segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Conto sobre o Duende e o Mago


Esta história ocorreu há muito tempo. Havia um balde de cor azul que estava cheio de luz branca até as bordas. Cada dia ocorria o mesmo milagre e o balde se enchia com a luz.
Neste balde azul vivia um pequeno duende. Sim, sim. A luz presenteou ao duende uma bicicleta, um sorvete, um televisor, uma bola para jogar futebol e muitas outras coisas, tudo o que o duende queria. O duende era muito feliz.
Um dia, quando o balde novamente se encheu de luz e de presentes, o duende ficou muito nervoso e começou a pensar. “Sou eu quem faz tudo isso? Talvez há alguém que me presenteia esta luz?”.
O duende olhou para cima e sorriu. Ele viu que um grande mago estava olhando para ele lá de cima. O mago amava muito ao duende e fazia tudo para fazê-lo feliz.
O duende entendeu isso e começou a sentir envergonhado porque ele não tinha nada para presentear ao mago…
No dia seguinte, quando o balde se encheu de luz novamente, o duende pensou: “Eu não quero ser mais um duende que só recebe os presentes. Quero ser como o grande mago para doar a outros a felicidade e a luz”.
O duende olhou para o mago e disse para ele: “Grande Mago! Não me entregues nada mais. Eu gostaria de ser como tu. Eu gostaria só de doar e não receber. Lamentavelmente, não tenho nada para te dar. A única coisa que posso fazer para ser semelhante a ti é não receber nada”.
No dia seguinte, o balde não tinha luz e estava totalmente escuro. O duende se sentiu vazio. Também, sentiu que o mago estava triste. Então, o duende novamente falou ao mago: “Grande Mago! Eu gostaria de ser como tu e dar presentes. Tudo o que tenho recebido é teu, por isso me senti envergonhado. Mas agora, vejo que estás triste. Talvez, poderei doar a felicidade ao receber presentes de ti. Agora entendo que me presentear te faz feliz. Desta maneira, podemos ser felizes juntos”.
O mago novamente começou a encher o balde com a luz. Desta vez, o duende não a recebeu para si mesmo. Desta vez, o duende recebeu a luz para fazer o mago feliz. De tudo que o duende recebia, ele queria entregar a felicidade ao mago. Por exemplo, quando o duende recebia um chocolate e comia um pedaço, ele verificava se isso fazia o mago feliz. Quando o duende via que o mago estava encantado ao dar-lhe presentes, ele seguia comendo o chocolate.
Assim, o mago seguia enchendo o balde com a luz cada dia mais e mais. O duende cresceu e se parecia mais com o mago. Agora o duende podia desfrutar mais para doar mais prazer ao mago. Por exemplo, em vez de bicicleta e de boneca, o duende recebeu um carro e uma noiva.
Desde esses tempos e até hoje, o balde azul está sempre cheio de luz. O duende e o mago vivem em paz e harmonia porque cada um vive para fazer feliz ao outro. O duende, cada vez que recebe um presente e se alegra por isso, doa felicidade ao mago.

Vídeo Contos sobre o duende e o mago

Autor: Meira Levi
 

terça-feira, 23 de novembro de 2010

A Mina da Alma

dentro de "Histaclut Pnimit 1" (letra 3) dentro do livro "Talmud Eser Ha-Sefirot"

A alma é a parte Divina de Deus,
Como uma pedra da mina na montanha,
Porque a essência da montanha e a essência
Da pedra são iguais,
E não há nenhuma diferença entre a pedra
E a montanha,
Apenas que a pedra é parte da montanha,
E a montanha é parte do "Todo".


Extrato do livro "La Sabiduria del Corazon" pag.:67

Vaso para a abundância

Parábola do livro "Dargot HaSulam 2" do Rabash
A abundância em si
parece um grande mar.

Há quem succiona com dedal,
E há quem succiona
com baldes.

Extrato do livro "La Sabiduria del Corazon" pag.:77

Um começo fraco

Um começo fraco

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Em vez de forçar-se a ser sociável, deixe a luz fazer o seu trabalho




Recebi uma pergunta: Se uma pessoa começou seu desenvolvimento espiritual sendo adulta, e antes sempre viveu distante da sociedade, mantendo apenas relações de trabalho com os demais, devo agora fazer um esforço para conectar com os outros?

Minha resposta: Não faça nada artificial ou se force de alguma maneira. Deve apenas estudar Cabala e a Luz o vai transformar, corrigindo exatamente como você deve ser corrigido. Ninguém neste mundo conhece quais são estas correções, exceto a Luz. Apenas a Luz pode nos trazer de volta à fonte, o único estado verdadeiro. Isto é válido tanto para os indivíduos como para o governo e para o mundo todo. Não busque caminhos distintos ou idéias nacionalistas e deixe de inventar outros modelos e conceitos. Basta continuar vivendo como antes, deixar que a Luz entre em você e faça seu trabalho; então você se encontrará dentro da perfeição.

Fonte: http://laitman.es/category/luz/

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ser A Fonte De Satisfação Para Os Outros



Hoje, o mundo está se tornando global, e cada um está conectado com os outros como um sistema único. Desta forma, a alegria só é possível quando eu tenho certeza que os outros estão satisfeitos.

Se todos se sentirem bem, eu também vou me sentir bem. De outra forma, algo inesperado pode acontecer a qualquer momento, e ninguém tem o sentido da confiança ou da segurança.

O mundo se tornou muito ligado, ameaçador e hostil, e a felicidade só pode ser alcançada sob a condição de que nos unamos; isso é chamado de alegria pelas boas ações ou atos de doação. Se eu estou certo de que forneço satisfação a outras pessoas, então elas têm um interesse egoísta em mim. Eu sou a fonte de sua satisfação, e isso me dá um sentido de confiança de que estarei bem; eu estarei satisfeito, e satisfarei os outros.

Do show “Cabalá para Principiantes” de 28.10.2010, “Felicidade”

Fonte: Ser A Fonte De Satisfação Para Os Outros

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Vamos evitar Esaú


Pergunta: Como devemos trabalhar com a qualidade de Esaú (o desejo egoísta) de maneira que não desperte durante a Convenção?

Respuesta: Não despertará, pode estar seguro disso. Chegamos à Convenção preparados, “pré-aquecido, com a compreensão de que estamos reunidos para unirmos.
Estamos deixando todos os problemas, dúvidas, e oposição em casa porque sabemos que somos incapazes de superar nosso egoísmo, Esaú, diretamente. A única forma que devemos atuar é cercá-lo, de acordo com o método de Jacó, que vem da palavra Akev- cercar.
Isto significa que é inútil lutar com sua natureza de frente. Temos que sair dela, elevar acima dela, e adquirir uma nova natureza e doação.Então, com sua ajuda, gradualmente e em partes, devemos gradualmente usar o egoísmo em prol da doação. Nosso egoísmo é uma força especial que existe dentro de nós e devemos levar em conta. No entanto, não devemos lutar contra ele, mas apenas preocuparmos com a unidade e a garantia mútua, incrementando constantemente a linha direita, a força de Jacó, a força de doação.
Então revelaremos o Criador e seremos capazes de resistir a Esaú. No entanto, isto não quer dizer que lutaremos com ele. Porque agora nós estamos corrigindo ao reforçar a linha chamada Jacó dentro de nós – doação e unidade mútua. O Esaú dentro de nós recebe golpes de todo o processo e começa a entender que também deve unir-se a jacó.
Consequentemente, não haverá nenhuma ameaça ou guerras. Ele desejará interagir com a linha direita por si mesmo já que verá que as oportunidades à sua disposição não o permite ser satisfeito. Jacó lhe faz falta, doação, para avançar na vida.
Por isso devemos pensar apenas sobre alcançar a unidade e consolidação. Todos os outros problemas serão corrigidos ao anexarmos a linha direita e reforçá-la ainda mais.
[26221 - De la “porción diaria de la Torá” mostrada en 5/11/10]

Fonte: http://laitman.es/category/congresos/

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Como posso ver o amigo como maior?




