvermos deles e nos aproveitarmos deles, nós os tratássemos de modo oposto - com amor e doação -, seríamos capazes de alcançar a qualidade de doação, e sentiríamos uma realidade diferente, uma realidade verdadeira.

Aspirando Corretamente a Meta

Todo o nosso trabalho se resume em alcançar um estado onde a cada instante a coisa mais importante para nós fosse estar em doação, ou conquistar isso. Apesar de todos os eventos que atravessamos, devemos nos certificar a cada momento que a doação seja mais importante que nossas vidas comuns. Nós experimentamos a vida, participamos dela, fazemos tudo o que precisamos fazer, mas a qualidade de doação deve ser a minha prioridade, acima de tudo. E se uma pessoa está constantemente fazendo esforços para se aderir à tendência à doação, para agarrá-la, desejando que ela irá controlá-la, que ela preencherá a sua mente e coração; se ela está preocupado só com isso, apesar da confusão, da desconexão e do ofuscamento, isso indica que ela aspira à meta.
A fim de orientar a pessoa à meta, foi lhe dado uma série de meios. Em primeiro lugar, o grupo. Se ela sente que possui uma tendência a se conectar com eles, a fim de alcançar o objetivo, essa é uma das medidas que indica que ele está aspirando corretamente. Outro meio é o estudo - a pessoa deve se voltar ao estudo e desejar que ele a influencie, como o oxigênio. Ela deve sentir que precisa desta projeção da força de doação, porque esta realmente lhe dá o ar para respirar. E o último meio é a disseminação – a pessoa que aspira à meta sente a importância da doação e a necessidade de receber apoio de outras pessoas; e é por isso que ela dissemina e doa a elas. Aliás, eventualmente, ela doa por cima dos seus próprios vasos. O que é toda a humanidade senão os seus vasos?
Agora, observe como nós vivemos no ódio, no desrespeito, na exploração e na tentativa de destruir e matar nossos próprios vasos. Veja como ainda hoje estamos opostos à verdade.
No entanto, se a pessoa começa a organizar todas as coisas corretamente, eventualmente fora de todas as suas ações, sentimentos e discernimentos, toma forma dentro dela uma demanda interna para manter-se acima de si mesma. Ela quer que a qualidade de doação a oriente o tempo todo, a controle, e que ela só se importe com isso, constantemente. E então, depois de experimentar vários incidentes onde ela teve a oportunidade de se sustentar dessa forma, ela realmente penetra na qualidade de doação, e começa a se estabilizar interiormente.

Fonte: http://www.kabbalah.info/brazilkab/paginas-diarias-091009.htm

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Ciência, Cabala e a Percepção da Realidade

Descrição

Rav Michael Laitman, PhD usa um exemplo do filme ״What the Bleep Do We Know?!״(O que raios nós sabemos) para ilustrar uma diferença chave da abordagem da sabedoria da Cabala quando define nossa percepção, e tem um encontro com os cientistas do filme, para discutir a Cabala.
Transcrição
Ciência, Cabala e a Percepção da Realidade

Rav Laitman: Vocês viram aquele filme... como se chama? “O Que Nós Sabemos?” Ok, de forma simples, há oito cientistas internacionais...

Tudo começou quando vimos o filme “O Que Nós Sabemos?” – Nós e os membros da Academia Mundial de Cabala, juntos de Rav Michael Laitman, ao ver esse filme, ficamos surpresos com o quanto os cientistas modernos se aproximam à confirmação da visão Cabalista do Universo. Cientistas especializados em física quântica descobriram por conta própria a profundidade da matéria descrita por Cabalistas há mais de três mil anos. Nós decidimos ir encontrá-los.

Rav Laitman: E eles nos deram um exemplo muito bom, eles contam sobre um índio numa praia que olha para o oceano quando os barcos de Colombo começam a chegar, mas ele não vê os barcos. Por que ele não consegue vê-los? Porque ele não tem em sua mente o mesmo modelo, como uma grande casa que flutua no mar. Na verdade eles estão errados, porque o barco também não existe, ele só existe na mente de quem o imagina. Este mundo não existe!

