segunda-feira, 30 de julho de 2012

As Crianças Aprendem O Que Vivem”



Opinião (Dorothy Law Nolte, Ph.D., Escritora norte-americana e conselheira familiar):

Se as crianças vivem com críticas, aprendem a condenar.

Se as crianças vivem com hostilidade, aprendem a lutar.

Se as crianças vivem com medo, aprendem a ser apreensivas.

Se as crianças vivem com pena, aprendem a sentir pena de si mesmas.

Se as crianças vivem com o ridículo, aprendem a se sentir tímidas.
Se as crianças vivem com inveja, aprendem a sentir inveja.

Se as crianças vivem com vergonha, aprendem a se sentir culpada.

Se as crianças vivem com encorajamento, aprendem a confiança.

Se as crianças vivem com tolerância, aprendem a paciência.

Se as crianças vivem com elogios, aprendem a apreciação.

Se as crianças vivem com aceitação, aprendem a amar.

Se as crianças vivem com aprovação, aprendem a gostar de si.

Se as crianças vivem com reconhecimento, aprendem que é bom ter um objetivo.

Se as crianças vivem com partilha, aprendem a generosidade.

Se as crianças vivem com honestidade, aprendem a veracidade.
Se as crianças vivem com retidão, aprendem a justiça.

Se as crianças vivem com amabilidade e consideração, aprendem o respeito.

Se as crianças vivem com segurança, aprendem a ter fé em si e nas outras pessoas.

Se as crianças vivem com amizade, aprendem que o mundo é um lugar agradável para se viver.


Meu comentário: Todas as pesquisas atuais confirmam os achados de milhares de anos da Cabalá, que a formação de uma pessoa é completamente determinada pelo ambiente

Do blog do Dr. Michael Laitman “As Crianças Aprendem O Que Vivem”

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Um Fenômeno Deslumbrante!


Dr. Michael LaitmanPergunta: Chegou ao meu conhecimento que os Israelenses são muito ligados aos sentimentos. Enquanto que, digamos, na Rússia, uma pessoa está habituada a resolver os problemas com a razão, e quando eu lhe pergunto: “O que é que você sente?”, ela me responde com uma questão: “E o que são sentimentos?”.

Contudo, ao longo do workshop sobre o método integral, que foi realizado para pessoas comuns, eu não tive de explicá-la. Talvez seja um fenômeno da influência do campo integral comum?

Resposta: Eu penso que não é apenas a influência do campo comum. Se você não está lidando com políticos de alto nível, grandes figuras públicas e líderes de todo o tipo, que, pela natureza do seu trabalho, se tornaram tão “encobertos”, então todos os outros podem mudar os sentimentos de forma muito rápida e fácil. Isto pode ser visto nos resultados das mesas redondas.

Mesmo inimigos fervorosos podem se encarar lá, como, por exemplo, representantes árabes dos territórios denominados “ocupados” e estudantes de Tel-Aviv, que são totalmente diferentes, Beduínos de Negev, e por aí fora. Isto é, podem ser professores e logo ao seu lado, os mais recentes repatriados da Etiópia, África. De repente, acontece que a abordagem integral os leva a tal denominador comum que, digamos, depois de 40 minutos de conversa, você já não sente qualquer diferença entre eles.

Esse é um fenômeno deslumbrante! Ele não pode ser explicado por qualquer outra coisa além do fato de que nos movimentamos em direção à coincidência dos interesses comuns com a natureza, que começa a ser revelada dentro de nós no próximo nível; hoje, isso é sentido como indesejado, como uma crise, etc. Na realidade, se nos movemos em direção a isso, ocorre que aqui, em nós, uma nova força emerge, novas oportunidades, uma nova estrutura interna da natureza.

De repente nós saltamos para uma nova plataforma, que se move para algum lugar, e se torna simples e fácil para nós. Baseado em nossos novos interesses comuns, que literalmente criamos em 30-40 minutos, podemos atingir acordos e resolver variadas questões. Nós queremos permanecer neste sentimento. Isso deve ser constantemente cultivado e desenvolvido, e se tornará a coisa mais importante para nossas vidas.

Obviamente, nós precisamos primeiro fornecer condições básicas de vida, comida e abrigo, para todos. Mas, em princípio, isto é o que é materialmente necessário hoje para o homem, como representante do mundo animal; tudo o resto será avaliado do ponto de vista dos interesses comuns. Manter os interesses comuns, a confiança e o apoio comum, a interação, o calor, a segurança, tudo o que o homem inconscientemente sente vindo disso que ele apreendeu nesta conexão, será o mais importante para ele.