Pergunta: Como posso ver o amigo como maior?

Dr. Laitman: Para ver um amigo maior é ver sua centelha maior do que a minha. Sem ligar para o seu brilho, o seu ponto no coração, eu não posso alcançar a meta, a grandeza do objetivo deve ser igual à grandeza do amigo. Eu não preciso ver a sua mente tão grande ou sua emoção, nem mesmo seu grau espiritual tão grande, mas à sua centelha devo me curvar. Se eu ligar para a centelha de um outro eu adquiro a entrada para a espiritualidade. A pessoa deve se ligar à faísca, e não à pessoa. O Criador concebeu dessa maneira, e veste a faísca em um vaso chamado amigo, e ele pode ser uma pessoa terrível em suas qualidades, mas há uma centelha espiritual dentro dele, o ponto no coração. Por isso se diz "o amor cobre todos os crimes".

Minutos 42:07 - 43:33
www.kabbalah.info/brazilkab

terça-feira, 19 de outubro de 2010

O Médico

O Médico
Parábola do Rabash dento do Livro “Shlaver HaSulam”

Um homem,
Tem um enfermo em sua casa,
Que fazer?
Vai ao doutor e pensa,
Que o doutor é um bom mensageiro do Criador,
E o enfermo melhorará.

E se “D-us não permita”
O enfermo todavia não melhorar,
O costume do mundo é ir ao especialista,
E diz
Com certeza que é um bom mensageiro de D-us,
E o enfermo se curará

E se o especialista tampouco pode ajudar,
Então fazem reuniões de especialistas,
E consultam entre eles,
E encontram um medicamento para o enfermo.

E se esse tampouco ajuda,
Costume do mundo é dizer ao Criador:
“Grande Senhor do mundo,
Se tu não me ajudas,
Não há nada que se possa fazer.
Porque já estivemos entre todos os grandes especialistas,
Que são teus mensageiros,
E ninguém pode nos ajudar,
Eu não tem a quem pedir senão a Ti,
Para que me ajude”.

Então, quando melhora, o homem diz,
Que somente o Grande Criador o ajudou,
E não foi por meio do mensageiro.

Extrato do livro "La Sabiduria del Corazon" pag.:54

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Caminho Curto e Caminho Longo

Caminho Curto e Caminho Longo
conferência do Rav (24/07/2007) “Beit Kabbalah La Am”

“Curto” ou “Longo”
Não é o mesmo caminho.

As etapas do caminho
São as mesmas,
Mas se passam de outra maneira.
Se parece uma viagem a Jerusalém.

No passado iam a Jerusalém
A cavalo e em carroças -
Viajavam por alguns dias,
Paravam e dormia no meio do caminho,
encontravam ladrões e animais maus
E chegavam doentes e famintos.

Hoje em dia fazem o mesmo caminho
Chik Chak -
Sentam-se em um carro
E vão a Jerusalém
Em quarenta e cinco minutos.

Extrato do livro "La Sabiduria del Corazon" pag.:59

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

CABALA HOJE: Um Mundo Melhor para os Nossos Filhos

CABALA HOJE: Um Mundo Melhor para os Nossos Filhos: "Um Mundo Melhor para os Nossos Filhos Com o mundo em crise, pais em todos os lugares temem pelo futuro de seus filhos. No entanto, a fim de ..."

Garantia Mútua

Paginas Diárias- 07.04.10
Fonte: http://www.kabbalah.info/brazilkab/


O Criador constantemente confunde a pessoa, colocando obstáculos diante dela desde o começo da caminhada espiritual. Acontece que os eventos prazerosos nos confundem ainda mais do que os problemas. De repente, nós descobrimos oportunidades extraordinárias, alcançamos êxito nos negócios, temos a chance de fazer uma viagem excitante, e muitas outras pequenas tentações que chegam até nós a todo momento.

Isso nos leva a começar entender que não temos nenhuma capacidade de controlar a nossa situação sem o suporte do ambiente, que se chama “garantia mútua”. Se eu não tenho um suporte global e universal, com milhares de pessoas em todo o mundo que também aspiram revelar o Criador, apesar de todos os obstáculos que Ele coloca diante de nós propositalmente, então eu não posso passar pelos “49 portões”-os obstáculos que me separam do Criador. Então, eu não consigo alcançar o ultimo portão (“50º”), onde eu me uno a Ele. (o numero 40 designa a distancia de Malchut à Bina, e o numero 10 é a minha própria estrutura; juntos, eles somam 50).

Se eu não estiver conectado com pessoas que estão fazendo a mesma coisa, então tudo está acabado para mim, e eu nunca atingirei a meta. Eu prolongarei esse trabalho por várias vidas e, infelizmente, é isso que está acontecendo com as pessoas.

Até mesmo a Ciência convencional está agora revelando que os pensamentos humanos estão interconectados e são transferidos milagrosamente de uma parte do mundo para outra. Os cientistas explicam isso dizendo que a nossa própria natureza nos faz pensar em sincronia. Porém, nós que estudamos Cabalá entendemos que estamos simplesmente conectados uns aos outros através de nossos desejos, dentro de uma rede comum de almas. É por isso que meus pensamentos e desejos são transferidos para as demais pessoas.

Além disso, se nós aspiramos à meta espiritual, com esse pensamento nós começamos a influenciar a todos de forma ativa, e isso se espalha ao longo de todo sistema. A garantia mútua é essa intenção interior, em vez do envio de mensagens instantâneas uns aos outros pelo telefone. A garantia mútua é quando eu penso sobre a espiritualidade, eu a desejo, e sinto um desejo ardente pelos outros que também pensam sobre a mesma meta. Assim, eu serei salvo do “anjo da morte”.

Se os outros não pensam sobre isso, nada me ajudará e eu nunca serei capaz de fazer o cálculo correto. Eu sempre terei minha atenção desviada para alguma outra coisa. Eu não terei a base, a rede de conexão que me manterá lá dentro, como uma mãe que segura o bebê em suas mãos. Sem isso, é impossível atingir a nossa meta.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Confia e Comprove




Pregunta: Se a Cabalá é uma ciência, por que se diz então que a Luz Circundante atua apenas sobre aqueles que crêem nela?

