quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

O Poder Invisível Do Pensamento



Pergunta: Os hábitos do comportamento egoísta se formaram na sociedade. As pessoas estão explorando umas as outras. Como você imagina superá-los? À custa de que velhos hábitos serão anulados e novos hábitos formados? Onde está essa força?

Resposta: Eu não tenho dúvida de que somente a educação direta e gradual, através de exemplos e vários exercícios de representação, provocará uma mudança na consciência do homem. Obviamente, isso deve ser realizado sem qualquer pressão, mas, pelo contrário, justamente ao se perceber sua necessidade e o benefício que ela traz.

Como conseqüência final, esta grande parcela da humanidade que começará a agir desta forma influenciará todo o sistema, todo o planeta. Quando muitas pessoas começam a pensar a mesma coisa, seus pensamentos afetam as demais. É uma força tremenda.

Vamos imaginar que em seu sistema de educação você consiga unir 100 mil pessoas (não existe nenhuma organização na Terra onde 100.000 pessoas estão ativamente envolvidas em algo novo ou especial). Desta maneira, você começará a derramar uma enorme força integral nesse sistema interno, na conexão inconsciente que existe entre todos os habitantes do planeta Terra. Esta força agirá de acordo com um objetivo particular, com formas pré-determinadas.

De repente, as pessoas começam a expressar algum interesse nisso. Elas vão procurá-lo, dirigir a ele. Elas não sabem de onde isso vem, porque surge em nós da mesma forma que vários pensamentos e desejos. De repente, todos, jovens e velhos, começam a sentir que isso está próximo deles, que eles precisam disso porque a interconexão interna existe praticamente entre todos.

Eu estou completamente aberto ao desenvolvimento e implementação deste conhecimento e educação integral. A coisa mais importante é começar.

Palestra sobre Educação Integral 12/12/11
Fonte: O Poder Invisível Do Pensamento

Infinito: O Topo Da Realização



O Criador é definido pelo conceito de “Um”, como é dito: “Um, Único e Unificado”. É assim que Ele se revela para nós. Quando os Cabalistas atingem a Luz do Infinito, o ponto mais alto que pudemos alcançar, eles descobrem Um conceito que inclui tudo, sem diferenças.

No princípio, tudo estava incluído neste conceito único: todos os seres criados, como uma única criação. Depois, a fim de dar aos seres criados um sentimento de existência, compreensão e realização de quem eles são e quem é o Criador, e para fazê-los apreciar o estado completo e eterno no qual existem, este conceito único foi dividido em inúmeros conceitos individuais que são opostos a Ele.

É assim que ocorre a descida do mundo do Infinito até este mundo, de acordo com os degraus da escada, através dos cinco mundos (Adam Kadmon, Atzilut, Beria, Yetzira e Assia). Dentro deles, ocorre um grande número de mudanças. Esta descida dos mundos continua até atingir o nosso mundo, onde estamos completamente separados da perfeição e até mesmo do sentimento de falta dela.

Mas é sobretudo devido a isso que começamos a alcançar a união, o Uno. É devido aos nossos esforços em corrigir o nosso ponto de vista do mundo, nossa percepção da realidade através dos nossos cinco sentidos e acima deles, o máximo possível imaginar a nós mesmos, e conectar tudo ao Único.

Nós não temos outro trabalho, exceto conectar tudo em Um conceito. Cada um conecta a sua percepção do mundo ao Um, e todo mundo conecta suas percepções em conjunto para que tudo se funda no Um. Este trabalho é aplicado principalmente no grupo, com a ajuda dos esforços do coletivo, que quer determinar o conceito deste Um acima de todas as diferenças entre eles.

Da 1ª parte Lição Diária de Cabalá 27/11/11, Shamati # 69
Fonte: Infinito: O Topo Da Realização

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Uma Desintegração Em Prol Da União


Baal HaSulam, “A Liberdade“: Veja, por exemplo, um talo de trigo que apodreceu no solo e chegou ao estado de semear muitos talos de trigo. Assim, o estado podre é considerado a “fonte”, o que significa que a essência do trigo arrancou sua forma anterior, a forma de trigo, e assumiu um novo discernimento, o de trigo podre, que é a semente chamada “fonte”, que não tem forma alguma.

Por que o talo de trigo do nível anterior não é considerado a “fonte?” Porque ele ainda possui sua própria forma e não é a raiz do próximo estado. A semente de trigo deve desintegrar-se, transformar-se em “pó”, o potencial do futuro estado, e assim será capaz de germinar como um novo broto. Portanto, é necessário o estado da desintegração no meio.



Pergunta: Qual é o propósito desta desintegração?

Resposta: Perder a forma anterior, a fim de assumir a próxima forma. Isto não pode acontecer de outra maneira. Desta maneira, Keter se transforma em Malchut, que nasce numa nova Keter, repetidamente.

Pergunta: A que pessoa deve aspirar neste trabalho: perder a forma atual ou adquirir uma nova?

Resposta: Acelerar o avanço, ou seja, aumentar a frequência das mudanças de estado. Cada vez eu devo lutar por uma nova forma. Deixe que o estágio de desintegração fique no caminho, eu não me importo. Eu entendo que ele é necessário.

Da mesma forma, nós precisamos dormir, como que desaparecendo na não existência. Não é uma pena perder essas horas de vida? No entanto, sabemos que sem dormir a confusão do dia anterior não vai ficar organizada em prateleiras e gavetas dentro de nossas cabeças. Todas as minhas experiências precisam passar por processamento, indexação e armazenamento. Só então estarei pronto para o novo trabalho e percepção.

Pergunta: Então, como você acelera a velocidade?

Resposta: Com a ajuda do ambiente, que forma o desejo correto em mim.

Pergunta: E a pessoa sempre precisa lutar pelo o próximo estado?

Resposta: A pessoa sempre precisa se esforçar pela união de Israel, a Torá e o Criador. Este é o próximo estado. A mesma união sempre, apenas num nível mais elevado, mais poderoso, mais “suculento”, de melhor qualidade: eu, o grupo e a força comum de doação, o Criador, em nós.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/11/11, “A Liberdade”

Fonte: Uma Desintegração Em Prol Da União

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Conselho Para Uma Pessoa Que Deseja Corrigir Sua Alma


Pergunta: Como uma pessoa pode usar o conceito do “amor dos amigos” de modo que ela avance em direção a ele mesmo quando não sente esse amor e conexão?

Resposta: Se você acha que deve avançar em direção ao amor dos amigos porque ao fazê-lo você está corrigindo a sua alma, então você sabe exatamente o que fazer.

No entanto, se você está num estado onde você não sente a necessidade de obter esse amor, você tem que procurar conselhos que o ajudarão a revelar a necessidade e a importância de alcançar o amor dos amigos. Esta é a única coisa que existe. Se “amar ao próximo como a si mesmo” é a principal regra da Torá, então, além dela não há mais nada para você cumprir. Todas as suas ações, na mente e no coração, devem ser dirigidas à obtenção de maior amor e conexão.

Parece uma coisa simples. Nós não sentimos o gosto por este trabalho, e não entendemos o que há de tão especial nele. Nós queremos estar envolvidos em atividades mais sérias, e não conseguimos o principal, o amor dos amigos.

No entanto, se eu percebo que a matéria da criação é o egoísmo e que a única maneira de trabalhar com ele é trabalhando na conexão entre eu e meus amigos, então a nossa conexão torna-se um campo. Se eu usá-lo corretamente, ele se torna um campo que é abençoado pelo Criador; senão, ele se torna um campo com ladrões e animais predadores à espreita.

Nós podemos sentir que isso não é sério ou importante e que existem objetivos muito mais elevados neste mundo. Somos convidados a amar uns aos outros, como se nos pedissem para ser bons filhos. No entanto, não há realmente nada além disso.

Da 1ª Parte da Lição Diária de Cabalá 14/12/11, Escritos do Rabash

Fonte: Conselho Para Uma Pessoa Que Deseja Corrigir Sua Alma

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O Controle Remoto Sobre O Mundo Superior



No Livro do Zohar, lemos sobre o sistema superior da mesma maneira que gostaríamos de ler sobre o projeto de algum sistema eletrônico ou mecânico.
Nós apenas lemos e nos tornamos conectados a ele, mas não sabemos como ele funciona.

Colocá-lo em movimento não é a mesma coisa que saber como ele funciona. É o mesmo que quando executamos vários sistemas e trabalhamos com eles, sem saber nada sobre seu projeto. Suponha que eu tenha um sistema na minha frente. Foi-me ensinado quais botões apertar e em que direção mover as alavancas, a fim de operá-lo. Quanto menos eu sei sobre a estrutura interna do sistema, melhor. Pelo menos, eu não vou ficar confuso.

De maneira semelhante, devemos saber como operar o sistema superior. Então agimos de acordo com o princípio de “por Suas ações O conhecemos”: com base em nossas ações, nós começamos a ver este sistema, entender, sentir e estabelecer uma conexão com ele. Nós somos apenas como um maquinista que começa a conhecer o caráter de sua máquina ao invés de alguma outra máquina e descobre as propriedades dos metais que ele usa para transformar formas diferentes. Ele sabe, ouve, sente, e até mesmo cheira os odores provenientes da máquina. Ele pode lamber um parte e dizer-lhe de que metal é feito apenas pelo sabor.

Assim, a partir das ações, começamos a aprender sobre o sistema. Primeiro, somos ensinados que “botões” pressionar, assim como nós ensinamos uma criança: “Olha, se você pressionar este botão, as luzes acendem. Se você ativar esta alavanca, o carro começa a se mover”. É assim que começamos a aprender sobre o mundo.

A mesma coisa acontece no mundo espiritual. Nós aprendemos sobre um sistema que é extremamente diversificado, multifacetado e complexo. Ele tem um número infinito de elementos e conexões, conectando todas as almas juntas em todas as situações, não só neste mundo, mas em todos os mundos superiores também.

Isto é algo que não somos capazes de imaginar. O sistema inteiro não pode ser correlacionado por nossas mentes, porque as conexões, dimensões e tudo o que existe lá está além do tempo, movimento, espaço e é mais rápido que a velocidade da luz.

Independentemente de tudo isso, nós ainda podemos colocar este sistema em movimento para que ele nos influencie. Nós não sabemos como ele funciona, mas podemos operá-lo. É assim que muitas vezes usamos a natureza. Por exemplo, há muitos remédios da “vovó” que são passados ​​de geração em geração. Sabemos como eles funcionam? Não, só sabemos que eles ajudam. Da mesma forma, os animais encontram uma erva necessária que pode curá-los. Eles não se confundem, ao contrário de nós, com nossas farmácias e drogas.

Assim, devemos saber o que vai ajudar. Precisamos “pressionar o botão” e obter uma resposta. Não é fácil. Eu não sei o que é explicado no Zohar, mas lendo-o juntamente com todos os outros, eu tenho uma oportunidade de despertar o sistema para que ele funcione em mim. Por outro lado, se eu não “pressionar o botão”, não vai funcionar em mim, mas ele irá influenciar toda a realidade em geral, toda a humanidade. Devo despertá-lo para que ele funcione em mim pessoalmente.