O que eu quero dizer é que o que há de bom nesse exemplo é que se você não tem os vasos (recipientes), você não reconhece nada do que está lá fora. Como eu construo um vaso dentro de mim se eu não sei o que algo é fora de mim? Eu preciso que alguém me conte. Não há outra forma. É por isso que os Cabalistas e os sábios escrevem livros para vocês, para nós.

E, de acordo com esses livros, você começa a imaginar o que há lá fora. E dessa imaginação, você lentamente cria padrões e alguns tipos de formas na sua mente. É claro que elas não são corretas, mas lentamente, por ansiar, por desejo, você convida a luz que está construindo formas cada vez mais próximas ao que ela é. E então você começa a alcançar aquele ponto no qual você pode realmente ver. A luz é edificada dentro do vaso. Imagine que um homem das cavernas acabou de aparecer, agora mesmo, neste mundo, como você vê às vezes nos filmes. Ele está neste mundo, e ele está andando por aí, vendo tudo o que está acontecendo. Mas ele não seria capaz de ver nada. Nada! Então, esse índio pode passar através dessa parede? Sim, ele pode! Ele não a percebe, ela não está lá para ele. Para ele, não há nenhuma matéria e nenhuma forma arranjada na matéria. Simples assim. Se nós nos afastarmos do modo que costumamos ver, nós chegaremos ao verdadeiro ponto que os Cabalistas estão nos dizendo. Parece estranho para nós. E esses cientistas que estudam física quântica, por que eles chegaram a essa compreensão?

No nível mais profundo e sub-nuclear da nossa realidade, eu e você somos, literalmente, um.

Rav Laitman: Porque eles adentraram um mundo que tem regras estranhas. De repente, uma coisa pode estar em dois lugares. Ou o tempo e o espaço, ou o movimento, podem ter uma outra forma. E eles chegam ao mesmo pensamento: tudo depende de quem observa. E é por isso que, se você passa pela parede ou não, ela existe apenas quanto a mim, mas ela não existe por conta própria. E o que “quanto a mim” significa? Significa que, de acordo com meus vasos, ela será “sim” ou “não”. É apenas neste mundo que nascemos com cinco vasos e nos desenvolvemos de uma geração à próxima.

Então, uma criança nasce e imediatamente começa a se desenvolver de tal forma que ela está num ambiente e num mundo que gira junto dela. É ela que captura o mundo e ele se torna um fato para ela. Todo o resto, as formas, tudo, é imaterial, e é ela quem dá o significado através dos seus cinco sentidos. Todos estes cinco sentidos são a forma pela qual nós recebemos as coisas, e nós produzimos essas coisas de acordo com o que os sentidos fabricam.

Podemos alcançar a sabedoria da Cabala através da física quântica? Não. De outra forma, Abraão teria investigado a física quântica primeiro. Eles estão falando sobre amor e que é tudo um só mundo porque eles estão sentindo um movimento em direção a essa forma. Mas como você implementa isso? A física quântica não pode responder isso. Porque isso cabe à força superior.

Rav Laitman: Se nós quisermos realmente sentir interiormente o ponto no coração, o desejo de voltar à espiritualidade e senti-la, nós começaremos a aprender sobre a nossa situação aqui em cima, e essa é a Sabedoria da Cabala. Então nós aprendemos sobre nós estarmos aqui, quando, na verdade, nós já estamos neste estado, mas não sentimos isso. Mas através do querer, em nossa condição trancafiada, de acordar e sentir nossos verdadeiros estados, se aprendermos sobre a nossa verdadeira situação, nós atraímos, é como se atraíssemos a luz que está presente lá. Porque eu estou nesse mundo, nesse estado, mas eu não tenho consciência disso, mas se eu fizer todos os esforços para me tornar consciente disso, para ser desperto, meu desejo, meu impulso para fazer isso abre meus vasos adicionais, e daí então começamos a sentir a espiritualidade.

O que isto significa? Nós começamos a sentir como somos todos interconectados como um corpo, e através de cada um de nós segue-se a luz infinita, eternamente, sem nenhuma limitação. Todos os problemas que sentimos hoje no mundo só existem para forçar a humanidade a começar a voltar a elevar-se.