Resposta: A fé é a força de doação. Não se trata de crer nas palavras de alguém. Na ciência da Cabalá, a fé, a força de doação, Biná, e não as palavras ditas e aceitas por alguém como um fato.
Na ciência não se costuma crê, e na Cabalá não se utiliza este conceito de fé. Não é uma religião!
Eu creio nos conselhos dos cabalistas para atrair para si mesmo a Luz Circundante. Eles me dizem o que devo fazer explicando o porquê. Com sua ajuda estudo o sistema, confiando neles como uma criança que confia no professor ou nos pais.
O pequeno deve confiar ao maior a sua elevação a um escalão mais alto, confiar nas instruções que saem dali, mas nada mais.
Na religião, a fé não é a confiança na elevação correspondente e a comprovação posterior, mas uma obediência fanática com os olhos fechados.
Eu não aceito as palavras dos cabalistas como fatos, as realizo em mim. Só então depois de assegurar-me do sistema de conhecimentos e provas, poderei continuar a investigação por mim mesmo.



Fonte: http://laitman.es/category/fe/

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

“Não importa quanto a criança compreenda,
mesmo que não entenda o que leu no parágrafo,
atrai a luz circundante que cuida da sua alma,
e então, para este homem, já esta seguro que não irá chegar sofrimentos
porque ele está rodeado da força mais superior de nosso mundo.
Por isso a sabedoria da kabbalah é a tábua da salvação
das crianças e do povo de Israel em geral”

em relação ao tema do Rav (10/01/2008) “Beit Kabbalah LaAm”

Extrato do livro "La Sabiduria del Corazon" pag.:80

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O Esforço é o Mais Importante

Pergunta de um aluno: A leitura do Zohar influencia a pessoa, mesmo que ela não perceba isso?

Resposta do Dr. Michael Laitman: A pessoa que se sentar para estudar O Zohar por dez lições seguidas, certamente sentirá que este livro a influencia e age sobre ela. Quem estuda O Zohar atravessa grandes e diferentes mudanças: primeiro, na concentração em relação à vida – para que tipo de coisas ela presta atenção ou não; segundo, ela se torna mais introvertida em seus sentimentos internos; terceiro, as atitudes em relação aos outros mudam – ela lhe dá mais espaço.

A pessoa que estuda O Zohar, de repente começa a pensar sobre suas ações, sobre o que lê no Zohar, e começa a vê-las como ações mais interiores do que o nosso mundo, etc. É certo que a pessoa que estuda O Zohar muda – O Zohar a transforma bastante, acalma-a, torna-a mais introvertida, mais séria, mais decidida. Nesse aspecto, a influência do Zohar é muito forte. E isso não depende do seu nível de entendimento, mas sim do seu esforço, à medida que a pessoa se esforça para entender o que está acontecendo aqui, o que está sendo discutido.

Fonte: http://www.laitman.com.br/2010/01/pagina-diaria-27-12-09/

Máquina Perfeita

Máquina Perfeita
classe do Rav (15/12/2006) sobre o artigo “Ha Shalom Be-Haolam” (A Paz no Mundo)

O homem pode ser bom,
só na condição que esteja conectado
com toda a máquina.

A medida que não esta conectado a ela,
não se alimenta integralmente.

A máquina perfeita,
funciona como uma lei de influência absoluta.
E o homem necessita observar esta lei,
que é uma parte que não se pode separar
desta mesma máquina.

Extrato do livro "La Sabiduria del Corazon" pag.:30

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

O Ponto no Coração

O Ponto no Coração
classe do Rav (05/10/2007) sobre artigos “Shamati”

Durante milhares de anos
o homem atravessou este desenvolvimento,
neste mundo,

até que de repente
ele desperta o ponto no coração,
a mesma RESHIMO (registros) que se chama
“PARTE DA DIVINDADE”.

E então ele começa a perguntar
“Qual é o sentido da minha vida?”
desejar algo além deste mundo.

Extrato do livro "La Sabiduria del Corazon" pag.:12

Edifício com elevador

Edifício com elevador
classe del Rav (22/12/2006) do artigo “Ha Arvut”

A realidade é uma construção fixa
como um edifício que tem
cento e vinte e cinco andares,
com um elevador para baixar e subir
subir até onde queremos,
e baixar até onde baixamos.

E além do homem mesmo
nada muda.
Ele faz o elevador funcionar,
para subir ou baixar do edifiício.

Este elevador,
é nosso coração,
as condições do coração.
E o homem só necessita buscar
como subir
e querer subir.

Extrato do livro "La Sabiduria del Corazon" pag.:13

A Mina da Alma

A Mina da Alma
dentro de “Histaclut Pnimit 1” (Letra 3) dentro do livro “Talmud Eser Ha-Sefirot”

A Alma é parte divina de Deus,
como uma peda da mina da montanha,
porque a essência da montanha e a essência da pedra são iguais,
e não há nenhuma diferença entre a pedra e a montanha,
mas a pedra é parte da montanha,
e a montanha é parte do “TODO”.

Extrato do livro "La Sabiduria del Corazon" pag.:67

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Quem crê em Deus?

Uma parábola: Era uma vez, em uma pequena cidade americana, um homem de negócios que decidiu abrir um bar. O problema era que o bar se localizava na mesma rua da igreja. Obviamente, os dirigentes da igreja não estavam contentes e em cada sermão pediam aos cidadãos que protestassem contra a abertura do bar e rezassem para que Deus castigasse o negociante imoral.
Um dia antes da Grande Inauguração do bar, houve um grande temporal. De repente um raio caiu sobre o bar e se incendiou até o chão.
Os dirigentes eclesiásticos regozijaram-se , mas seus festejos não duraram muito tempo porque o proprietário do bar exigiu uma ressarcimento pela perda. Certamente, os dirigentes da igreja negaram ter qualquer responsabilidade pelo caso.

Depois de escutar ambas as partes, o juiz determinou: “Baseado nas evidências, parece que o proprietário do bar crê no poder da oração, mas os dirigentes da igreja não.

Fonte: http://laitman.es/category/humor/

quarta-feira, 16 de junho de 2010

A Condição Para Escapar Ao Egoísmo



Publicado em 14 / junho / 2010 às 8:50

Dr. Michael LaitmanUma pergunta que recebi: Como combino eu a seguinte atitude dualista: por um lado, eu tenho de ver cada um dos amigos como maior que eu, como o maior da geração. Mas pelo outro, eu preciso de vê-los como menores que eu, como se em necessidade do meu cuidado constante?

Minha Resposta: Eu posso facilmente relacionar-me desta maneira como eu faço ao meu filho: ele é mais importante que eu, dado que seus desejos determinam minhas acções. Se ele precisa de alguma coisa, eu largo tudo e faço como ele pede. Todavia, quando eu me volto a ele, eu relaciono-me a ele como alguém que é mais pequeno que eu e não pode lidar sem mim. Segue-se que nós podemos ter esta atitude dualista simultaneamente.

Está compreendido que o desejo comum é mais importante que o meu próprio. Ele é um modelo em miniatura da alma comum e já contém tudo como um holográfo.

Se eu me relacionar a este pequeno grupo com a lei da garantia mútua (digamos que o grupo tenha dez membros), esses dez membros são o mesmo que dez biliões. Não há diferença aqui. Certamente, eu preciso de sair do meu egoísmo, de modo que não importa se eu o faço relativamente a dez ou a dez biliões de pessoas. Se eu revelo o mundo espiritual nelas, então quem é mais importante: eu ou elas?

Por mim mesmo eu não posso revelar nada além desta vida terrena e corpórea. Naturalmente, com respeito ao objectivo, o grupo torna-se mais importante para mim que eu mesmo.