Assim, pela leitura do Livro do Zohar, nós “pressionamos o botão” para o sistema agir sobre nós pessoalmente: tanto no nosso grupo quanto no geral, porque lemos este livro em conjunto, bem como sobre cada um de nós individualmente. Vamos tentar colocar este sistema em movimento.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 28/11/11, O Zohar
Fonte: O Controle Remoto Sobre O Mundo Superior

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Nuances Da Teoria Da Dualidade



Nuances Da Teoria Da Dualidade
Publicado em 12 de dezembro de 2011 por souzapin

Baal HaSulam, “A Paz”: Eles acharam difícil aceitar a suposição da supervisão da Natureza… Em conseqüência, eles chegaram a uma segunda suposição, de que existem dois supervisores aqui: um cria e sustenta o bem, e o outro cria e sustenta o mau. Eles têm aprimorado muito esse método com evidências e provas ao longo do seu caminho.

A teoria da dualidade é uma etapa natural do desenvolvimento. A Natureza nos afeta de diferentes formas, e nós sentimos as coisas positivas e negativas nela. Sentimo-nos bem e mau e, naturalmente, dividimos a realidade em duas partes. Afinal, nós não temos outro sensor senão o desejo de receber.

Os cinco sentidos são tipos de sensores mecânicos cujas leituras não significam nada por si só. O desejo de desfrutar está por trás da visão, audição, paladar, olfato e tato. Ele exibe as características positivas (+) e negativas (-) dos dados que eu percebo. Esta é a única coisa que importa para mim, a única coisa que o meu desejo reconhece, o que é bom e ruim para mim.



Consequentemente, eu divido a realidade em duas partes: positiva e negativa. Isto é fortemente manifestado em crianças pequenas que evitam determinados lugares e coisas, mas gostam de outros. O homem também tem este estágio de desenvolvimento, onde ele distribui tudo entre duas forças. A própria natureza nos leva a isto porque nós vivemos através das sensações.

Esta teoria é muito simples, mas é importante entender que ela não é limitada pelas sensações individuais boas e más, mas as transfere para a natureza. Ela atribui as intenções correspondentes para a natureza às nossas custas. Desta forma, nós atribuímos à natureza certo poder, atitude e a intenção de nos ajudar ou prejudicar. Sem isso, ninguém poderia acreditar que a natureza tivesse uma intenção, um projeto ou um plano, mas ela é vista como algo inanimado, não mais do que isso.

No entanto, quando a natureza tem poder, já não é mais sem personalidade. Já não é um conjunto de leis fixas e impessoais determinadas pela interação de partículas elementares. Não, o poder da natureza é algo mais. Ele pode ser simples ou duplo.

Em geral, a dualidade é uma teoria muito lógica, porque tudo no mundo é baseado em dois opostos, um positivo e um negativo, começando com os elétrons e prótons na estrutura atômica. À primeira vista, os dois poderes realmente se opõem um ao outro, e tudo depende do equilíbrio de forças entre eles.

Isso levou o homem a criar a mitologia. Nós temos dotado a natureza com um desejo, um programa e um propósito, e isto se tornou um marco importante no caminho.

Da 4a parte da Lição Diária de Cabalá 02/12/11, “A Paz”

Fonte: Nuances Da Teoria Da Dualidade

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Convite Para O Casamento De Malchut

Convite Para O Casamento De Malchut

Retornando À Unidade Que Já Existe



Nós precisamos da influência da Luz que Corrige para fazer de nós um único desejo, um vaso. Como podemos atrair esta Luz de modo que ela brilhe sobre nós? Para isso, os Cabalistas têm descrito suas ações. Não faz diferença se essas ações estão diretamente conectadas a nós. O que importa é que despertamos a Luz. Por nossas intenções, nós despertamos o “Um, Único e Unificado” que existe.

Quando eu leio O Livro do Zohar, eu não sinto nada. O que é descrito lá está oculto de mim. Imaginar diferentes imagens é criar ídolos. Eu só sei uma coisa: O “Um”, o conceito que eu anseio, corrige os vasos quebrados, ou seja, os desejos que estão separados pelo egoísmo. Eu quero que ele corrija a separação. É sobre isso que eu penso, anseio e exijo.

Eu não me preocupo em compreender O Zohar, porque, como está escrito, “não é o sábio que aprende”. Isto é chamado de “estudo da Torá”. Afinal, a Torá, o método da correção (como está escrito: “Eu criei a inclinação ao mal e criei a Torá como tempero”), não é atingida pela mente. Eu corrijo o meu egoísmo e me conecto com os outros pelo poder do “Um”. Nesta coleção de desejos, eu descubro a nova realidade integral, o mundo superior.

Nós sabemos isso da experiência que cada um de nós tem após anos estudando a sabedoria da Cabalá. A mente não ajuda de forma alguma. Ocorre alguma mudança interna e eu começo a entender, sentir e conectar melhor as diferentes noções.

Assim, a fim de atrair a influência Daquele que irá me unir com toda a realidade, eu simplesmente tenho que ler sobre Suas ações. No entanto, eu me dirijo ao resultado da leitura, a influência da Luz que Corrige: ela me traz de volta ao estado do Um, de onde ela veio. Isto é o que importa.

Eu adiciono o grupo a isto. Eu adiciono a mim mesmo, o mundo inteiro e tudo o que eu percebo em minha realidade. Tudo tem que se conectar a noção do “Um, Único e Unificado”.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 27/11/11, O Zohar

Fonte: Retornando À Unidade Que Já Existe

Curso Gratuito De Cabalá Autêntica – Verão 2012

Curso Gratuito De Cabalá Autêntica – Verão 2012

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Crise Da Civilização Européia



Opinião: (Veniamin Popov, Diretor do Instituto de Negócios Estrangeiros do Estado de Moscou, de ng.ru): “O século XXI é marcado pela aceleração dos processos sócio-econômicos e políticos no mundo, sua crescente diversidade e complexidade. Cataclismos se tornaram tão frequentes que somos incapazes de avaliar a essência dos fenômenos e tirar conclusões.

“A crise da civilização ocidental é óbvia. Dois processos históricos estão chegando ao fim:

• o eurocentrismo do mundo está se desintegrando, as civilizações orientais estão se fazendo presente;
• os 200 anos da antiga civilização industrial estão chegando ao fim, e uma civilização integrada está nascendo.

“A necessidade de uma renovação sistemática da estratégia global é irreversível. Sua finalidade é a formação de uma nova forma de produção e consumo, que proporcione equilíbrio entre a natureza e a sociedade, supere o abismo entre ricos e pobres e forme uma verdadeira estrutura multi-polar no mundo com base no diálogo e parceria de países e civilizações.

“A Europa deu ao mundo a ciência, tecnologia, cultura, progresso, poder, liberdade e conforto. Mas a Europa de hoje está se degenerando. Para manter a sua subsistência, os europeus são obrigados a aceitar força de trabalho estrangeira, o que provoca conflitos interétnicos. A União Européia não foi capaz de elaborar uma política eficiente para incorporar os imigrantes na sociedade moderna.

“Os problemas econômico-financeiros tornaram-se o outro lado da crise do sistema da civilização ocidental. Eles foram causados pela ganância irrefreável de bancos e corporações, que continuaram forçando os países a viver além das suas possibilidades. O crescente fluxo de capital virtual saiu do controle da sociedade e se separou do movimento da economia real.

“A separação entre os muito ricos e os muito pobres tornou-se enorme. A aspiração em atingir o máximo de lucros aumenta a agressão, a ganância e o desejo de assumir o controle. Face à uma crescente falta de recursos, os círculos que governam as nações européias estão se tornando mais agressivos.

“A Revolução global da informação ameaça a cultura e a moral. A degradação moral, o colapso da união familiar, as uniões do mesmo sexo, a dependência de drogas, o alcoolismo, prostituição e pedofilia estão aumentando.

“A distância entre o governo e o público em geral, e o declínio da confiança política estão crescendo nos países Europeus.

“Como o domínio da civilização ocidental está chegando ao fim, um novo gigante está aparecendo na arena mundial: as civilizações asiáticas, onde mais da metade da população é de jovens com grande potencial humano e recursos naturais, que preferem o autoritarismo ‘benevolente’ ao pragmatismo moral”.

Fonte: A Crise Da Civilização Européia

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

A Alma Dobrada Do Universo


Pergunta: Eu não consigo ligar o relacionamento entre nós com o que estamos lendo, de forma alguma. Parece que o material que estamos lendo está suspenso no ar e não tem nada a ver comigo. Como posso ligá-lo a mim?

Resposta: No momento, você não está sentindo nenhuma conexão com o material que está lendo, porque você não está conectado aos amigos, a nenhum deles. No momento que você começar a doar a alguém, você entenderá imediatamente o que significa um Partzuf (organismo espiritual), um Tzimtzum (restrição do desejo) e uma Masach (tela antiegoísta), como calcular com a intenção de doar, de que modo você está conectado com os outros através dos Partzufim espirituais, e que é referido por Ibur (concepção), Yenika (amamentação) e Mochin (maturidade).

Qual é o significado de gerar (criar) alguém? Eu gero minha atitude em relação a alguém. Quando eu gero todas as minhas atitudes para com todos os outros, isso significa que eu gero todos os Partzufim da minha Malchut, do meu desejo.

Eu gero todos os Partzufim de baixo para cima, de minha Malchut (desejo de receber) para Keter (desejo de doar) do mundo do Infinito. Esta subida é feita de dez Sefirot e eu tenho que gerar meus relacionamentos para com o mundo inteiro dentro delas.

Como eu posso sentir o mundo inteiro e todas as pessoas? É simples. Quanto mais perto eu chego do sistema espiritual, mais claramente eu descubro a rede de conexões diante de mim. Diz-se inclusive sobre nossos relacionamentos corporais que através de seis pessoas que conhecemos, nós podemos nos conectar com o resto do mundo. Ou seja, nós vemos que isso é possível.

No mundo espiritual, você sentirá como se todo mundo estivesse realmente ao seu lado. É difícil de entender, mas toda a humanidade está ao seu lado. Você irá se conectar com cada um, não indiretamente como em nosso mundo, onde descobrimos que através de seis pessoas nós podemos entrar em contato com todos, mas diretamente, com todo mundo.

Não é como o nosso corpo em que há certa ordem e um sistema de conexões. Doando a cada parte do corpo espiritual, eu me conecto com cada uma delas diretamente, do mesmo modo que um ponto numa folha de papel, dobrada várias vezes, é colado intimamente a todos os outros pontos. Eu me conecto com todos e dôo a todos, criando os Partzufim.

Atualmente, os astrofísicos estão descobrindo que o nosso universo existe nesta forma “dobrada”.

Da 3ª parte da Lição Diária de Cabalá 06/11/11, TES
Fonte: A Alma Dobrada Do Universo

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Apenas Um Desejo? Isso Não É Suficiente…


Pergunta: Como nós podemos explicar aos amigos que é impossível atingir sozinho a correção e que precisamos de um grupo?

Resposta: Isto é o que dizem as nossas fontes. Eu só tenho um vaso quebrado. Então, o que eu devo fazer com ele? Eu tenho que absorver os desejos dos meus amigos, a fim de atrair a Luz que Corrige.

Juntamente com os amigos nós elevamos uma oração comum, e como resultado, nós recebemos a força da correção. Eu não serei capaz de receber essa força se estiver sozinho. Pelo menos dez pessoas são necessárias para atingir esse objetivo. Somente então começaremos a nos conectar e construir o vaso comum entre nós.