Fred Alan Wolf, Ph.D. Ph.D. em Física pela U.C.L.A., Físico, conferencista e escritor. Autor de onze livros incluindo “Matter into Feeling: A New Alchemy of Science” e “Taking the Quantum Leap”.

Wolf: Sabe, eu tenho estudado física, então eu aprendi algo sobre essa tecnologia, mas a Cabala como ciência é algo que nunca teria chegado até mim. Não me importo com o que você está fazendo, há algo especial no sentimento, no modo de pensar, de ver, que pode melhorar qualquer coisa, e eu não me importo se você é um judeu, um muçulmano, gentio, eu não me importo com o que você é, não me importa sua nacionalidade, não me importa a que religião você pertence, a Cabala vai ajudar a libertar a sua mente de quaisquer algemas de pensamento que te mantêm acomodado ou fechado num determinado modo de pensar. Agora, se estas palavras estão te despertando nesse exato momento, você sabe disso, mas se elas não estão te despertando nesse momento, então o que eu estou sugerindo para você é que você está dormindo.

Jeffrey Satinover, M.D. (Psiquiatria), M.S. (Física) Antigo presidente do depto. de Psicologia e Religião da Universidade de Harvard. Autor de sete livros incluindo “The Quantum Brain”.

Retirado do site:http://www.kabbalah.info/brazilkab/cabala_ciencia_realidade.htm

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Um Milagre Que Não Tem Fim - Por Michael Arshavsky