Eu devo aceitar o desejo deles como o meu desejo mais sagrado, como uma lei! Isto é o que nos permite unir. Por outro lado, eu preciso de os percepcionar como menores que eu para sentir que eles precisam da minha ajuda e dar-lhes tudo o que tenho.

Onde quer que falemos sobre amor e união, eu posso considerá-los ambos como um pequeno individuo ou como um grande. Não há contradição aqui. É muito parecido com um bebê em relação a um adulto, onde o bebê se torna mais importante que todos os outros. Uma criança pequena é como a cabeça da família, dado que a família inteira gira em torno dela.

Da 4ª parte da Lição Diária de Cabala 10/06/10, Artigo, “Propósito da Sociedade”
Fonte:http://www.laitman.com.br/2010/06/a-condicao-para-escapar-ao-egoismo/

A Unidade É Uma Nova Realidade



Publicado em 15 / junho / 2010 às 10:35
Uma pergunta que recebi: O que é a unidade? É uma sensação interna ou a revelação de alguma força?

Minha resposta: A unidade é uma nova realidade que nós não temos idéia. É uma nova matéria que nós não tínhamos percebido antes e que tem as qualidades do mundo espiritual: as qualidades da doação. Quando nós nos tornamos incluídos nesta matéria e vivemos nela, nós começamos a revelar uma dimensão nova e diferente, como se estivéssemos em um planeta diferente. Nós revelamos esta dimensão dentro das qualidades desta matéria: em doação.

Assim, a unidade não significa simplesmente uma conexão mútua, boas relações, ou confiança. É a revelação da nova qualidade que não existe em nosso mundo. Quando nós obtemos esta qualidade e nos tornamos semelhantes ao Criador, nós revelamos tudo em nossa mente e sentimentos, em união com Ele.

Não há mais nada a fazer exceto atingir a unidade. Ela está ao nosso alcance. Com relação a isso está escrito: “Faremos e ouviremos”. Isto significa que nós podemos realizar várias ações, desenvolver o nosso esforço, e fazer tudo que está ao nosso alcance. Nós podemos estudar juntos e nos unirmos como os Cabalistas recomendam, como o RABASH escreve em seus artigos.

No entanto, nós não teremos êxito nisso. Nós temos que alcançar o estado descrito como “E eles gritaram a partir dessa obra”. É um grito interno de que nós temos que nos unir, mas somos incapazes de fazê-lo. Somente com este estado de grito interno é que isso ocorrerá. Deve ser uma oração verdadeira, um grito verdadeiro.

Nós já construimos todos os alicerces. Agora, nós só temos que alcançar a qualidade da unidade. A nova matéria, que será revelada como a conexão com os outros é a matéria espiritual. De certa forma, ela já é o vaso espiritual que existia antes da quebra. No momento que nós a revelarmos, que revelarmos a existência espiritual, o Criador será revelado.

Portanto, durante todo o dia, cada um de nós, e todos juntos, deve tentar, o máximo possível, preocupar-se apenas com isso.

Da 1a parte da Lição Diária de Cabalá 13/06/10, O Zohar

Fonte: http://www.laitman.com.br/2010/06/a-unidade-e-uma-nova-realidade/

terça-feira, 8 de junho de 2010

Para Onde Transferir O Seu Interruptor

Páginas Diárias - 03-06-2010
Páginas Diárias é uma coleção de extratos das aulas diárias do Rav Michael Laitman e Bnei Baruch traduzidas para o Português.



Na Introdução ao Estudo das Dez Sefirot, o Baal HaSulam escreve que se a pessoa está comprometida com a Torá (e a Cabala) por causa de alguma recompensa para o seu egoísmo, é como "uma criada que herda sua patroa". O que isso significa?

Há uma oportunidade de atrair a Luz Circundante sobre si mesma através da prática da Torá. No entanto, seu impacto poderia ser duplo, dependendo da minha intenção. Em vez da correção, isso pode fazer-me ainda pior, como "uma escrava que herda sua patroa". Em vez de elevar-me, tornando-me semelhante ao Criador, a qualidade de doação, eu afundo cada vez mais no egoísmo e no amor-próprio.

Por que nos são dadas essas oportunidades? Não basta simplesmente estudar a Cabala ou a Torá? Não basta apenas estudar. A intenção define o que será de uma pessoa, e ela é o mais importante. É aqui que reside a liberdade de escolha, para onde eu me transfiro sob a influência da Força Superior: ou para baixo, para a recepção, em direção ao meu egoísmo, ou para cima, para a doação, em direção ao Criador.

A própria Torá (a Luz Superior) é neutra; ela pode ser o elixir da vida ou a poção da morte. (A pessoa não percebe que está morta espiritualmente). Como você decidir e escolher, assim será!

Tudo depende da minha atitude para com a Força Superior; por exemplo, a força da eletricidade pode aquecer ou esfriar. A escolha é sua. Você pode estudar a Cabala (a Torá em geral) apenas se desde o início você estabelece o objetivo de atingir a doação (Lishma). Caso contrário, você não deveria sequer abrir o livro. Naturalmente, todo mundo começa a estudar isso egoisticamente (Lo Lishma). Nós não temos outra escolha; nós nascemos neste egoísmo. No entanto, devemos deixar claro que desejamos atingir a doação. A Torá nos é dada exclusivamente para este fim: "Eu criei a inclinação para o mal e entreguei a Torá para a sua correcção".

É isso que devemos ensinar em primeiro lugar. Esta é a primeira diretriz da educação de uma pessoa, no jardim de infância, escola e sociedade. Ela tem que entender que está crescendo, a fim de se unir com todos os outros como iguais, na absoluta doação mútua. E quando, gradualmente, os seus desejos tornam-se revelados, ela tem que começar a aprender Cabala, a fim de aprender a corrigir suas intenções egoístas em altruístas. Isso se chama ir de Lo Lishma à Lishma.

Esta preocupa tanto adultos quanto crianças. Primeiro nós temos de explicar à pessoa que a Cabala e a Torá são entregues a nós apenas com o objetivo de mudar a nossa natureza. Não há nenhuma outra finalidade! Caso contrário, a pessoa só irá aumentar o seu egoísmo com sua ajuda, querendo receber este mundo e o próximo para si mesma.

--Da 3ª parte da Aula Diária de Cabala - 03/06/10

Fonte: http://www.kabbalah.info/brazilkab/paginas-diarias-030610.htm

terça-feira, 1 de junho de 2010

Educação no Mundo Espiritual


Pergunta: Como é que o Superior educa o inferior nos degraus da escada espiritual?

Resposta do Dr. Laitman: O grau Superior transforma-se no seu estado inferior (Katnut) e desce até o inferior apresentando-se a si mesmo ao inferior como menor. Nós fazemos a mesma coisa quando brincamos com crianças. Nós queremos que as crianças tenham sucesso, então nós abaixamo-nos e deixamos-as ganhar o jogo. Nós abaixamo-nos para estabelecer uma conexão com elas.

É como um mentor, que age entre as crianças como se fosse como elas; então, gradualmente, ele começa a mudar, para modelar um comportamento mais desejável, para que as crianças o pudessem ver como um exemplo de uma criança corrigida. Primeiro, o mentor apresenta um exemplo como uma criança, não como um adulto, para que as crianças se possam relacionar a ele. Nós sabemos que as crianças aprendem mais prontamente de outras crianças que dos adultos.