Sem arrependimentos, ele irá refutar todo o tipo de excessos, apenas para manter este sentimento e existir nele, viver nele, de forma que lá ele terá tudo que for necessário para a vida, e o mais importante, a percepção de si mesmo num ambiente caloroso, em harmonia. Isto porque aqui ele começa a sentir a revelação de uma força especial, uma qualidade especial. Isto vem da natureza global integral, que hoje começa a nos influenciar desta forma.

Da “Discussão sobre Formação Integral” 30/5/12

Do blog do Dr. Michael Laitman Um Fenômeno Deslumbrante!

segunda-feira, 23 de julho de 2012

A Família É Apoio E Modelo

Dr. Michael LaitmanPergunta: Se eu ver que meu marido não gosta de mim, eu tenho que deixar esse sentimento de lado?

Resposta: Não, você não deve apagar o sentimento, mas tentar se elevar acima dele. Você estabelece tal atitude a respeito de seu marido que é como se você estivesse recebendo amor absoluto dele.

Pergunta: Eu devo compartilhar meus sentimentos com ele?

Resposta: Sim, é claro. Diga-lhe que, “Segundo a minha natureza, egoisticamente, eu sinto que não estou recebendo suficiente amor e cuidado de você. Você não se importa comigo como antes, você não me traz flores, não mostra que se importa. Nós não vivemos da maneira que costumávamos quando éramos jovens, quando éramos felizes juntos e costumávamos passar mais tempo juntos. Hoje, é como se cada um estivesse sentado no seu canto e minhas exigências de você têm crescido a tal ponto que é como se elas estivessem preenchendo completamente nossas relações mútuas.

Mas eu não quero nada de você, exceto uma coisa: em vez de reclamar um do outro, vamos apresentar as reclamações a nós mesmos. Vamos ver as deficiências de cada um como a nossa. Vamos fazer este exercício psicológico.

Este exercício vai ajudar cada um a ver o seu parceiro como perfeito e você como não tão perfeito. Então, acima de todas as nossas falhas, vamos tentar tratar um ao outro como parceiro: esta é a verdadeira plenitude. No final, apesar de tudo que está acontecendo, vou tratá-lo apenas com amor, como uma mãe trata o filho de acordo com o princípio, “O amor cobre todas as transgressões”.

Eu exijo a mesma coisa do meu parceiro, já que sua atitude em relação a mim vai aumentar a minha atitude para com ele. Eu também preciso de um modelo bom e correto dele, de modo que ele tem que tratar seriamente os nossos esforços no trabalho acima do ego. Quanto melhor o exemplo do meu parceiro, maior e mais importante ele parecerá a mim, e mais respeito eu sentirei em relação a ele. Isso vai me dar o poder de retribuir-lhe na mesma medida.

Por um lado, eu tenho que elevar o meu parceiro aos meus olhos e apreciar o modelo que ele retrata. Afinal, ele supera seus impulsos, e, ao mesmo tempo, eu descubro uma “fraqueza” à medida que o meu ego me puxa para baixo pelas pernas e não permite que eu me eleve acima de mim mesmo. Por outro lado, eu devo sempre ser responsável e ser um modelo para o meu parceiro e, assim, fortalecê-lo. Assim nós nos tornamos modelos uma para o outro. Cada um tenta ser o professor e o aluno do outro ao mesmo tempo; uma vez ele levanta a cabeça e outra vez ele abaixa. Este apoio mútuo já é a correta e igualitária conexão mútua. Assim, a nossa interdependência mútua é revelada.

De tempos em tempos, nós temos que descobrir o benefício recebido, o novo sistema de nossas relações mútuas, que se baseia em concessões mútuas e em cada um superar a si mesmo. Nós nos elevamos ao nível do amor mútuo, deixando as queixas mútuas embaixo, mas não destruímos nada e não nada “varremos para debaixo do tapete”, mas apenas construímos algo novo a partir dos mesmos blocos, dos meios anseios internos que constantemente aumentam o ego.

Portanto, nós estamos constantemente nos sentindo mutuamente dependentes. Eu tenho que constantemente apoiar o meu parceiro e ser um modelo de superação, e preciso a mesma coisa dele. Assim, nós nos tornamos verdadeiros parceiros contra o nosso ego comum, contra o nosso inimigo comum, que chamamos de “serpente”. Ao confrontá-la começamos a nos aproximarmos um do outro e isso nos torna um todo.