Num mágico e distante país, havia uma escola para mágicos. Como qualquer outra escola, havia estudantes e professores, tarefas e férias. No fim do ano, os mágicos principiantes demonstravam o que aprenderam.
Entre os estudantes desta escola, havia um menino chamado Artur, o Arbusto Verde. Seus amigos lhe deram este apelido após um dia na classe: ele transformou acidentalmente seu cabelo num pequeno arbusto verde e, por muito tempo, não conseguiu trazê-lo a sua aparência original.
Artur participou do show anual de mágica juntamente com outros estudantes. Você sabe qual o truque que ele preparou? Não, não foi uma cama voadora ou um bastão de doce que não tem fim. Artur inventou um tapete mágico. Tudo o que você devia fazer era ficar sobre o tapete, pular duas vezes com o seu pé esquerdo, dizer “Chick-truck”, e imediatamente um dos seus desejos seria concedido. Entretanto, como o Artur ainda era um principiante e ainda não possuía um verdadeiro poder mágico, principiante e ainda não possuía um verdadeiro poder mágico, a sua magia só funcionava por um minuto.
A fim de testar a sua nova invenção, Artur decidiu ir a uma pré-escola nas proximidades. Lá, ele convidou as crianças a ficarem sobre o tapete e fazerem seus pedidos. Todas as crianças correram para o tapete mágico, mas o pequeno Nick chegou primeiro. Ele era o menor da classe. Até mesmo as meninas eram mais altas do que ele. Nick ficou sobre o tapete, pulou duas vezes com o pé esquerdo, disse as palavras mágicas, “Chick-truck”, e gritou em voz alta, “Eu quero ser grande, maior do que todos!”.
Imediatamente, Nick começou a crescer. As crianças observaram-no espantadas. Primeiro, ele se ficou maior do que todos na classe, depois maior do que o Artur, depois maior que a sua professora, e, então, a sua cabeça tocou o teto. Porém, ele não levou em conta as suas roupas ao fazer o seu pedido, e elas ainda eram muito pequenas. Suas calças rasgaram, seguido de sua blusa, e até mesmo as tiras de suas sandálias se romperam e voaram em várias direções.
As meninas começaram a rir. Os meninos saíram gargalhando. Nem o professor pôde ajudar senão rir da cena. No entanto, o tempo da mágica terminou, e Nick retornou a sua altura original. Artur teve que soletrar umas palavras mágicas para restaurar suas roupas arruinadas.
A próxima a pisar sobre o tapete foi Jéssica. Dois saltos com o pé esquerdo, “Chick-truck!” e… a garota bloqueou. De repente, havia tantos desejos girando em sua cabeça. “Uma boneca! Não, uma barra de chocolate! Talvez um carrinho? Não, isto é para meninos. Um novo vestido! Não, minha mãe vai comprar o vestido para mim de qualquer maneira, e este irá desaparecer em um minuto. O que eu devo escolher?”
Então, o seu olhar vislumbrou uma prateleira cheia de bichos de pelúcia, e ela lembrou de que forma havia imaginado que todos os animais estavam vivos. Esta memória afastou todos os outros desejos e o tapete mágico começou a trazer à vida os animais, um por um.
A sala foi preenchida com o som de batidas de asas e gritos de aves voando no ar, batendo seus bicos nas janelas fechadas. Os gatos que voltaram à vida estavam miando e pulando para pegar os pássaros. Cães grandes e pequenos corriam atrás dos gatos, latindo alto, e ursinhos rolavam no chão, tentando derrubar um ao outro.
Enquanto as crianças se espremiam com medo em torno da professora, Artur correu e arrebentou a janela. As aves voaram para fora; os gatos pularam atrás das aves; os cães correram atrás dos gatos; e, os ursinhos rolaram para a rua rosnando com prazer. Em um minuto, todos os animais se transformaram novamente em brinquedos e, por um bom tempo, as crianças encontrarão seus bichos de pelúcia na rua.
Vários minutos se passaram antes que alguém se atravesse a pisar no tapete mágico. Então, de repente, um menino chamado Alex teve um pensamento. Ele se lembrou do seu amigo Pete, que tinha uma terrível dor de dente pela manhã. Pete nem pôde comer a maçã que ele trouxe de casa. Alex deu um passo à frente e subiu no tapete mágico. Dois pulos com o pé esquerdo, “Chick-truck, eu quero que a dor de dente do Pete desapareça”, ele disse.
Imediatamente, todos ouviram a risada alegre do Pete. “Obrigado, Alex!” exclamou. “Vamos dividir a minha maçã.” Então, para alívio da professora, as crianças foram chamadas na lanchonete, e a mágica terminou.
Artur, o Arbusto Verde, enrolou sua invenção e seguiu atrás das crianças. Ele sabia que num minuto a dor do Pete retornaria, e ele teria de achar um modo de confortá-lo. Mas, estava enganado! Para surpresa de Artur, Pete continuou a comer, ranger os dentes, e sorrir em voz alta para divertir seus amigos.
Artur passou muito tempo refletindo sobre esse milagre. Por que a mágica não acabou num minuto? Artur tinha criado o tapete, e ele certamente sabia quanto tempo a mágica duraria. Incapaz de encontrar o motivo, ele decidiu perguntar ao seu professor. O velho e sábio professor ouviu a história de Arthur com atenção e sorriu entusiasmado. Ele bateu gentilmente na cabeça de Artur enquanto pronunciava as palavras que permaneceriam com ele para sempre.
“Lembre-se, meu pequeno amigo”, ele disse. “A Mágica que é feita para outros NUNCA termina”.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Lógica Cabalista passo-a-passo:

1.O Criador e absolutamente benevolente.

2.Como resultado, Ele quer nos garantir prazer absoluto.

3. Prazer absoluto significa estar no Seu estado:
onisciência, onipotência, benevolência.

4.Portando, nós devemos vir a sentir que Seu estado é um estado absolutamente bom. Em outras palavras, nós temos que escolher por nosso próprio livre arbítrio.

5. Livre arbítrio pode apenas ser executado na condição em que o Criador não aplica força sobre nós, de modo que sejamos independente Dele.

6.Portanto, Ele ocultou e nos deu a existência neste mundo onde nós não sentimos o Criador tão vívido e tão tangível como nós sentimos os objetos físicos.

7.Sem senti-Lo como temível ou bom, mas de um estado completamente “neutro”, nós poderíamos decidir livremente que ser como Ele é absolutamente bom.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A coisa mais importante na vida

Um conto sobre o cultivo da árvore da vida.