Isto é porque o ambiente impacta as pessoas apenas se as pessoas nele estão como iguais. Amigos devem estar em termos iguais; assim, eles podem servir como exemplo um ao outro. Se eu sinto que um amigo é maior que eu, ele não é mais meu amigo. Eu aprendo do mesmo nível em que eu estou.

A mesma maneira acontece no mundo espiritual. O Superior desce ao inferior e torna-se idêntico ao inferior em tudo, e fazendo isso, ele une-se com o inferior. O inferior não se anula a si mesmo perante o superior, dado que eles são aparentemente iguais; logo, eles podem se unir em termos iguais. Depois disto, o Superior pode ascender e trazer o inferior para cima consigo.

De forma a ascender com o Superior, o inferior deve anular seus desejos de recepção (AHP), mas permanecer unido com o Superior como um igual, nos desejos doadores (Galgalta ve-Eynaim). Assim, quando o Superior desce até mim, eu não o perceberei como um superior, porque ele se tornou como eu. Se um adulto de dois metros brinca com uma criança enquanto combina as emoções da criança e os comportamentos, a criança não o perceberá como um adulto alto. A criança pensa que o adulto é tal como ela. Sem esta similaridade da perspectiva da criança, não haveria qualquer contacto entre eles!

A verdade é que eu não me posso unir com qualquer um se ele não estiver no mesmo degrau comigo, no mesmo nível, nas mesmas qualidades, nem mais, nem menos. Então pode haver uma conexão entre nós, mas não antes!

Isto é como em ondas de alta frequência: se você pisar ligeiramente além dos limites da frequência, a conexão desaparece. É o mesmo para a conexão espiritual: nós temos de alcançar totalmente a congruência exata, nem mais, nem menos, no mesmo nível. Caso contrário, não haverá qualquer contacto; a pessoa não penetrará a outro.

Da 2ª parte da Aula Diária de Cabala - 25/05/10 Shamati #241
Fonte: www.kabbalah.info/brazilkab/paginas-diarias-250510.htm

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Eu Vou Contar-lhe Um Segredo ...

Páginas Diárias - 11-05-2010
Páginas Diárias é uma coleção de extratos das aulas diárias do Rav Michael Laitman e Bnei Baruch traduzidas para o Português.
Visite o site http://www.kabbalah.info/brazilkab/paginas-diarias-110510.htm



Pergunta: Depois de tudo que foi dito e feito, qual é o segredo para se alcançar a meta? Deve haver um, uma vez que apenas uma pequena percentagem de pessoas que chegam à ciência Cabalística é capaz de alcançá-la.

Resposta do Dr. Laitman: Vou contar-lhe um segredo: se a pessoa não abandona o caminho, então, não importa o que lhe aconteça ao longo desse caminho, ela atinge a meta! Não há outra fórmula para o sucesso.

A pessoa passa por estados muito difíceis, e às vezes é incapaz de verificar o que está acontecendo consigo. Ela olha para trás e não pode nem mesmo acreditar em todas as coisas que aconteceram com ela. Entretanto, não importando o que aconteça a cada instante, ela só deve ver uma meta diante dela, e essa é a chave para o sucesso. Além disso, nada mais é importante.

Portanto, se você me perguntar o que eu desejaria a uma pessoa, eu diria: "Só uma coisa: a obstinação em alcançar a meta!". Nada mais vai ajudar: nem uma mente especial ou uma sensibilidade refinada, nem árduos esforços, nem o conhecimento, e nem mesmo os amigos que estão ao seu lado. Você só tem que se agarrar à meta com os dentes como um buldogue e não soltar, não importa o que aconteça!
Da Preparação para a Aula Diária -16.11.09 -->

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Como Escolher O Melhor Ambiente A Cada Momento

Pergunta respondida por Rav Laitman
http://www.laitman.com/2010/04/how-to-choose-a-better-environment-at-every-moment/


Uma pergunta que recebi: A Kabbalah diz que uma pessoa deve sempre se esforçar para
estar em um ambiente melhor. Então, o que especificamente devo fazer?

Minha resposta: Você tem que tentar se preocupar a todo momento sobre o fato de que você é totalmente dependente do seu ambiente. Dentro dessa preocupação você começará a ter pensamentos e desejos de se conectar com os outros, e você revelará que o ambiente contém tudo.

Mesmo que estas pessoas ainda não estejam corrigidas, elas contêm o sistema corrigido. Eles nem sequer sente isto ainda, mas você irá revelar através da busca. A espiritualidade já existe em seu estado corrigido, mas sua revelação depende de nosso desejo, como está escrito: "Toda pessoa julga as outras de acordo como seus próprios defeitos.”

Você tem que se esforçar para sentir a influência do ambiente. Essa influência transporta energia, compreensão, e a necessidade de voltar para a Luz, a importância da meta. Ela tem tudo que você precisa para alcançar a meta espiritual. Assim, tudo depende da sua atitude para com o ambiente, tudo depende de você!

O mundo inteiro e toda a humanidade foram criados pelo Criador para dar a cada pessoa a oportunidade de avançar de forma independente, criando a atitude interna correta para com o grupo. Caso contrário, você irá mover em direção à meta pelo caminho do sofrimento.

O Verdadeiro Céu e Inferno

O que significa o exílio do Egito? É a revelação do amor próprio. Conseqüentemente, o êxodo do Egito é quando você é capaz de sentir o amor pelo próximo pela primeira vez.

Eu só posso "sair do Egito" se eu realmente desejo adquirir amor pelos outros. Como o Baal HaSulam escreve no artigo, "Para Yehuda", a essência da futura redenção deve ser clara, enquanto a pessoa ainda está no exílio. Você tem que entender o que você deseja. O que você considera exílio? Do que você está exilado?

Se você perceber que o exílio significa que você está escravizado no amor próprio, e que a redenção é quando você adquire a força do amor pelos outros, a capacidade de unir e tornar-se uma única alma como era antes da quebra do Adão, a fim de revelar o Criador dentro da união, então você realmente sente o exílio e está pronto para a redenção. Então ela chega até você!

Se você preparou seus desejos, a Luz que Corrige vem até você e o retira do egoísmo. Tudo depende da sua vontade de sair de seus interesses egoístas para a liberdade. Esta é a finalidade do exílio, e é por isso que não estamos prontos para a redenção, porque ela é constituída apenas disso. A espiritualidade é doação. Se nós queremos isso, significa que estamos prontos para sermos liberados.

Agora mesmo nós estamos prolongando o nosso exílio, porque nós não o consideramos exílio e escravidão. Nós nos sentimos bem nele. Nós só queremos mais dinheiro, poder, e outras fontes de satisfação. Nós queremos ficar sozinhos e que não nos falem sobre o amor ao próximo. Nós não queremos o amor!

Inferno é a incapacidade de doar. Céu e inferno são muito diferentes das noções habituais das pessoas sobre eles. As pessoas não querem nenhum deles, e não sentem nem interiormente. Isto significa que a pessoa não é má ou justa; ela é simplesmente um animal que não está no exílio.