Da “Discussão sobre Formação Integral” 11/07/12”

Do Blog do Dr. Michael Laitman A Família É Apoio E Modelo

terça-feira, 17 de julho de 2012

O Mundo Todo É A Face Do Criador


Dr. Michael Laitman
Baal HaSulam, “Introdução ao Livro do Zohar“, Item 33: E você deve saber que qualquer satisfação do nosso Criador em doar às Suas criaturas depende da medida em que elas O sentem — que Ele é o doador, e que Ele é aquele que lhes dá prazer; pois Ele recebe grande prazer delas, como um pai brincando com seu filho amado, na medida em que o filho sente e reconhece a grandeza e exaltação de seu pai, e seu pai mostra-lhe todos os tesouros que preparou para ele.
PerguntaPor que é tão importante para as criaturas sentir que é o Criador quem lhes dá prazer?
RespostaAs criaturas só conseguem sentir aquilo com que elas têm uma equivalência de forma. Se elas quiserem sentir o Criador como aquele que doa, elas têm que entender o que significa isto; elas têm que ser incluídas na doação e realmente subir a essa altura. Daí elas vão receber esse prazer, o mesmo nível de existência e poder de vitalidade que o Criador possui.
PerguntaAqui há o exemplo do pai brincando com o filho, querendo que ele O considere como a fonte de todos os prazeres. Isso parece ser um ato muito egoísta.
RespostaMas pode haver outro exemplo de uma atitude semelhante: o pai teve o filho não para apreciá-lo, mas para levá-lo à bondade. O pai faz tudo que está em seu poder até que o filho cresça para doar a ele. Então, quando o filho cresce e recebe todos os tesouros do pai, compreendendo e sentindo toda uma existência eterna, isto traz contentamento ao pai. Isto significa que, se o Criador desfruta, é sinal de que eu alcancei a perfeição. É assim que você deve ver: que isso se origina do Seu amor.
De nossa parte, nós temos que tentar trazer contentamento a Ele e trazer doação total e infinita à força superior. Nós recebemos as deficiências dela, desejos vazios, e dela recebemos as Luzes que corrigem essas deficiências, transformando-as de “a fim de receber” em “a fim de doar”. Assim, nós avançamos em direção à equivalência com o Criador. Esta é a única maneira correta e desejável pela qual podemos avançar. Assim, nós sentimos a força da vida espiritual que nos preenche, chamada Luz.
Este processo está descrito em nossa linguagem, na linguagem corporal, e assim parece que o Criador chora e sente pena se não agirmos como deveríamos ou se não acompanharmos o ritmo desejado. Assim, os Cabalistas transmitem as reações que provocamos Nele por nossas ações indesejadas. No entanto, se formos bem sucedidos, eles dizem que Ele fica feliz.
De uma forma ou de outra, “a Torá falou na linguagem dos humanos”. É daí que surge o exemplo do pai, que intencionalmente muda sua expressão em relação ao seu filho, expressando assim insatisfação, desejo ou felicidade, a fim de permitir ao filho estabelecer a conexão com ele. Mas isto é apenas uma expressão, uma vez que o próprio pai provoca diferentes estados e humores no filho, e é ele quem cria as circunstâncias que acompanham o seu crescimento. O filho obedece totalmente ao seu pai, interna e externamente. Portanto, diferentes imagens surgem diante dele: ele também vê que seu pai é sério, risonho, insatisfeito ou satisfeito.
Em geral, todo o meu mundo interior e o meu ambiente é o Criador. Dentro, isto está totalmente oculto de mim, e do lado de fora eu posso atribuir o papel principal ao destino e até mesmo à força superior, apesar de ainda não vê-la. O objetivo é entender onde está o “corte”, a diferença, onde está o “eu” aqui.
Diz-se: “Não há outro além Dele”. O Criador envia-me tudo que eu sinto internamente; Ele controla meus pensamentos e desejos e tudo o que acontece comigo, como eu recebo isto e como respondo ao que está acontecendo. Num raio-x, eu posso ver que não tenho controle sobre nada, que Ele controla tudo.
Então, o que sou eu? “Eu” é o ponto que quer revelar o Criador. É isso! É um ponto que está fora do Criador, o ponto de separação, de quebra, o ponto do meu “eu”, minha base, sobre a qual eu preciso descobrir o Criador e Sua unicidade.
Da 4ª parte da Lição Diária de Cabalá 11/07/12, “Introdução ao Livro do Zohar
Do Blog do Dr. Michael Laitman O Mundo Todo É A Face Do Criador