Parece que nós estamos juntos agora, mas, na verdade, não é assim. Portanto, como podemos nos unir? Para isso, nós ativamos a força da oração mútua. Ninguém age por conta própria. O desejo comum de nos corrigir nos conecta, e nele queremos revelar a força especial que habitará entre nós, para revelar a Luz, o Criador. Quando Ele for revelado, cada um de nós desaparecerá como uma entidade isolada e surgirá um desejo preenchido com uma única Luz.



Eu posso revelar sozinho a força de doação? O que ou a quem serei capaz de doar? Eu simplesmente devo ter alguém lá também. O meu ponto no coração (•) é o meu primeiro impulso para a correção, em outras palavras, para me conectar com alguém. Isso significa que eu tenho que absorver o seu desejo. Então, eu tenho dois desejos: um desejo de me afastar do egoísmo e um desejo de me aproximar da doação.



Portanto, eu tenho que receber o desejo espiritual do meu amigo e anexá-lo ao meu. Sem isso, eu realmente não desejarei doar. Esta é a única maneira de aumentar o MAN, o pedido de correção.

“A quantidade mínima são dois”, mas, na verdade, dois não são suficientes. Quanto mais amigos houver em torno de mim, mais chances eu terei de ser impressionado, de anexar os seus poderes a mim e exigir a correção. Com isso, eu exijo particularmente a conexão com eles. Eu forneço o “território” onde a conexão será realizada, meus desejos sobre o que precisa acontecer aqui e nossa força comum. Em suma, eu tenho que preparar o mais corretamente possível o “molde”. Isso pode ser feito apenas em conjunto. Todo o nosso trabalho ocorre no grupo.

Além disso, as mulheres também apoiam este grupo, e a sociedade humana o rodeia externamente. Estes fatores também têm um efeito positivo ou negativo em nos empurrar para a conexão.



Pergunta: O que a pessoa sente quando a Luz preenche o seu desejo?

Resposta: Um dos pontos sou eu. Todos juntos somos nós. A parte amarela no desenho simboliza nossa conexão e a cor vermelha simboliza a força superior, o Criador. Nós temos que unir Israel, a Torá e o Criador em um, e isso tem que ser revelado em nosso sentimento. O Criador é a força superior, a fonte. A Torá é a união, o vaso. E nós somos as partes se movendo para a união.



Vamos esperar que consigamos isso.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 15/11/11, “A Arvut (Garantia Mútua)”

Fonte: Apenas Um Desejo? Isso Não É Suficiente…

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Um Mundo Estruturado A Meu Pedido


Os mundos superiores estão nos mostrando um modelo, e nós devemos nos tornar semelhantes a ele. A nossa conexão é a qualidade que somos capazes de atingir a fim de corresponder à Luz. Quando uma pessoa se conecta com outras, com sua doação ela constrói de si mesma um Partzuf espiritual a partir das dez Sefirot.

A doação não pode existir em qualquer outra forma exceto as dez Sefirot. Quando ela assume a forma correta, ela se manifesta como um Partzuf espiritual, cuja altura podemos medir de acordo com os degraus da escada espiritual nos mundos superiores.

Acontece que nós podemos medir a altura de uma alma, ou seja, as conexões dos desejos separados, e entender o poder que atingimos através disso em relação à toda a alma comum. No final, o desejo criado pelo Criador permanece, mas adquire a forma das Sefirot, as fontes de iluminação que chegam a mim de todos os mundos, por meio das quais passa a Luz simples do mundo do Infinito.

O Criador coloca o sistema de mundos na minha frente, e ele serve como uma fonte de Luz que está sempre pronta para me influenciar, isso é, afetar o meu desejo se eu o preparei para o uso. A Luz está num estado de repouso absoluto, e a forma como ela vai me afetar só depende do meu desejo. Não há mudanças na Luz. Todas as mudanças ocorrem apenas no meu desejo, que eu sou capaz de mudar à medida que trabalho na conexão no grupo.

Afinal, a conexão de um grupo é o verdadeiro desejo que desperta a Luz, forçando-a a brilhar e nos direcionar à doação, à conexão com o outro. Não há outro desejo exceto aquele que existe dentro do grupo e é direcionado para a união. Só este tipo de desejo pode atrair a Luz, porque eles têm a mesma natureza. Nenhum dos outros desejos estão sujeitos a correção, e eles são egoístas.

O único desejo que conta é o desejo de se unir com o amigo, o grupo, quando a pessoa realmente se eleva acima do seu corpo físico e deseja se conectar acima dele, “em sua cabeça”, colocando esta aspiração pela conexão acima de todos os seus objetivos particulares. Apenas neste nível é que a Luz chega até a pessoa através de todas as Sefirot e corrige o seu desejo, conectando o seu desejo particular ao desejo comum.

Desta forma, nós corrigimos a quebra e revelamos o vaso de nossa alma e a Luz que o preenche em nossa conexão. Então, a pessoa vê que os mundos não existem por si mesmos, fora do homem. Tudo isto só existe em potencial e é realizado apenas na prática, quando queremos nos conectar. Então, conforme a força, altura e natureza dessa conexão, nós revelamos a Luz superior que está sempre pronta. Isto significa que o sistema dos mundos está sendo revelado a nós.

Este sistema de mundos não existe sem o nosso apelo. Ele está totalmente no mundo do Infinito, no Pensamento da Criação de agradar aos seres criados. Somente no momento exato em que surge o desejo, que exige ser corrigido com o propóstio da conexão, é que o sistema de ocultação começa a agir em relação a este desejo, adequando-o exatamente de acordo com sua altura e natureza. A Luz influencia o desejo a partir deste sistema e o corrige.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 14/11/11, Shamati #68
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Como Nós Nos Protegemos Da Natureza?


Nós temos algo a dizer para as pessoas que querem ouvir explicações. Vamos jogar nossas cartas na mesa e avaliar de forma realista a situação. Em primeiro lugar, nós somos movidos pela natureza e existimos em seu sistema. Vocês podem ver por si mesmos que, apesar de todas as nossas tentativas vãs, nós não controlamos o mundo. Ele é dirigido por um determinado programa que age conforme certas forças. No final, nós estamos sob seu controle.

Em segundo lugar, ao nos mover desta forma, não sabemos onde vamos acabar. Portanto, como nós deciframos o programa do nosso desenvolvimento? Como podemos controlá-lo? Talvez o suavizando um pouco? Por exemplo, hoje os líderes europeus não são capazes de adoçar a pílula amarga prescrita para a zona do Euro. Eles já estão inclinados a considerar todo este mercado comum como um erro. No entanto, de que erro nós podemos falar se ele faz parte do programa? O que aconteceu, aconteceu, e nada pode ser feito sobre isso. É tolice lamentar o passado.

O homem é criado de tal forma que antes que ele possa realmente participar de uma força operacional, ele é incapaz de compreender que, em vez de representar a função, ele representa o resultado, a ação. Assim, a humanidade está descobrindo a sua impotência devido a problemas reais. Mas o verdadeiro colapso ainda não começou. A crise tem várias camadas, e sua principal característica não é nem a dívida irrecuperável ​​nem o desemprego.

Num futuro próximo (talvez em um ou dois anos a partir de agora, se o processo se acelerar), nós veremos que o mundo não poderá continuar a existir. Catástrofes climáticas, problemas econômicos e industriais vão nos colocar à beira de um precipício. Nações não conseguirão controlar o grande número de desempregados. Nós simplesmente não temos um sistema capaz de suportar algo do tipo. Depois, os desastres forçarão as pessoas a nos ouvir.

Em terceiro lugar, nós devemos nos perguntar por que a evolução nos sujeitou a tais choques poderosos? Em nossas condições atuais, diferentes tipos de nível vegetal e animal da natureza estão simplesmente se extinguindo, como os dinossauros. Talvez por isso nós também vamos desaparecer da face da terra sob a lâmina da guilhotina?

Neste caso, não temos outra solução, exceto encontrar uma terceira força que trabalhará contra a natureza, em outras palavras, contra o Criador. Não importa como nós a chamemos. Os filmes de Hollywood também estão representando ameaças globais, mas na forma de um asteróide voando em direção à Terra, pronto para nos destruir em questão de segundos.

Como regra geral, os protagonistas dos filmes conseguem salvar a humanidade. Nós também precisamos nos voltar para a humanidade com um pedido de proteção. Nós temos que encontrar a força protetora para resistir à natureza, que está nos levando à morte. Nós fazemos parte do seu programa, e se a “natureza cega” planejou acabar conosco através de uma série de cataclismos, como é que nós encontraremos uma força alternativa para o desenvolvimento? Como podemos mudar o programa?

Primeiro, nós precisamos nos elevar a um novo nível, adquirir sabedoria e entender o que implica o programa comum. Isso nos leva à quarta etapa, quando finalmente devemos perceber que a nossa essência, o desejo egoísta, é a fonte de todos os desastres. Se não fosse o ego, não estaríamos destruindo a sociedade humana, a instituição familiar, o sistema educativo, as relações entre pessoas, países e religiões; não estaríamos criando barreiras artificiais que nos separam e no final só levam à destruição mútua.

Quando nós percebermos o mal, pensaremos sobre o que chamamos de bem. Então, nós aprenderemos com a natureza, onde o mecanismo integrado de união e reciprocidade opera. Nós somos capazes de imaginar isso e observar com nossos próprios olhos. Então, o que nos falta? Apenas a capacidade de subir acima da nossa essência.

Será que nós seremos capazes de mudar o curso do nosso desenvolvimento se subirmos acima de nós mesmos, ou a natureza ainda é mais forte do que nós? Não, ela não é mais forte. Por que não? Porque a natureza nos controla através do nosso egoísmo, mas se nos apoiarmos e fortalecermos mutuamente, se construirmos um sistema comum e quisermos unir, não importa o quê, as forças da natureza nos desenvolverão no bom caminho.

Na verdade, o nosso egoísmo não quer mais continuar a crescer, porque o crescimento só lhe causa mais problemas. Finalmente, nós podemos adquirir a oportunidade de controlá-lo e, além disso, usá-lo para avançar no bom caminho, mas somente se aprendermos a usá-lo para a união. A essência de todo o mal é que nós nos desenvolvemos ferindo um ao outro, enquanto a essência da bondade é desenvolver-se, unindo-se com os outros.

Impulsionada pela necessidade, a humanidade tem que mudar completamente a sua atitude perante a vida, o ambiente, a sociedade, a criação dos filhos e a educação. Nós precisamos construir tudo a nossa volta de uma maneira que nos permita estar rodeado de ternura, como as crianças. Nós tentamos colocar as crianças numa sociedade exemplar, para que elas aprendam a se comportar bem, a se importar consigo mesmas e os outros, e assim por diante. Eu gostaria de colocar meu filho na melhor creche, deixá-lo aprender reciprocidade, línguas, e que ele fosse uma boa criança.

A própria evolução implantou a atitude dos pais em nós, que nos permite compreender como tratar os outros. Não é por acaso que fomos divididos em gêneros masculino e feminino, que juntos criam a posteridade, o grau seguinte. Isso nos permite ver como construir um ambiente adequado para nós mesmos. Nosso cuidado natural pelos filhos e netos nos empurra para a mesma coisa. É por isso que hoje temos que criar uma creche universal para todos. Quem quer ser um professor é bem-vindo.