A pessoa que é má sabe que é egoísta e deseja tornar-se justa, doando. Por isso, ela chama o seu estado não corrigido de "inferno". A pessoa que é justa atingiu a qualidade de doação e amor, e sente que está no céu.

http://www.kabbalah.info/brazilkab/paginas-diarias-130410.htm

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

"Que poderes são necessários para trabalhar”

"Que poderes são necessários para trabalhar”
(Artigo do Rabbash)

“... Se alguém te disser:
‘Eu me esforcei, e não encontrei’,
não acredite;
‘Eu não me esforcei, e encontrei’,
não acredite;
‘Eu me esforcei, e encontrei’, acredite’.


É importante para nós compreender o que é isso: ‘não acredite’. Estamos falando de pessoas que contam mentiras? Isso não se refere a pessoas que estão envolvidas no serviço do Criador, e que certamente são pessoas valorosas? Então, porque deveríamos acreditar que elas estão mentindo, e qual é o conceito, onde está escrito: ‘acredite!’, ou ‘não acredite!’?

Para compreender isto, primeiro precisamos saber o que é esforço. Nós já falamos muitas vezes sobre isto: que se pode chamar esforço, quando a pessoa precisa agir contra a própria natureza.

Quer dizer, já que nascemos com o desejo de receber para nós mesmos, para que possa haver ligação, equivalência de forma (pois somente desse modo acontece a situação em que a pessoa pode receber o bem e a alegria sem que haja o aspecto da vergonha), então foi feita uma correção: é necessário fazer tudo para beneficiar. Senão, nós nos encontramos no vazio, no vácuo: o vazio de luz, que é chamado ocultar e ocultamento, em que não é sentida a santidade, quando a pessoa está envolvida em amor próprio.

Assim, quando se começa a trabalhar para beneficiar, e isso vai contra a nossa natureza, isso se chama esforço. Pois o corpo (quer dizer, as vontades e desejos da pessoa) opõe-se a isto, pois se a cada movimento que o corpo faz, ele não vê que isso será útil para si mesmo, ele se opõe a isso com toda a sua força, e são necessários poderes tremendos para vencê-lo.

E aqui começa o trabalho principal, sobre o qual se diz: ‘eu me esforcei’, ou ‘eu não me esforcei’. E é sobre isso que perguntamos, como é possível que se alguém disser ‘eu não me esforcei, e encontrei, não acredite’. Não estamos nos referindo a pessoas que já mereceram o aspecto de ‘encontrar’? Certamente essas pessoas são valorosas, e não pode dizer que estão mentindo. Se fosse assim, como seria possível dizer ‘não acredite’ neles, como se eles estivessem mentindo? A verdade seria que eles trabalharam? Se fosse assim, por que eles dizem que não trabalharam, e encontraram?

A resposta é que, como foi dito acima, quando a pessoa começa a trabalhar para beneficiar, o corpo começa a se opor, e a pessoa começa a praticar ações como remédios especiais (Torah e Mitzvot), para ter o poder de vencer o mal que está nela. Mas em vez da ajuda que ela espera receber da Torah e das Mitzvot, ela vê que acontece o oposto:

Pois apesar dele pensar que a cada vez, dá um passo à frente, o amor próprio faz com que ele sinta que não vale a pena trabalhar, e então ele pensa que já está na hora do mal ser subjugado, e acredita que certamente esse sentimento lhe foi dado pelo Alto, e que certamente, de agora em diante, ele não terá mais nenhuma conexão com o mal. E de repente ele vê que outra vez, ele caiu na mais baixa das baixezas, que ele é feito de amor próprio, e novamente sente o ocultamento do propósito da criação, que é fazer o bem às criaturas. Ele acredita que para merecer o bem, primeiro ele precisa merecer o amor do Criador, mas ele vê somente o quanto ele ama a si mesmo; então, ele decide se anular perante o Criador, e diz que não há outro domínio no mundo. Mas tudo pertence ao Criador, e o inferior não merece sequer menção. Nessa situação, a pessoa não é capaz de chegar a conclusões, e então, quando lhe vem o pensamento de se anular perante o Criador, seu corpo (o desejo de receber) o contraria, e faz com que ele pense:

‘Como é que você quer se anular perante o Criador, como se não tivesse nenhuma existência própria, e como se houvesse somente o domínio do Criador, e como se você não quisesse nem mesmo ter um nome - isso não é contra a natureza? Pois enquanto a pessoa vive, ela quer existir, e sentir sua entidade. Como alguém pode lhe dizer que ela precisa se anular perante o Criador, e perder sua entidade?’

E então o corpo diz que não concorda com isto – e esse aspecto é chamado o exílio, isto é, quando todos os desejos que estão na pessoa dominam o aspecto de Yisra’El que está nela (Yashar El: a pessoa não deseja nenhuma existência própria, mas quer se anular diretamente para D’us). E foi assim que aconteceu no exílio do Egito, em que os egípcios dominavam a nação de Yisra’El, que não podia escapar por si mesma desse controle, pois está escrito: ‘Eu, D’us teu Senhor, te tirarei da terra do Egito’.

Isso significa que a pessoa, sozinha, não tem o poder de vencer, e de sair do domínio do corpo, mas somente o Próprio Criador e Sua honra são capazes de redimi-la de seu exílio.

E agora emerge a questão: se a pessoa empregar uma grande quantidade de esforço, e atravessar muitas ascensões e quedas, e muitas vezes ela alcançar um aspecto de desespero, isso significa que ela já chegou a uma certa decisão quanto ao aspecto de que ‘todas as suas ações devem ser em favor dos Céus’: ela decide que isso não é para ela, que isso se aplica somente a pessoas excepcionais, com habilidades excepcionais, e a pessoas fortes, que são corajosas no coração - enquanto ela, não é capaz de alcançar nada. E ela já decidiu abandonar esse sistema, mas então, novamente ela recebe um despertar do Alto, de tal modo que em sua situação presente, ela esquece o que havia decidido antes. E então, ela vê que está novamente ‘sobre o cavalo’, e que ela também pode chegar ao estado de doação, abandonando o amor próprio. E de repente, novamente, ela cai de nível, e novamente esquece o que havia dito antes (que era capaz de atingir o trabalho da doação), e nem lhe passa pela cabeça que outra vez ela cairá de seu nível. Em vez disso, agora ela tem certeza de que vai progredir, e agora ela vê que isso não é como ela pensava. E pensamentos e situações como esta lhe acontecem, sem parar.

E do que foi dito, resulta que quando o Próprio Criador ajuda a pessoa, e a retira do exílio, ela não sabe o que dizer. Ela vê que por um lado, todos os seus esforços não renderam nenhum fruto, mas entende que se o Criador não tivesse ajudado, ela já teria saído de cena, pois muitas vezes ela teve essa idéia. E se é assim, a pessoa não pode dizer ‘eu me esforcei, e encontrei’, pois ela vê que por seu próprio esforço ela não ganhou nada. E se ela mereceu o aspecto de ‘eu encontrei’, foi somente por causa da benevolência do Criador. E assim ela diz: ‘eu não me esforcei, e encontrei’. Ou seja, que o esforço que ela fez não ajudou nem prejudicou – não teve efeito; foi irrelevante.