Há uma jovem árvore crescendo em nossa quadra, a direita de nossa casa. Quando eu olho para ela, eu penso: "Você deve crescer ficar alta e forte,de modo que todos possam desfrutar em sua sombra."
Todo dia eu pego um balde e o encho com água, então, O trago para fora e molho a terra em torno da árvore.Um dia, enquando eu estava regando a árvore, um jovem rapaz se aproximou.
"O que você esta fazendo?" Ele perguntou.
Eu expliquei que estava ajudando a árvore crescer.
"Mas você não esta regando a árvore, você está regando o solo." o garoto exclamou surpreso. "Se você quer que a árvore beba, você deve despejar a água direto sobre ela!"
"Para que a árvore cresça, eu preciso dar água para suas raízes,"Eu respondi.
"Mas você não pode ao menos vê-la!"
"Isto é correto - as raízes estão escondidas no solo, mas eu sei que elas estão lá. Eu rego o solo de modo que a água possa alcançar as raízes. Se nós cultivarmos as raízes, nossa árvore crescerá grande e forte, e então todos na nossa quadra pode desfrutar de sua sombra."
O garoto não estava convencido:
"Mas como você sabe que as raízes estão no solo? Eu não posso vê-las, mas se o que você diz é verdade elas são as partes mais importantes da arvore!"
"Há livros dos sábios que nos fala sobre isto,"Eu respondi.
Enquanto o rapaz se afastava contemplando esta nova informação, um pensamento interessante veio a mente:
"E se eu for da mesma forma? E se a coisa mais importante da minha vida estiver escondida de mim, assim como as raízes desta árvore?"
Quando eu cheguei em casa, fui direto para o meu avô. Ele ouviu minhas idéias e sorriu:
"Você esta certo. Inicialmente nós não vemos ou sentimos a coisa mais importante da nossa vida. Mas existem sábios que nos conta sobre isto. Eles são chamados * Cabalistas, e nos seus livros eles explicam como nós devemos cultivar as raízes de nossa vida, de modo que possamo
s crescer adequadamente."
Eu pensei sobre o que ele dissera, e então desenhei um quadro e o presentiei.

*Cabalistas:
Um cabalista é uma pessoa comum, como qualquer outra pessoa, que não possui nenhuma habilidade, talento ou ocupação especial. Não tem que ter uma expressão de santidade no rosto. O cabalista é um investigador que estuda sua própria natureza utilizando um método preciso, provado e que resistiu a prova do tempo. Ao longo da história, os cabalistas têm estudado a essência de suas existências utilizando ferramentas simples que todos podemos usar hoje em dia: sentimentos, intelecto e coração.Em algum momento de sua vida, o cabalista tomou a decisão de procurar um caminho que lhe oferecesse respostas confiáveis para as perguntas que o pertubavam. Mediante um método de estudo preciso, pôde adquirir um sentido adicional, um sexto sentido, o sentido espiritual.O ser humano vai subindo desde o seu nível espiritual atual ao seu nível espiritual seguinte. Este movimento vai o levando de um Mundo Superior ao próximo. Os Mundos Superiores constituem as raízes, a partir das quais, se desenvolveu tudo que existe aqui, tudo que se encontra no nosso mundo, incluindo a nós mesmos.
O cabalista se encontra ao mesmo tempo no nosso mundo e nos mundos superiores. Esta capacidade é comum a todos os cabalistas. Eles recebem a informação real que nos circunda e percebem a realidade. Por isso podem estudá-la, se familiarizar com ela e transmití-la para nós. Nos propõe um novo método para conhecer a fonte de nossas vidas e nos conduzir à espiritualidade. Nos oferecem este conhecimento em livros escritos e numa linguagem especial. Lidos de certa forma especial, esses livros nos permitirão também descobrir a verdade por nós mesmos. Nos livros que escreveram, os cabalistas nos transmitem técnicas, baseadas em experiências pessoais. Desde suas amplas perspectivas, encontram a maneira de ajudar aos que vêm depois, a fim de que subam a mesma escada que eles. Este método se chama "A Sabedoria da Cabalá".

Fonte:Kabbalah for Children
http://www.kabbalah.info/engkab/life-love-family/kabbalah-children?p_options=3