De modo geral, o único problema da humanidade é educação. Para ser mais preciso, o problema é entender que este é o principal problema. É por isso que nós explicaremos ao mundo que o poder que precisa ser despertado já está dentro de nós, está na união entre nós.

A ciência confirma que, quando as pessoas se reúnem e se unem, elas geram um novo poder, especial integrado que existe por conta própria. Por exemplo, esse poder une uma nação através da manutenção de uma abordagem, caráter e potencial comum nas pessoas. O poder de união que aparece através de anos de vida e interação mútua não vem do Alto, mas existe entre elas de acordo com a forma específica de sua união.

Da mesma forma, quando nos unirmos hoje, nós geraremos este novo poder integrado da união do mundo, que se tornará a nossa proteção, mais poderoso do que a natureza, o clima, a ecologia, ou qualquer outra coisa. Afinal, esse poder é muito maior; ele pertence ao nível humano, e o homem sobrepõe-se aos outros níveis da natureza. Por esta razão, este poder certamente nos ajudará a adoçar o nosso desenvolvimento, em vez de tremermos como coelhos que estão sendo levados para algum lugar desconhecido. Nós controlaremos o processo em ação.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 07/11/11, “Matan Torá (A Entrega da Torá)”

Fonte: " Como Nós Nos Protegemos Da Natureza?

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Perguntas Sobre Israel E O Desejo De Receber


Pergunta: Qual órgão do “corpo” da alma coletiva Israel se tornará? Ou ele é o embrião de Adão?

Resposta: Ele será sua cabeça, uma vez que “Isra-El” significa “Li Rosh” ou “minha cabeça”, como disse o Criador. Todas as pessoas no mundo que aspiram revelar o Criador pertencem a esta parte da alma coletiva.

Pergunta: Será que a criação da consciência da existência de desejos pazerosos expressos como desejo de doar e desejo de receber cria o egoísmo? Será que o egoísmo na sua forma extrema tem semelhança com a singularidade que, em analogia com o ”buraco negro” astrofísico, só recebe? Pode a fuga da jaula do egoísmo ser comparada à quebra do vaso, onde a quebra do egoísmo é a mudança do desejo de receber para o desejo oposto, ou seja, o desejo doar?

Será que a quebra do egoísmo e a combinação dos desejos de doar (expresso pelas almas individuais) desenvolve a criatura que tem o desejo de doar? Essa combinação pode ser comparada ao equivalente espiritual do big bang que criou o mundo material? Será que a criação do desejo de doar e do desejo de receber a quebra de uma “singularidade espiritual” é manifestada no nível humano da realidade como a quebra de uma singularidade material (também chamada de big bang)?

O propósito de nossas vidas em nossa realidade é conduzir a evolução de uma realidade espiritual em virtude de uma quebra intencional dos vasos do egoísmo (consciência desequilibrada do desejo de dar e receber) do indivíduo? A intenção deliberada do indivíduo de quebrar seu próprio vaso do egoísmo assemelha-se à intenção original do Criador criando esses desejos?

Resposta: Eu estou deixando suas perguntas, e minha resposta a todas elas é “sim!”

Fonte: Perguntas Sobre Israel E O Desejo De Receber

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O Orgulho Que Faz A Pessoa Bater Com A Cabeça Na Parede


Pergunta: Nós vemos exemplos terríveis de ódio e hostilidade na história. Que tipo de ódio nós temos que revelar a fim de nos unir acima dele e subir ao mundo espiritual?

Resposta: Nós não podemos avaliar o passado com suas catástrofes terríveis e guerras fratricidas. Os judeus lutaram entre si muito mais que com os romanos ou gregos, que os atacaram. É assim que ocorre a análise da quebra. O bem e o mal se fundem, os desejos se misturam com as intenções e todas as catástrofes e problemas acontecem na terra apenas para esclarecer tudo isso.

Isso faz parte da correção, embora vejamos quanto sangue foi derramado e quantas pessoas foram mortas ao longo da história da humanidade: bilhões! Guerras têm sido travadas constantemente em todos os lugares, pessoas têm infligido danos terríveis umas às outras! Mesmo agora, diariamente, disputas e argumentos constantes acontecem em todo o mundo, e tudo isso é o esclarecimento do desejo de receber prazer, que deve se revelar e chegar à conclusão que precisa de correção.

Como resultado, ele descobre que precisa corrigir a si mesmo e se tornar um único desejo comum. E quando ele compreende que é incapaz de fazer isso com sua próprias forças, ele começa a pensar: que tipo de força pode me ajudar com isso?

Num primeiro momento, a pessoa, por ingenuidade, tenta corrigir tudo com suas próprias forças, e isso leva muito esforço e tempo. Independentemente do quanto lhe seja explicado que não é ela quem faz as correções, isso não ajuda. A pessoa tem que se desesperar e bater com a cabeça na parede mil vezes para finalmente dizer: “Ah! Agora eu entendo que sou incapaz de fazer isso sozinha! Eu preciso de uma força externa, o Criador, a Luz que Corrige!”.

Agora a pessoa entende e sente interiormente, no desejo que ela esclareceu após bater a cabeça dez vezes contra a parede, que a redenção só virá de fora. Então, ela começa a trabalhar neste sentido e buscar a Luz da Correção.

Mas primeiro ela procura a Luz sozinha, batendo a cabeça dez vezes mais, até que, de repente, percebe que a Luz é revelada somente na conexão com os outros.

Nós temos que passar por tudo isso. Não há nada que nós possamos fazer em relação a isso.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 03/11/11, O Zohar

Categoria: Lição Diária de Cabalá, Perguntas e Respostas, Trabalho em Grupo, Trabalho Interno, Zohar

Fonte: O Orgulho Que Faz A Pessoa Bater Com A Cabeça Na Parede

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O Instituto De Pesquisas ARI Dirige-se Aos Formadores De Opiniões



Nos últimos dias, o Instituto de Pesquisas ARI, nossa filial, enviou cartas a todos os formadores de opinião que lidam com os problemas econômicos da crise. A intenção do Instituto ARI foi lembrar que a crise e a sua resolução não se fundamentam na política financeira e econômica, mas sim numa dependência cada vez mais forte de toda a humanidade. Nós somos incapazes de influenciar essa crescente interconexão. A única solução é educar as pessoas, apoiar esta rede “involuntária” de conexão, vê-la como uma oportunidade para nossa prosperidade futura, e ensinar o público sobre o comportamento integral.

A carta é apresentada abaixo.

Prezados Senhores,

As ramificações da escalada global da crise financeira minam a estabilidade econômica e social, e até questionam a sustentabilidade de governo em muitos países. Muitos dos que perderam seus empregos e/ou suas poupanças estão começando a perder a fé em sua capacidade como líderes em proporcionar-lhes segurança financeira ou até mesmo soluções viáveis ​​para o futuro. No meio da incerteza global, a união exemplificada pelos vários movimentos de protesto consola temporariamente os insatisfeitos. Ao mesmo tempo, ela cria uma dinâmica perigosa que, sem pausa, levará à expansão e intensificação da agitação.

Além disso, a interdependência global e décadas de excesso econômico tornaram as soluções fiscais e monetárias convencionais ineficazes. Como resultado, a dívida nacional está implacavelmente inflada, prejudicando sua capacidade de continuar a oferecer soluções significativas para os desafios sociais e econômicos que enfrentamos.

Em tal realidade, as taxas de desemprego subirão drasticamente, levando a uma maior agitação social e protestos, que por sua vez representam uma ameaça real para a estabilidade dos países e de todos os sistemas internacionais (sociais, econômicos e políticos).

Para manter a estabilidade do governo, nós acreditamos que o desemprego deve ser tratado como uma questão que requer atenção imediata e específica. Nós também sugerimos que agora é necessaria uma ação corajosa, de modo a conter o ciclo de declínio em que nos encontramos. Para conseguir isso, nós propomos que um mecanismo de emergência nacional seja estabelecido, com os seguintes objetivos:

Integrar pessoas desempregadas numa estrutura contínua de estudo (a ser detalhada abaixo), que será considerada como “emprego”;
Previnir a exibição pública de ociosidade, amargura, e manifestações/protestos em massa;
Fornecer aos desempregados ferramentas para restituição da força de trabalho;
Conceder bolsas que cubram as necessidades básicas e uma vida digna, sujeitas à participação na estrutura de estudo;
Restabelecer a dignidade dos desempregados através da “atualização” do status social dos desempregados, de “párias” para pessoas que exerçem “aprimoramento” das suas habilidades sociais e profissionais;
Aumentar a empatia com o Estado e a coesão social, principalmente agora em tempos de crise.

O conteúdo, na estrutura do estudo [1] para os desempregados, incluirá entre outros tópicos:

Finanças pessoais. Isto permitirá a subsistência digna em virtude das possibilidades que a bolsa de estudos para desempregados permite.
Aprender a viver em condições de incerteza. Isso incluirá manter a solidez da união familiar, com ênfase especial na paternidade (ou maternidade), reforço e manutenção da solidez mental e emocional, e o desenvolvimento e aperfeiçoamento de habilidades sociais.
Educar as pessoas sobre as conseqüências das fortes conexões entre os indivíduos, empresas e países, como isso afeta as necessidades básicas das pessoas e a nossa realidade diária nos níveis nacional e internacional. Será esperado que cada pessoa perceba que na era global, todos nós (cidadãos comuns, ricos e poderosos, e formadores de opinião) estamos no mesmo barco.
Fornecer as habilidades sociais necessárias para uma existência sustentável num mundo interconectado: a solidariedade social, a consideração pelos outros e pelo meio ambiente, e o consumo equilibrado e racional.

Tal mecanismo de educação gerado pela crise aliviará a mente das pessoas, proporcionando assim ao governo tempo necessário para lidar com os desafios globais, e garantirá a estabilidade nacional e internacional.

Como uma organização educacional que coopera com organizações no mais alto nível, nós gostaríamos de uma oportunidade de consultá-lo, a fim de fornecer as ferramentas necessárias e o conhecimento para implementar o nosso plano.

Atenciosamente,

Instituto ARI



[1]Todo o conteúdo será ministrado de forma envolvente, através de um ambiente virtual, utilizando jogos, quizzes, atividades sociais e assim por diante.

Fonte: O Instituto De Pesquisas ARI Dirige-se Aos Formadores De Opiniões

Amor Não É Indulgência

Amor Não É Indulgência

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Perambular Na Névoa Ou Seguir O Fluxo?


Pergunta: Porque a lei da garantia mútua está oculta de nós? Por que os cientistas não conseguem descobri-la?

Resposta: Você desejaria colocar uma pessoa diante de fatos irrefutáveis: pense mal de seu vizinho e uma pedra cairá sobre você do céu; prejudique alguém e você receberá um aviso ameaçador do banco. Você quer ter uma resposta imediata a todas as suas ações: recompensa ou castigo. Isso seria uma lei da natureza, um fato indiscutível para você.

No entanto, a uma pessoa deve ter liberdade de escolha. Se nós agíssemos instintivamente não haveria problema. A natureza poderia nos pressionar para nos tornarmos um todo. É muito simples: se você me mostrar que eu perco por me desconectar dos outros, eu vou sorrir e ser agradável com todos. Eu vou construir relações de amizade, cuidar dos outros e me certificar que ninguém será tratado de forma injusta. Se fôssemos programados com responsabilidade mútua do Alto, nós ficaríamos felizes em desenvolver este programa.