Agora podemos compreender como é que é possível desconfiar da pessoa, como se ela estivesse dizendo uma mentira. É simples, ela diz o que ela vê, e ela vê que todos os seus esforços não a ajudaram de modo algum, e então ela diz com sinceridade: ‘eu não me esforcei’. Isso quer dizer que, quanto a alcançar o objetivo, ela não fez nada, isto é, apesar de todo o esforço que ela fez, ela permaneceu no estado de baixeza, ou até mais baixo do que ela sentia no começo de seu trabalho. Pois quando ela começou o trabalho da doação, ela pensava que tinha só um pouquinho de mal, e que certamente teria a força para vencer isto, e que estaria ao seu alcance trabalhar para doar, e não receber nada para si mesma. E o que ela ganhou do trabalho e do esforço que ela investiu? Ela chegou à mais baixa e incomparável das baixezas. Sendo assim, como ela poderia dizer ‘eu me esforcei, e encontrei’? O esforço não fez com que ela encontrasse um mal maior, em vez da santidade ou da entrada na santidade? Por isso, ela está fazendo uma afirmação verdadeira, de que o esforço não lhe valeu nada. E assim, o esforço certamente não foi a causa para que ela encontrasse o que encontrou. Por isso ela diz ‘eu não me esforcei, e encontrei’ – ela não está mentindo, pois o que diz está de acordo com o que vê.

Mas então, por que é que eles dizem: ‘não acredite’? A pessoa não está dizendo a verdade? Sendo assim, o que há de falso em suas palavras, para que os Kabbalistas digam ‘não acredite’?

A questão é a seguinte. Há uma regra geral: ‘não há luz sem um vaso’. Isso significa que é impossível que haja preenchimento, se não houver uma ausência. Assim, quando a pessoa faz um trabalho, e investe forças e esforços para chegar ao estado em que beneficie o Criador, quanto mais ela investe seus poderes, mais intensamente desperta nela a ausência do preenchimento, ou seja, quanto mais ela se esforce para chegar ao nível da doação, mas ela se vê longe dele. E quem faz com que ela entenda que está longe da doação? O próprio trabalho. Isso se compara a uma pessoa que agarra um ladrão, e o ladrão tenta se livrar dela. Então, se o ladrão não mostra muita resistência, a pessoa não precisa de muitos poderes (forças) para segurá-lo. Porém, se o ladrão mostra muita resistência, a pessoa precisa empregar mais poderes, de modo que o ladrão não fuja de seu aperto. E se o ladrão mostrar poderes maiores do que aqueles que a pessoa tem, e ela vir que logo ele vai escapar, a pessoa começa a gritar por ajuda e diz: ‘SOCORRO’!

Sendo assim, quando é que a pessoa grita por ajuda? Especificamente numa situação em que a pessoa não seja capaz de salvar-se com seus próprios poderes. Então ela começa a gritar por ajuda. Isso não acontece se o ladrão for uma criancinha, e a pessoa possa segurá-lo com uma mão; se ela gritasse por ajuda, certamente ririam dela, pois não é usual que se peça ajuda quando a própria pessoa é capaz de lidar com o assunto sem o auxílio de ninguém. A razão para isso é que, no mundo, não há preenchimento sem ausência (ou necessidade); e se a pessoa pedir ajuda sem necessidade, todos rirão dela, pois isso não corresponde à ordem da correção da criação. Assim, quando a pessoa não precisa dos outros em sua vida, e pede ajuda e suporte, todos riem dela, mesmo que ela insista em pedir ajuda. E por mais que ela peça e suplique por misericórdia, se ela não tiver necessidade, rirão dela, e não lhe darão nada.

E assim podemos entender o que ele diz: ‘eu não me esforcei, e encontrei’. Os Kabbalistas dizem ‘não acredite’, mas como explicamos, ela está dizendo a verdade, pois não há preenchimento sem uma ausência. Por isso, a pessoa precisa trabalhar e investir esforço, e fazer tudo o que for possível para chegar ao nível em que suas ações sejam em favor dos Céus. E conforme o esforço que ela puser no serviço, ela se tornará mais necessitada de que o Criador a ajude. E então, quando ela tiver um vaso – isto é, um necessidade de que o Criador a ajude – ou seja, quando ela vir que não tem outra alternativa para alcançar o nível de doação, então ela receberá ajuda do Alto.

E assim, resulta que ambos estão dizendo a verdade. Ele deve dizer ‘eu não me esforcei’, pois seu esforço não valeu nada, ele não ganhou nada desse esforço, mas sim o contrário. Ou seja, como resultado do esforço ele chegou ao reconhecimento de que o esforço não valia nada, isto é, que não é possível adquirir nada com o esforço, e isso a pessoa vê racionalmente, e não se aplica aqui acreditar acima da razão, pois o esforço não a ajudou, isso está claro. Então, pode-se dizer ‘eu não me esforcei, e encontrei’. Assim a pessoa diz a todos que seu esforço não valeu nada, e está dizendo a verdade, conforme sua compreensão. E sobre ela os Kabbalistas dizem ‘não acredite’ que ela não fez esforço, e a razão para isto é que ‘não há luz sem vaso’, ou ‘não há preenchimento sem uma ausência’. Assim, é necessário o esforço, que aumenta sua sensação de ausência a cada vez, de modo que ela tenha necessidade de que o Criador a ajude, até que ela receba uma verdadeira ausência, e que o Criador saivá que essa é a ausência apropriada e completa para o preenchimento – e então, o Criador lhe dá o preenchimento.

Assim, se a pessoa não faz esforço, não há lugar para que o Criador lhe dê preenchimento. Então nós vemos que o esforço realmente tem valor, a um tal ponto que sem o esforço não é possível que ela encontre o que encontrou, como foi dito, pois ‘não há preenchimento sem uma ausência’. Por isso, se eles dizem ‘eu não me esforcei e encontrei’, ‘não acredite’, pois é preciso haver um esforço, já que é isso que dá lugar à benevolência do Criador.

Então, quando a pessoa diz ‘eu me esforcei, e não encontrei’, eles dizem ‘não acredite’. Isso significa que se a pessoa tivesse realmente se esforçado, e recebesse a necessidade de que o Criador a preencha, certamente o Criador lhe teria dado o preenchimento. Mas certamente ela não se esforçou o tanto que era necessário para receber o preenchimento. E quando a necessidade está completa? Isso, o Criador sabe. Portanto, é obrigatório para a pessoa que acrescente e aumente seu esforço, e não fuja do cenário, até que o Criador a ajude.

E assim se pode compreender a questão que formulamos, sobre quais são os poderes necessários para que a pessoa seja capaz de atingir o nível em que todas as suas ações sejam em favor dos Céus. A pessoa precisa ser tremendamente talentosa, e ter um desejo muito poderoso, e um coração muito corajoso, e outras qualidades similares. Isto é, é preciso que a pessoa tenha uma grande força para se esforçar, ou grandes poderes, como foi dito, para que ela mereça o aspecto de ‘eu encontrei’, e possa dizer ‘eu não me esforcei’, pois ela vê que todo o seu esforço não produziu nada, e que mesmo se ela fosse a pessoa mais poderosa do mundo, isso não a teria ajudado, pois para atingir conexão com o Criador, e sair do domínio do amor-próprio, somente o Criador pode ajudar, e tirá-la do domínio do vaso que deseja receber por receber, como está escrito: ‘Eu sou o D’us teu Senhor que te tirou da terra de mitzraim, para ser o teu Senhor’, e não há poderes numa pessoa que possam ajudar nisto.