Mas, na verdade, nós devemos chegar à garantia mútua por nossa livre escolha; nós temos que construir dentro do nível humano por conta própria. É por isso que a mensagem de unidade está oculta na névoa e nós estamos perdidos nela, privados de um senso de direção. No momento em que começamos a perceber e sentir-la, ela desaparece. Caso contrário, nós não seremos capazes de desenvolver o humano dentro de nós.

A névoa não é importante. Não importa se somos lentos ou inteligentes, desajeitados ou polidos. Nós só precisamos fazer uma coisa: criar um ambiente. Como uma criança construindo uma casinha com blocos, nós devemos construir um ambiente artificial como exemplo de quem gostaríamos de ser, se quiséssemos.

Se a pessoa fica ociosa, a Natureza vai obrigá-la indiretamente, através de golpes e sofrimentos. Mas os golpes também não forçarão o homem a renunciar à sua própria natureza, porque com isso a pessoa desce ao nível “animal” e constrói o ambiente de forma instintiva, a fim de sobreviver. Seria o modelo soviético de socialismo, com o Criador, ao invés da KGB, por trás. E você se tornaria um animal que vive em unidade com os outros animais do rebanho. Que tipo de criatura é essa? Será que nós podemos alcançar o nível do Criador assim?

Da 5ª parte da Lição Diária da Cabalá 12/10/11, “Paz no Mundo”

fonte: Perambular Na Névoa Ou Seguir O Fluxo?

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Nós Estamos Sendo Pressionados Pelo Sistema Superior


Nós fomos criados com qualidades que não nos permitem criar uma sociedade saudável e equilibrada. Não importa o quanto tentamos, nossa verdadeira essência nos nega essa oportunidade.

Mesmo que toda a humanidade queira realmente colocar as coisas em ordem por conta própria, o defeito inicial dentro de nós irá destruir todos os esforços. Nós podemos passar um milhão de anos em torno da idéia de união, mas não seremos capazes de realizá-la. Só a Luz superior pode fazer isso. Nossas próprias “iniciativas” só aumentarão os problemas.

Há sete bilhões como nós, e o nosso egoísmo vem crescendo ao longo da história. Nós nos tornamos finalmente um sistema “redondo”, que o nosso egoísmo uniu. Hoje, nós vemos os parafusos apertando este sistema. Nós o vemos se comprimir, tornar-se mais apertado, e revelar novas conexões entre nós.

Esta interconexão não se manifestou antes, mas agora ela está vindo à tona. Nós marcaremos o início desse processo no ano de 1995, apesar do Baal HaSulam ter escrito nos anos quarenta que o mundo tinha se tornado uma família.

Em breve virá o ano de 2012, e o sistema está se consolidando diante dos nossos olhos. Novos tópicos contínuos e recíprocos de conexões estão se concretizando. A reciprocidade é a garantia mútua, não importa como ela se manifeste, seja de forma positiva ou negativa.



Desta forma, a natureza nos obriga a unir, e ela vai continuar a agir em tempo hábil por meio do sofrimento. A questão é que tipo de pressão será necessária para nos dizer: “Chega, é hora de fazer alguma coisa com a sociedade”. Contudo, até agora, nós só estamos levemente presos no torno.

De uma forma ou de outra, somente a Luz superior que Corrige será capaz de nos dar a paz. Só ela irá revelar a interconexão adequada para nós e nos mudará, de modo que nós desejaremos nos unir ou, para ser mais preciso, aceitaremos o que já existe.

Afinal, nós estamos conectados, mas contra a nossa vontade. É daí que vem a crise. A crise mundial é a manifestação da distância entre o desejado e o real. A interconexão universal é um fato. Profissionais e pesquisadores testemunham isso, e o Baal HaSulam escreve sobre isso. Ela é real, mas indesejável. Só a Luz superior nos dará o desejo necessário. Nada mais ajudará o homem a mudar sua natureza.

Da 5ª parte da Lição D iária de Cabalá 18/10/11, “Paz no Mundo”
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segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Os Blocos De Construção Da Criação


O Livro do Zohar, Capítulo “Pekudei (Contas)“, Item 157: As águas sobem e descem nos tronos, iluminando de baixo para cima e de cima para baixo. Aqueles que descem escavam nas profundezas e as rompem. Aqueles que sobem entram por esses buracos nas pedras, na Masach de Peh de Rosh de ZA, subindo e preenchendo por sete dias, que são as sete Malchuts de Chazeh e acima.

O Zohar fala apenas da conexão dos desejos: como eles se juntam, quais combinações de conexões são criadas como resultado disso e que luzes são reveladas de acordo com a equivalência de forma entre as conexões dos desejos e da Luz, com a Luz sendo o atributo de doação que eles descobrem entre si.

À medida que você corrige o sistema geral e conecta diferentes desejos e seus grupos em conjunto, você anima o sistema. Você descobre que o atributo de doação (a Luz), a vitalidade, a vida, estão fluindo nele. Não há mais nada além disso. Fora deste sistema, nem o Criador nem a criatura existem; tudo está dentro dele. Ele nos parece quebrado porque é assim que nós o descobrimos dentro de nossos atributos não corrigidos. Isso é para que nós atinjamos, através da nossa conexão, seus atributos, tendências, partes, e como eles agem em conjunto.

Nós lidamos com “blocos de construção” vivos: você junta as partes separadas, elas se tornam vivas. Assim, gradualmente, à medida que você junta cada vez mais partes, você revive todo o sistema. Ele começa a agir e você descobre vários fenômenos nele.

Nós não temos outro trabalho. Agora, neste momento, nós nos aproximamos do trabalho prático de unir nossos desejos, nossos pensamentos. Eles se revelam diante de nós cada vez mais conectados, dia a dia. Assim, parece-nos que o mundo está confuso, mas somos nós que estamos confusos. Nós não entendemos que o mundo está se tornando mais conectado do que nós. É revelada uma ruptura entre nós, uma crise.

Nós devemos entender que essa ruptura está na nossa percepção. Nós temos que começar a nos conectar, unir nossos desejos. Os Cabalistas nos falam somente disso, de um único lugar que precisa ser corrigido: os laços entre nós.

Da 2ª parte da Lição Diária de Cabalá 10/10/11, O Zohar


Fonte: Os Blocos De Construção Da Criação

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Com Que Direito Você Ameaça O Rico?


Pergunta : Em Israel, um novo fenômeno está surgindo: ameaças dirigidas aos ricos. Pessoas os acusam de se tornarem ricos às custas da nação e exigem que eles devolvam o dinheiro…

Resposta: Suponha que eu nasci na China, numa família real, e você é o filho do meu jardineiro. Nós somos culpados disso? Não. Mas, enquanto isso, eu estou sendo preparado para a vida na alta sociedade, e você, para cortar a grama. Nós podemos, de alguma forma, nos comparar? Nós não sabemos todas as razões ocultas do porquê temos esse destino. Poderia ser que na encarnação anterior a situação fosse o contrário? A fim de chegar a conclusões, é preciso ver o quadro inteiro, que permanecerá oculto de nossos olhos até o fim da correção.

Algumas pessoas são bem sucedidas na vida, e outras recebem heranças de seus pais. Algumas fazem uma carreira na internet em sua juventude, enquanto eu e você não temos inteligência suficiente ou talvez a sorte de fazer isso. Isto significa que nós simplesmente não sabemos, não vemos onde tudo começa e termina.

As pessoas não se tornam simplesmente ricas. Algumas receberam dinheiro de uma herança, e para outras, as condições foram “arranjadas” pelo Alto, de acordo com seus esforços, habilidades e o plano geral.

Assim, se a pessoa é rica dentro de uma estrutura de leis e conforme as normas aceitas da sociedade, você não pode pedir-lhe seu dinheiro. Ela pagou seus impostos. Ela está limpa perante a sociedade. É verdade que após os impostos, ela mantém 5 milhões de dólares e você só mantém 500. Mas, com que direito você pretende confiscar sua propriedade, que é como ameaçar um estranho com uma faca num beco escuro?

E você também que chamar isso de “justiça”? Em que base?

Se você mostrar desprezo pelo rico e amaldiçoá-lo, é porque você está com ciúmes dele. Como você descreveria a justiça para si mesmo, se você estivesse no lugar dele? É semelhante aos Bolcheviques na Rússia, que confiscaram à força o dinheiro dos capitalistas.

Você precisa entender que “iniciativas” desse tipo vêm do desejo de destruir o país. Elas nunca vão construir, só conseguem destruir. A pessoa que chama isso de “justiça” está realmente trabalhando astuciosamente em detrimento de todos, e acima de tudo, em detrimento dos pobres. Desta forma não vamos conseguir nada.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 06/10/11, “Paz no Mundo”

Blog do Dr. Michael Laitman Com Que Direito Você Ameaça O Rico?

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Professor É Um Sistema Espiritual

O Professor É Um Sistema Espiritual

A Crise É O Nascimento De Algo Novo



Quando nós lemos O Livro do Zohar, temos que imaginar a rede de todas as pessoas no mundo e como esse sistema superior é revelado. Então, entenderemos que Aba ve Ima, YESHSUT e ZON, que O Zohar descreve, são os tipos de conexões entre nós.

Nós estamos num sistema que nos liga um com o outro. Nos laços entre nós há dez Sefirot. Dez Sefirot é todo um mundo: Zeir Anpin e Malchut são ZON, Hochma e Bina são os Aba ve Ima e YESHSHUT (Israel Saba ve Tvuna) superiores, Keter é Atik e Arich Anpin, metade superior e metade inferior.

Nós podemos dividir a conexão entre nós em cinco mundos ou cinco Sefirot: Keter, Hochma, Bina, Zeir Anpin, Malchut, ou em ZON, Aba ve Ima e Keter, e assim por diante. Nós aprendemos sobre toda esta estrutura no mundo de Atzilut.




Se eu me torno semelhante a você, através disso eu realmente tenho que me corrigir em todos estes relacionamentos. Claro, isto é apenas até certo ponto e não ao nível do Gmar Tikkun (o fim da correção). À medida que eu faço isso eu me aproximo de você.

Existem 125 níveis entre uma pessoa e outra. Quando cada um alcança seu amigo ao máximo, ele atinge todo o sistema, porque o individual e o geral são iguais. É assim que nós avançamos.

A sabedoria da Cabalá nos ensina sobre o que está entre nós. Não sobre nós mesmos, mas sobre os laços que nos mantém juntos, os tipos de conexões entre nós. Isso é o principal. É por isso que, por exemplo, nós estudamos o que significa o início de um mês (Rosh Hodesh), e o que significa o início da semana, o fim da semana, o Sabbath ou os feriados. Estas são formas diferentes de conexão que existem nesta rede, de acordo com ações especiais que ocorrem neste sistema.

A rede funciona de acordo com seu objetivo. Cada um de nós é o desejo de receber. Este desejo não é nada, um boneco, o nível inanimado do inanimado: o pó do qual tudo foi criado.

O sistema desperta o pó e, gradualmente, revive-o, e então nós (os blocos de matéria-prima) começamos a nos desenvolver. Este sistema se desenvolve sozinho, fortalece e mantém tudo. Não há nada além dele. Nós vivemos neste sistema.

Por isso, diz-se que a Luz superior que habita neste sistema revive todo o mundo. Ela nos desperta de duas maneiras. Por um lado, ela desperta em nós a deficiência para nos conectar com os outros, pois, caso contrário, nós não receberemos a vitalidade suficiente. Afinal, a nossa vitalidade depende de nossa inclusão no sistema onde ocorrem diferentes processos de troca, assim como em nosso corpo, nos sistemas circulatório, linfático, nervoso e outros sistemas.

A vida é a conexão entre os elementos, a entrada e a saída de energia, o metabolismo. Na rede de conexões entre nós, a troca está no nível dos nossos desejos.

Portanto, nós devemos imaginar como podemos despertar o sistema por nós mesmos, não esperando que ele nos desperte “em seu tempo (Beito)”, de acordo com o plano, que geralmente tem efeitos desagradáveis ​​em nós.

Se nós pudermos despertar o sistema, nós vamos senti-lo como agradável, porque enquanto ele desperta, nós vamos começar a entendê-lo, a concordar com ele, a concordar com a idéia de que temos que doar, para estarmos unidos um com o outro, e sermos incorporados neste sistema. A lei geral do sistema é a lei da garantia mútua, a conexão mútua absoluta entre todas as partes. Esta é a lei de um corpo saudável, que está em harmonia, numa perfeita conexão global e integral.

É por isso que lemos O Livro do Zohar, que fala sobre este sistema. Os Cabalistas não nos dizem nada além disso. Não há nada mais pra falar do que isso. Nosso mundo é uma cópia oposta deste sistema, uma cópia totalmente corrupta. Isto significa que os laços parecem existir, mas nós não os vemos, nós não os estudamos corretamente e não sabemos como usá-los. Tudo é oposto.

A crise que é revelada hoje é, na verdade, a revelação da rede entre nós. Em grego, por exemplo, a palavra crise significa um ponto de virada, ou seja, correção e não corrupção. E isso é de fato uma correção.

Em hebraico, a palavra “crise” (Mashber) também se refere às “pedras de nascimento”, um lugar especial onde as mulheres em trabalho de parto costumavam sentar-se no passado. O RASHI escreveu sobre isso em seu comentário à Torá (Êxodo 1, 16).

Portanto, vamos ler O Livro do Zohar e eu espero que a rede entre nós seja revelada.

Da 2a parte da Lição Diária de Cabalá 02/10/11, O Zohar

fonte: A Crise É O Nascimento De Algo Novo

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Um Magnata Como Saco De Pancada

Um Magnata Como Saco De Pancada

O Que É Exigido De Nós?


Pergunta: O mundo já vê o colapso esperando por ele no futuro próximo. No entanto, com exceção de nós, ninguém está fazendo nada, e nada de bom está acontecendo.

Resposta: Se nós agíssemos corretamente, o mundo teria despertado do sonho. Eles não vão despertar, se nós não os despertarmos. Somente nós somos culpados pelo que está acontecendo. As pessoas são incapazes de recobrar seus sentidos sozinhas; elas despertam somente se você sacudí-las.

Isso interessa a todos, sem exceção, incluindo os líderes mundiais e especialistas. Alguns deles já têm uma faísca de entendimento. Eles percebem ao menos um pouco da situação real, mas ainda não mudam sua maneira de pensar, ainda não compreendem que eles são os únicos que devem mudar, e não o mundo. Nós costumávamos mudar o mundo egoisticamente, enquanto que agora é o homem que precisa mudar. Já há cientistas escrevendo sobre isso, mas suas palavras ainda são muito externas, visto que eles mesmos não entendem o que está por trás delas.

Assim, o nosso trabalho é necessário até que esses cientistas decidam vir assitir uma lição conosco.

Somente nós podemos “sacudir” a essência da humanidade. É por isso que eu não faço nenhuma reivindicação a ninguém. A criação de meios de comunicação que influenciem corretamente o ambiente também depende de nós. Tudo é colocado sobre os nossos ombros, e de ninguém mais.

Assim, olhando para o mundo, eu só aprendo como abordar este “bebê” e levar uma colher de comida à sua boca. Aqui tudo depende de nós.

Pergunta: Então o que é que nós não estamos fazendo?

Resposta: Nós não disseminamos. Como você influencia o mundo? Como você transmite a ele o que você recebe durante a aula? Nós não estamos fazendo o suficiente. Afinal, nos foi confiado o trabalho de correção: para nós nos organizar, organizar a rede de conexão entre nós, e para estendê-la sobre todos os nossos grupos ao redor do mundo. Nós temos uma centena de grupos e milhões de pessoas nos ouvindo sem estabelecer contato conosco.

Mas, por alguma razão nos falta a força e a sabedoria para construir corretamente a estrutura. Nós ainda não podemos apresentar a mensagem, de modo que ela atraia as pessoas e introduza o novo programa nelas. Elas não são culpadas de nada. Na verdade, elas estão prontas para absorver mais do que nós lhes damos.

Da 5 ª parte da Lição Diátia de Cabalá 23/09/11, “Um Mandamento”
Fonte: http://laitman.com.br/2011/10/o-que-e-exigido-de-nos/

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Paciência É A Qualidade Mais Importante


A qualidade mais importante e necessária no caminho espiritual é a paciência, a disposição de sofrer, a confiança no sucesso. Ter paciência significa estar disposto a passar por todas as fases que me esperam no caminho, de modo que nem minhas sensações corporais atuais, nem minha razão, me distraiam ou definam a verdade para mim.

Desde o início eu aceito a fé nos sábios (Cabalistas) que já percorreram este caminho e me aconselham sobre como agir. Eu sigo suas instruções e as coloco em prática. Isto não é, de forma alguma, autodepreciação, como pode parecer à primeira vista para o leigo. É exatamente o oposto: desta forma eu tenho a intenção de alcançar tudo na sensação e na razão, em todas as fases do caminho.

Eu percebo que estou distante e devo atingir a proximidade, e acima desses dois estados eu sempre recebo um estado mais elevado, uma nova sensação e compreensão, e é assim que eu avanço. O resultado de toda essa oscilação para frente e para trás é o esclarecimento, que eu faço na sensação e na razão, alcançando um novo estado e agregando constantemente a ele.

Por outro lado, o processo que eu atravesso sempre envolve a submissão do meu ego. Eu me distancio e me sinto na escuridão e inutilidade. É aí que eu devo recolher o meu orgulho e dizer que me sinto tão distante, exatamente porque recebi a independência. Segue-se que eu posso estar orgulhoso de estar contra ele e carente do desejo, estar orgulhoso de estar distante do Criador. Na verdade, eu estou perdido e num mau estado, mas assim eu adquiro um novo desejo.

Agora eu começo a trabalhar neste novo desejo, me aproximo do Criador, e começo a preencher este período de distanciamento, confusão, escuridão e sensações desagradáveis ​​com a Luz e percepções, novas realizações que não são egoístas mas estão acima do ego. É assim que eu alcanço um novo nível.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 29/08/11, Shamati #121

Fonte: http://laitman.com.br/2011/09/a-paciencia-e-a-qualidade-mais-importante/

terça-feira, 27 de setembro de 2011

A União Européia Não Tem Futuro Em Seu Estado Atual



Opinião: (Michael Khazin, economista, do km.ru ): “A observação mais interessante parece ter sido apresentada por Jacek Rostowski, ministro financeiro da Polônia: “As elites européias, incluindo as elites alemãs, devem decidir se querem que o euro sobreviva – mesmo que a um preço elevado – ou não. Se não, nós devemos nos preparar para um desmantelamento controlado da zona do euro’. Ele acrescentou: ‘Nós temos uma escolha simples: a solidariedade ou o colapso da Europa’. A escolha é simples: ou a solidariedade ou o colapso do bloco do euro”.

“Ou a Alemanha (e apenas ela!) assume a responsabilidade pessoal de pagar todas as dívidas de todos os países da União Européia e mantém um padrão de vida em todos os países da União, ou o sistema começará a se desintegrar.

“A tentativa de anexar a Alemanha Oriental indica que não há recursos suficientes para elevar todos eles ao nível da Alemanha. Isso significa que o padrão de vida na Alemanha deve ser reduzido a fim de elevar o padrão de vida na periferia. Como tal decisão pode ser “vendida” para os cidadãos alemães, que terão que votar a favor disto?

“Obviamente, as histórias sobre ‘valores Europeus’ não cabem aqui: muito provavelmente, o fascismo ressuscitará na sombra do padrão de vida mais baixo, e substituirá a tolerância e o multiculturalismo. O interesse da Alemanha em expandir a União Européia protegeu o mercado. As leis internas da União Européia limitaram muito os mercados na união e os fechou à importação estrangeira. O principal fornecedor interno era a Alemanha.

“Nas condições atuais, é impossível produzir uma decisão sobre a unidade do bloco do euro, tanto pela política inter-alemã (…) quanto por razões financeiras. A Alemanha simplesmente não tem dinheiro suficiente para implementar este plano. Isso significa que a União Européia terá que abdicar do cenário político”.

Meu comentário: A União Européia (UE) tem uma saída, que pode parecer irrealista: continuar com as atividades normais, tal como agora, mas para a sobrevivência da União Européia, aplicar em todos os níveis o movimento pela unidade interna, a garantia mútua, a participação e a proximidade, e assemelhar-se às condições globais e integrais da natureza.

De fato, de qualquer modo nós somos obrigados, de acordo com o plano evolutivo, a adquirir essa forma. Então, vamos fazê-lo conscientemente, como resultado de nossa própria vontade, sem resistir à pressão, mas sim como resultado da constatação de que é o próximo estágio do nosso desenvolvimento. E se nós interiorizarmos isso, alcançaremos algo muito mais perfeito de uma forma fácil e rápida, e não sob pressã, através da miséria.

Todos os países do mundo enfrentam este desafio, embora na Europa isso seja particularmente relevante, pois todas as condições econômicas e sociais adequadas já existem na União Européia. Particularmente, a ligação interna entre as pessoas, removendo as barreiras entre todo e qualquer cidadão da União Européia, levará a Europa ao pleno florescer. Caso contrário, ela entrará em colapso, arrastando o mundo inteiro consigo. O ponto decisivo não tem a ver com a questão “se a UE deve ser desmantelada”, mas se “haverá paz ou guerra”.

Fonte: http://laitman.com.br/2011/09/a-uniao-europeia-nao-tem-futuro-em-seu-estado-atual/

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nem Superior Nem Inferior, Mas Igual Com Todos

Nem Superior Nem Inferior, Mas Igual Com Todos

A Realização da Alma: Aprender E Ensinar



O nosso corpo é constituído de partes diferentes, que são feitas e funcionam de maneira distinta. Quando olhamos para elas individualmente, é difícil entender como rins, pulmões, coração, fígado, cérebro, cinco sentidos, memória, e trato digestivo estão conectados uns com os outros.

Elas são completamente diferentes, e a principal coisa aqui é o programa comum que as conecta em um, e ajusta a velocidade e a função de cada parte, estabelece as conexões corretas entre elas e lhes permite trabalhar juntas numa harmonia única.

O programa que combina todas as partes do corpo é chamado de “vida”. Ele cria o nível mais elevado: a nossa consciência humana.