E assim se explica o que está escrito na canção de Chanukah, ‘Ye’va’nim (reuniram-se contra mim), nos dias dos Chash’mo’nai’im, e quebraram as muralhas de minha torre, e contaminaram meu óleo’. Essa é a questão do esforço que precisamos para revelar a ausência. Assim, só é possível saber exatamente o que está faltando quando a pessoa deseja se aproximar da santidade, ou seja, fazer todas as suas ações em favor dos Céus, e isso é chamado o aspecto de Chash’mo’nai’im, cujo propósito era livrar a santidade do domínio dos poderes impuros que são chamados Ye’va’nim.

E especificamente, quando a pessoa deseja se aproximar da santidade, por meio da fé acima da razão, revelam-se para ela as opiniões dos Ye’va’nim, que são o poder impuro que se opõe à fé, e então vê-se o intelecto dos Ye’va’nim, pois antes que a pessoa começasse o trabalho de doação, os Ye’va’nim não se revelavam para ela, e ela pensava que tinha fé suficiente no Criador, e que tinha o poder de observar Torah e Mitzvot, e a única coisa que estava faltando era melhorar sua Torah e Mitzvot. Não é esse o caso, quando a pessoa quer ser como os Chash’shmo’nai’im, isto é: quando somente a santidade governar o mundo. Então os Ye’va’nim, que são o poder impuro oposto à fé, que se revela a cada vez com mais força, e especificamente deseja quebrar as muralhas de minha torre (a fé, que é a muralha de toda a grandeza). A muralha depende de quanta fé a pessoa tenha no Criador, como está escrito no Santo Zohar: ‘na’dah b’sh’a’rim ba’a’lah’, cada um de acordo com o que estima em seu coração, pois quanto à fé no Criador, cada um tem uma porção diferente, como está escrito na ‘Introdução ao Estudo das Dez Sfirot’ (14).

E do que foi dito, podemos compreender que quando as muralhas de minha torre se romperam, ou seja, quando viram que não tinham fé, e não eram capazes de ir além da razão, especificamente quando quiseram entrar no serviço de doar ao Criador, eles se reuniram contra mim, e os pensamentos dos Ye’va’nim começaram a vir, permitindo apenas que ele procedesse de acordo com o que o intelecto julgava válido, e isso não é o caso quando algo vai contra o intelecto. Então eles se opõem a isso com força, e não permitem que ele escape. E então começa o trabalho, isso é, quando a pessoa começa a trabalhar pela doação, pois somente então se vê que a pessoa não é capaz de fazer nada contra sua natureza, que é o desejo de receber para si mesma.

Assim, quando o Criador fez um milagre para eles, e os ajudou, então todos viram que todo o trabalho tinha sido inútil. Isso é, que todo o trabalho foi gratuito, pois eles não eram capazes de vencer, como está escrito, ‘você colocou o poderoso nas mãos dos fracos, e muitos nas mãos de poucos etc.’, o que significa que de acordo com as leis da natureza e do intelecto não haveria modo de triunfar sobre os inimigos, pois eles eram fracos e poucos etc. Sendo assim, eles conceberam racionalmente que o Criador os havia ajudado, e isso nos ensina que quando o Criador ajuda, não é correto dizer que Ele pode ajudar uma pessoa poderosa, e não, uma pessoa fraca.

Assim podemos ver quais são os grandes poderes e os traços de bom caráter que precisam estar numa pessoa, para que o Criador a ajude, e para que ela seja capaz de se aproximar dEle, e pode-se explicar ‘você colocou os poderosos nas mãos dos fracos’, isto é, os pensamentos poderosos e os desejos poderosos dos Ye’va’nim, nas mãos de Yisrael, que são pensamentos fracos numa pessoa, que não são talentosos, e seus desejos, são de que eles tenham um desejo forte o bastante para vencer todos os desejos de receber por receber – isso, eles não têm, e mesmo assim, você colocou esses poderosos nas mãos dos fracos, e a isso se chama um milagre, pois está além da natureza, que eles pudessem vencer.

E isso nos ensina que a pessoa não deve dizer que não está preparada, nem é talentosa o suficiente para vencer a natureza. E mesmo que a pessoa fosse a mais poderosa de todos os poderosos, ainda assim, somente o Criador poderia ajudar, como foi dito acima sobre os que dizem, ‘eu não me esforcei e não encontrei’. Isto é, aquilo que foi encontrado – os vasos de doação – foi dado pelo Criador. É como está escrito (Salmo 33): ‘O rei não foi salvo por um grande exército, um homem poderoso não é salvo por uma grande força etc., vejam que o olho do Criador está sobre aqueles que O temem, sobre aqueles que esperam pela Sua bondade, para salvar suas almas da morte etc.’, cuja explicação é: ‘vejam o olho do Criador’, o que quer dizer que o Criador olha para aquele povo que ‘espera por Sua bondade’, isto é, que espera que o Criador lhes dê os vasos de doação.

Traduzido por: Luiz Oliveira

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Perturbação é o Problema – O Grupo Oferece a Solução

Laitman.com.br
Cabala e o Sentido da Vida – O Blog pessoal de Michael Laitman
Publicado em 8 de novembro de 2009 por souzapin

Questão que recebia: Por que precisamos de perturbações no caminho para o Criador?
Minha Resposta: Todo mundo vai para a escola. Todos os dias, meus professores me dão problemas e exercícios em todos os assuntos diferentes. Eu avanço devido a esses exercícios já que não aprendemos nada se eu não resolver estes problemas.
Cada problema é um distúrbio. Algumas pessoas fazem esportes, e para que ele excedam em seu esporte, eles precisam treinar duro diáriamente e continuar melhorando suas habilidades. Esta regra aplica-se a tudo, e no caminho espiritual não é exceção. Há, no entanto, diferenças.
Em nosso mundo vejo claramente o objetivo. Por exemplo, se eu quiser me tornar um cientista famoso, médico, músico ou desportista. Em outras palavras, eu quero ser alguém especial. Mesmo que eu tenha que superar muitos obstáculos, vejo claramente o resultado, que é a fama e o respeito de todo o mundo.
Neste caso, o egoísmo me enche de energia. As pessoas desperdiçam suas vidas alcançando uma posição de respeito na sociedade, e eles desenvolveram as forças para alcançarem seu objetivo.
Mas no trabalho espiritual, eu não sinto que estou avançando e eu não tenho a força para avançar. É porque as pessoas ao meu redor não dão valor aos ideais espirituais, e eu ainda não vejo esses ideais. Então o problema não são as perturbações, pois temos muitas delas em nossas vidas diárias.
O problema é que não vejo o resultado final e eu não quero receber o apoio do ambiente social. É aqui que nós absolutamente precisamos da ajuda dos outros. Se eu sou parte de um grupo que sempre eleva o objetivo espiritual nos meus olhos, então torna-se fácil para mim atingir a meta. Ultrapassar um obstáculo não é difícil, porque eu entendo que qualquer demanda objetiva trabalha com o meu próprio eu. A coisa mais importante é o grupo para me ajudar.

Categoria: Crianças |