Nós precisamos interagir uns com os outros de acordo com o mesmo princípio. Há diferentes grupos e pessoas, e enquanto cada pessoa mantém suas características, a interconexão deve ocorrer acima da nossa individualidade. Nós queremos revelar o programa universal, que vai nos unir em um só. Desta forma, nós revelaremos a Luz do Infinito, que gera, sustenta e nos une. A percepção deste programa é a revelação do Criador.

Além do nosso corpo animal, nós sentimos que há uma pessoa vivendo em nós: um nível superior. Da mesma forma, quando nos unimos uns com os outros, nós revelamos o programa da nossa interconexão num nível superior, que é a revelação do Criador à criatura.

E mesmo que recebamos um forte impulso em direção a isto durante as convenções, nós podemos fazer um enorme trabalho de união nos grupos, e entre eles, durante os intervalos entre as convenções, a fim de levar esta mensagem, este exemplo ao mundo. Afinal, o mundo já está começando a experimentar esta necessidade de compreender a situação atual.

O Criador se revela entre nós no escuro. Ele usa isto para nos mostrar que nós carecemos Dele, desta forma nos dirigiríamos a Ele. Nós não podemos corrigir nossas vidas de outra forma. Ele evoca isto em nós durante a crise e o sentimento de desamparo, através de diferentes sensações desagradáveis. Caso contrário, como nós podemos, egoístas, aspirarmos a Ele? Nós não seremos capazes de revelá-Lo artificialmente, sem realmente precisarmos Dele.

Dia após dia, o mundo está mergulhando na escuridão e confusão, perdendo a esperança, a força e a orientação, mesmo em atividades triviais. Isto se reflete na vida das pessoas normais, fazendo com que a sensação de carência amadureça gradualmente nelas. No início, elas não sabem exatamente o que é que lhes falta, mas depois elas percebem que precisam de confiança no amanhã, esperança no futuro, uma garantia em relação às coisas que precisam hoje na vida normal.

Essas não são revelações filosóficas ou desenvolvimentos intelectuais teóricos. Essas não são coisas que são reveladas a nós, pessoas com o ponto no coração, acima de nossas vidas normais. Nós temos uma busca especial, uma busca inerente à Galgalta ve Eynaim, os vasos de doação, aqueles que querem penetrar a essência do programa que nos conecta, sentir a rede de nossa interconexão e alcançar as leis que operam entre nós . Mas nem todo mundo aspira a isto.

Uma pessoa normal só precisa entender como ela participa do processo, como resultado de sua necessidade por comida, para educar seus filhos, ter uma pensão, saúde e segurança, e pagar suas contas… É assim que ela se torna incluída no grande programa, diferente de nós. Ela precisa de coisas simples e familiares: ganhar a vida, ter televisão em casa, visitar websites conhecidos, ter e criar filhos…

Essas pessoas continuarão a viver da mesma maneira na etapa espiritual de seu desenvolvimento, mas com a intenção de participar no negócio comum, juntamente com todos os outros. Caso contrário, elas não serão capazes de prover a si mesmas. As células do corpo agem da mesma forma, recebendo um programa do cérebro.

Nós devemos explicar o que está acontecendo com as pessoas e ensinar-lhes as especificidades do comportamento no novo mundo, enquanto se desenvolvem e estudam entre nós. É por isso que cada um de nós deve compreender a responsabilidade que está carregando. De forma prática, esta é a realização de sua alma.

Da 7a Lição na Convenção de Toronto 18/09/11

Dr. Michael Laitman
http://laitman.com.br/2011/09/a-realizacao-da-alma-aprender-e-ensinar/

terça-feira, 20 de setembro de 2011

O Novo Diretor Do Mundo


Pergunta: Será que uma pessoa precisa saber que ela necessita da garantia mútua para não acabar com fome?

Resposta: Sim, é claro. Nós temos o mesmo problema na economia atual. Se especialistas financeiros soubessem, com certeza, que não conseguiriam controlar o sistema bancário sem a garantia mútua, sem estabelecer uma conexão entre si, imagine como eles ficariam ansiosos para finalmente entender e sentir o que é esta preciosa garantia mútua.

Um novo diretor veio e estabeleceu uma nova ordem entre todos os bancos mundiais, todas as casas de câmbio e todos os fundos. E nós viemos trabalhar no dia seguinte ao que ele fez tudo isso e não conseguimos descobrir o que está acontecendo. Nós tentamos fazer algo, mas isto não funciona, e no dia seguinte isto tambem não funciona. Então, o que nós podemos fazer?

Depois, este mensageiro do diretor trata de explicar que há uma abordagem completamente diferente, uma ordem diferente, e uma nova rede de conexões. Antes, você se conectava de uma maneira, mas agora você precisa fazer isso de forma diferente. Não do mesmo jeito anterior, mas de uma forma completamente diferente.

Naturalmente, ele explica que primeiro nós iremos começar a estudar sobre o que está acontecendo, como podemos fazer o nosso trabalho agora, onde podemos encontrar as novas alavancas de controle, e o que receberemos em troca. Nós precisamos saber que há um novo sistema chamado de “garantia mútua”, e nós vamos nos readaptar para corresponder a ele da mesma maneira que costumávamos corresponder ao sistema antigo. Então, nós teremos mais sucesso do que antes; nós só precisamos aprender este sistema.

Hoje, nós estamos descobrindo que o sistema antigo não funciona mais. Todos os dias ele desacelera e morre mais, e não sabemos o que fazer. Então, você não ficará feliz se o motivo for revelado e explicado a você? As pessoas visitam os especialistas e pagam um monte de dinheiro para descobrir como lidar com os problemas, estabelecer relacionamentos adequados, criar paz no trabalho, em casa com os filhos, e para si mesmas. Aqui, o mesmo “psicólogo” vem até você e explica o que está acontecendo. Ele explica sobre novas relações que você não conhecia.

Naturalmente, nós não seremos capazes de ter êxito sem a compreensão dessas novas relações entre as pessoas. Se você quiser comer todos os dias, você deve atingir a garantia mútua a este ponto. Se você quer uma posição mais importante, dinheiro ou poder, você deve estar no estado da garantia mútua.

O governo está perdendo totalmente seu poder e influência no mundo moderno. Não há nada que ele possa fazer, porque todo governo depende de duzentos outros governos de todo o mundo. Hoje, nós vemos que as pessoas são mais fortes que o governo. As pessoas protestam e o governo recua imediatamente. Governantes poderosos com exércitos fortes renunciam e se rendem diante do povo. Tudo virou de cabeça para baixo. Isto porque esta nova conexão, a garantia mútua, precisa ser explicada para às pessoas.

Da Lição Diária de Cabalá 02/09/11, artigo de Rabash
Fonte: http://laitman.com.br/2011/09/o-novo-diretor-do-mundo/

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Construindo Uma Ponte Acima Do Ódio


Pergunta: Existe diferença entre o trabalho interno pessoal e o trabalho em grupo?

Resposta: Na espiritualidade, não há separação entre o trabalaho pessoal e o trabalho em grupo: tudo é um só trabalho. Se eu existo apenas sob uma autoridade, sob o domínio completo do meu egoísmo, nada pode ser feito. Esta realidade é chamada “este mundo”, e em tal estado eu não tenho chance de mudar o meu ego.

Alterar o meu estado significa mudar “um lugar”. Ou seja, eu tenho que construir um novo lugar, novos sentimentos e mente espirituais. Isso só é possível por meio da conexão.

Meu trabalho pessoal é fazer um esforço para me conectar com os outros. Por essa razão, eu escolho as pessoas que podem me ajudar: elas são chamadas de grupo. Assim, tanto o meu trabalho pessoal quanto o trabalho em grupo acontecem, mas, essencialmente, este é um trabalho geral. Isto é porque eu não posso ficar sem elas, e elas não pode existir sem mim: é assim como nós somos organizados desde o início.

Não há outro trabalho além de conectar e sentir novos fenômenos espirituais dentro dessa conexão. Na medida em que eu desejo anexar o desejo interno delas em mim, eu corrijo o meu desejo. Na verdade, o meu vaso espiritual existe além do meu “Eu”, em todos os outros.

Eu tenho que conectar o que parece estar separado e distante de mim na minha consciência, obscurecido por uma parede do meu egoísmo, inveja, ódio e ambição, ou seja, o meu desejo de dominar os outros, de desconsiderar a todos, de governar e de usar.

Assim, o meu ego propositadamente me mostra diferentes formas do meu afastamento e abandono em relação ao outro ser humano, de modo que eu construa a ponte de amor em direção a ele. Quanto mais eu avançar, mais forte eu sentirei que desprezo os outros, rejeito-os, e quero usá-los para o meu próprio bem.

Eu faço isso com prazer ou vejo que é simplesmente necessário, e vou sofrer se não usar o outro. Nós estamos sendo submetidos a tais estados e colocados diante da necessidade de usar o outro e negligenciá-lo para nos salvar dos problemas. Enquanto isso, eu tenho que perceber que tudo isso é apenas um exercício ou uma brincadeira que tenho que superar a fim de vencer e me conectar aos outros, ou seja, acima disso.

A força egoísta me leva a um estado de total desespero: “Olha, se você não prejudicar os outros, você não será capaz de existir!”. Todo o nosso trabalho está em elevar-se acima disso. É por isso que este princípio é expresso em palavras tão gerais: “Ame ao outro (próximo) como a ti mesmo” – acima da inveja e do ódio, acima do desejo de usar os outros.

Da 1ª parte da Lição Diária de Cabalá 29/08/11, Shamati # 121

Fonte:
Blog do Rav Laitman
http://laitman.com.br/2011/09/construindo-uma-ponte-acima-do-odio/

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Qualquer Um É Capaz Disso


Dr. Michael Laitman

Rav Kook: “Grandes questões espirituais, que são resolvidas apenas por pessoas grandes e destacadas, devem ser resolvidas agora em diferentes níveis de toda a nação. A fim de rebaixar as coisas grandes e sublimes da altura de sua grandeza para a profundidade do nível das massas, exige-se uma enorme riqueza de espírito, bem como uma atividade social constante que se torne um hábito. Só então o conhecimento se expandirá e a linguagem surgirá, permitindo que coisas mais profundas sejam expressas num estilo fácil e popular, retornando assim às almas aflitas”.


A ciência da Cabalá é realmente muito oculta e distante das pessoas, mesmo que tudo esteja num único “lugar”: mundos, almas, Sefirot, Partzufim, círculos e linhas. Tudo o que nós estudamos na ciência da Cabalá está num lugar, num estado. No entanto, na percepção dos receptores, ela se torna revelada de acordo com a lei de equivalência de forma. Nossas qualidades atuais determinam qual parte da realidade perfeita somos capazes de perceber.

Hoje, as nossas qualidades são egoístas, extremamente limitadas e restritas. Portanto, nós percebemos apenas uma pequena porção do enorme mundo em que nos encontramos. E nós o percebemos através da percepção corporal, que é limitado pelas fronteiras do tempo, espaço e movimento. Tudo isso nos limita muito.

Ao longo de toda a história, as criaturas humanas estiveram neste estado, e somente indivíduos foram capazes de perceber a verdadeira realidade, onde “perceber” significa vivê-la, existir na mesma qualidade. Isso porque eu vivo em concordância com as qualidades que sou capaz de desenvolver internamente. Se elas estiverem acima do tempo, eu sou eterno, e se elas estiverem imersas no tempo, a minha existência é temporária. Se minhas qualidades estiverem acima do espaço, eu sinto toda a realidade de ponta a ponta, mas se estiverem encerradas em algum fragmento minúsculo, eu estou dentro dele e percebo a mim mesmo como limitado em volume, dentro deste sistema de coordenadas tridimensionais. Eu também estou limitado em movimento, mudando ao longo do eixo físico, em vez do eixo do tempo.

Em resumo, existem muitas limitações, e neste sentido tudo depende das minhas qualidades. Nós realmente não entendemos isso, porque estamos acostumados a certas qualidades com as quais nascemos, crescemos, e agora vivemos. No entanto, se nós mudarmos realmente essas qualidades, transformaremos completamente a nossa realidade. Ao perceber uma camada superior dela, nós a experimentaremos como infinita, acima do tempo, espaço e movimento. Lá, nós podemos viver em condições completamente diferentes.

É por isso que a Cabalá é chamada de ciência da recepção, porque com sua ajuda podemos receber ou perceber uma realidade completamente diferente. Nós adquirimos certo “regulador”, por meio do qual podemos mudar o eixo do tempo, espaço e movimento, mudando para outras dimensões e tempos com uma pequena mudança das qualidades internas.

Tudo isso é realista. Esta capacidade está presente dentro de nós. Nós podemos influenciar a Luz que nos forma, e, consequentemente, isso nos dará várias qualidades. Este mecanismo foi usado pelos Cabalistas de todas as gerações até os nossos dias.

No entanto, hoje nos encontramos num estado especial, onde toda a humanidade está adquirindo essa capacidade. Um impulso está nascendo em nós para mudarmos a atual forma de existência. Nós estamos começando a nos sentir cada vez pior neste mundo e encontramos cada vez menos benefícios em viver nele. Ainda estamos nos agarrando a ele por não termos outra escolha, devido à falta de vontade de sofrer, mas estamos começando a ser mais persistentes ao nos questionar: “Para quê? Por quê? Qual é a razão desta existência?”.

Perguntas e sofrimentos de diferentes níveis estão nos forçando a buscar. Ao mesmo tempo, nós estamos revelando uma capacidade interna para controlar a força que nos criou, de tal forma que realmente mudaremos com a sua ajuda. Então, neste período de tempo, nesta vida, em nossa realidade, seremos capazes de girar as pequenas rodas dentro de nós e nos descobrir em dimensões completamente diferentes.

É sobre isso que o Rav Kook escreve: ​​”Grandes questões espirituais, que são resolvidas apenas por pessoas grandes e destacadas, devem ser resolvidas agora em diferentes níveis de toda a nação”. Qualquer um é capaz disso.

Da Palestra # 2 em Nova Iorque, 12/09/11
Fontes:
http://files.kab.co.il/video/spa_t_rav_learning-center_2011-09-12_lesson_n2.wmv
http://laitman.com.br/2011/09/qualquer-um-e-capaz-disso/

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Economia Comportando-se De Acordo Com A Fórmula Do Equilíbrio



Pergunta: Nós vemos que a humanidade está atualmente tentando corrigir e melhorar os sistemas econômicos mundiais. Mas há algum propósito em mudar algo só para sermos convencidos de que isso não funciona e que antes nós precisamos de mudanças internas?

Resposta: Nós já estamos revelando o fato de que o nosso sistema econômico é falho. Mas nós ainda estamos tentando corrigi-lo utilizando os velhos instrumentos , e ao fazer isso nós só o arruinamos ainda mais. Aos poucos, torna-se claro para as pessoas que elas são impotentes aqui e que o velho modo de pensar não é mais eficaz. O único problema é que nós ainda não entendemos onde conseguir uma nova mente.

E por parte deles, os Cabalistas ainda não sabem como transmitir essa nova maneira de pensar para a humanidade, para que todos trabalhem em conjunto para criar novos sistemas. A economia é a base da nossa vida material, da produção e do comércio, e do fornecimento de todos os bens. No reino material não há nada mais importante do que a economia, porque este é o programa de conexão entre nós, que agiu de forma totalmente egoísta até hoje, com base na recepção do melhor benefício em todos os aspectos.

Esta é a fórmula simples da economia que deve ser realizada em todos os lugares. Claramente, as pessoas ainda estão tentando roubar aqui e ali, se puderem, mas esta abordagem não está de acordo com a fórmula. Na forma ideal, a economia nos diz sobre como organizar as relações na sociedade para que todos recebam o máximo benefício. Este é o sonho dos economistas.

No entanto, agora nós temos uma fórmula completamente diferente. Nós temos que continuar redefinindo o significado de “o padrão de vida necessário para uma vida digna”, tomando cuidado para fornecê-lo a todos. Nós temos que educar as pessoas para que cada uma aspire a atingir este nível, com algumas pessoas subindo até ele debaixo (ou seja, aqueles que estão abaixo deste nível) e outras descendendo até ele de cima.

Este nível necessário não é a linha de pobreza mínima, mas muito maior, um que suponha uma vida normal. Algumas pessoas se elevam até ele, enquanto outras descem até ele, mas o fazem por seu próprio desejo, o que deve ser alcançado pela educação. Todos os excessos restantes devem ser distribuídos para as necessidades gerais do governo, que pode incluir a defesa ou qualquer outra coisa.

No entanto, se estamos falando de um mundo que está se movendo totalmente em direção à correção e não precisa gastar dinheiro na defesa, então podemos reduzir enormemente a produção. De acordo com a nossa equivalência com a natureza, temos que chegar ao estado onde nós existimos como órgãos de um corpo humano, onde cada um recebe apenas o que é necessário para viver em prol da doação aos outros. Portanto, nós teremos uma vida onde a produção e o comércio gradualmente se tornarão cada vez mais restritos, até atingir um nível onde todos chegarão ao o nível que nós decidirmos, e não crescerão mais a partir de lá.

Assim, nós ajudaremos a natureza a se restaurar e não estaremos sugando seus últimos recursos restantes. Nós deixaremos algo para nossos filhos e netos. Nós usaremos os recursos naturais de uma forma que nos permita estar sempre em equilíbrio, harmonia e circulação com a natureza.

Esta é a nossa responsabilidade, e se não conseguirmos isso, a natureza nos ensinará através de métodos muito severos. Não haverá água ou petróleo a nossa volta, nenhum outro recurso. Em poucas décadas, nós ficaremos sem nada. Então, tudo o que tivermos construído se tornará inútil e toda a produção chegará a um impasse, pois não haverá nada com que se trabalhar. Não haverá iluminação, aquecimento ou refrigeração – nada. Isso porque nós teremos perdido todos os recursos em nós mesmos, em coisas desnecessárias que vão além das necessidades. E não haverá ninguém para culpar além de você mesmo pelo fato de que seus filhos não têm nada pelo que viver.

No entanto, por enquanto nós ainda estamos tentando roubar o máximo que podemos, sugando o máximo possível da terra. Nós ainda estamos começando a explorar no meio do oceano a fim de extrair petróleo. Nós esgotaremos tudo, até chegarmos ao pólos Norte e Sul. Mas, em algum momento, estes recursos ainda terão que acabar, e então nós finalmente entenderemos….

Entretanto, eu espero que, apesar disso, nós consigamos desenvolver uma nova fórmula da economia, cujo objetivo não é a gratificação egoísta imediata, mas a conquista do equilíbrio. Nós temos que discernir como deve ser a nova economia dentro de uma nação que existe entre outras nações que ainda não se corrigiram. Depois, essa fórmula se espalhará para o mundo inteiro.

Eu acho que será muito mais fácil implementar esta fórmula do que o que está acontecendo hoje, porque em essência, nós temos que simplificar tudo, alcançar o equilíbrio e restaurar a circulação normal.

Da 5ª parte da Lição Diária de Cabalá 06/09 /11 , “A Nação”

fonte: http://laitman.com.br/2011/09/a-economia-comportando-se-de-acordo-com-a-formula-do-equilibrio/

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Conhecimento, Não Ordens



Ao liderar o processo espiritual, nós não “impomos planos” às massas, nem damos ordens a ninguém. Nós só passamos conhecimento às pessoas.

Por algumas horas do dia eu estudo relatórios e artigos que analisam os acontecimentos ocorridos no mundo atual. Eu não aceito tudo com naturalidade, mas realizo a minha própria análise, formando a minha própria opinião sobre os assuntos, com base na qual atuo.

Da mesma maneira, nós damos às pessoas a liberdade de opinião. Nós apenas passamos o método a elas, que a própria Natureza “impõe” sobre nós. Este método é baseado na pesquisa científica.

Por exemplo, muitas das coisas que eu leio agora são familiares para mim dos meus estudos dos sistemas de leis e da cibernética. A cibernética é a ciência dos sistemas e sua regulação em diferentes diapasões: biológico, mecânico, natural, ecológico, e assim por diante. Numerosas fórmulas descrevem certos níveis de regulação: de entrada, de saída e a busca pelo estado. Isso tem relação com o lançamento de foguetes, o movimento sob certas condições, e assim por diante…

Suponha que um trem tenha que ir do ponto A ao ponto B usando a menor quantidade de combustível, com mínima amortização de mecanismos, indo a uma velocidade mínima e máxima nos cruzamentos ferroviários, sem rupturas ou aceleração repentinas.A melhor execução de, digamos, vinte condições semelhantes é um dos problemas da regulação correta. Em nosso organismo, milhares de parâmetros se equilibram entre si e chegam a uma fórmula unificada chamada “vida”, de acordo com o mesmo princípio.

Assim, hoje nós devemos explicar a todos o que acontecerá se cumprirmos a fórmula da garantia mútua — conforme ela está sendo revelada a nós hoje. Na realidade, nós estamos falando de Malchut do mundo do Infinito corrigida e equilibrada, mas nós somos guiados pelo momento atual. Ao ignorar a fórmula da garantia mútua, nós sofreremos uma perda; nós simplesmente devemos aprender a obedecer a seus parâmetros.

Portanto, nossa abordagem é informativa. É assim que os alunos são ensinados numa universidade, de modo que depois eles possam aplicar o conhecimento recebido na vida. A pessoa precisa aprender a reciprocidade nas suas inter-relações com os outros, e tem que aprender isto sozinha, sem receber panfletos de nós.

Hoje, praticamente não há profissões que não exijam inteligência da pessoa. Afinal de contas, ela não é um animal. Deixe-a cavar um buraco, mas até mesmo aqui, além da força física, ela precisa da cabeça.

Assim, ao treinar pessoas para interagir corretamente, nós apresentamos a elas um campo de ação para a mente e os sentimentos. Nós não as deixamos no nível animal, uma vez que a garantia mútua tem relação com o nível humano: isto é, o humano dentro de mim pondera como co-existir com os outros. Nós estamos falando de um desenvolvimento interior, sensitivo.

Não é por acaso que as pessoas hoje estão à procura de interconexão, vão a manifestações e exigem justiça social e unificação universal. Isso é o que lhes falta e nós explicamos que estes são os ditames da Natureza. De acordo com isto, nós mesmos temos que estabelecer uma conexão entre nós. A comunicação mútua, a garantia mútua, é a lei do sistema integral que nós representamos.

fonte:http://laitman.com.br/2011/09/conhecimento-nao-ordens/