Pergunta: Desde
os tempos antigos os emprestadores de dinheiro eram em sua maioria
judeus. Acredita-se que eles especificamente iniciaram a cobrança de
juros exorbitantes.
Resposta: Não é
a alta de juros ou juros compostos, a essência do que é agora bem
compreendido pelos economistas. Hoje isso existe em qualquer banco, em
qualquer negócio. Os judeus começaram a cobrar juros porque sabiam como
calcular corretamente a dívida. Vamos supor que eu lhe dou 100 dólares e
você precisa devolver o mesmo valor para mim no dia seguinte, mas você o
devolve para mim depois de 20 dias.
Então, quanto você precisa
devolver? Se você tivesse imediatamente devolvido o dinheiro para mim,
eu poderia ter investido em um negócio e poderia ter lucrado com isso
amanhã, no dia seguinte, e assim por diante, de acordo com o cálculo
cumulativo.
Assim, você precisa me compensar a quantidade que eu perco por causa
de você. Os juros não são como os juros bancários. Se este montante não
fosse investido em circulação, você não me deveria nada. Mas já que eu
tirei o dinheiro de circulação, você só precisa me compensar o que eu
perdi.
Vamos supor que, com os mesmos 100 dólares que te emprestei, eu
poderia ter aberto uma linha para a fabricação de copos e em vez de US$
100, eu iria ganhar US$ 200 por mês. Isso significa que você precisa
devolver US$ 200 e não há juros aqui. Se você não devolver o dinheiro a
tempo, mas só depois de dois meses, então você precisa me devolver o que
eu poderia ter ganho durante esses meses com os mesmos US$ 100.
É o passo certo. Não há juros aqui! Se os bancos cobram juros em
acrécimo, é porque eles existem à custa de juros, e esta é uma questão
totalmente diferente. É preciso diferenciar entre os dois.
De Kab TV “Segredos do Livro Eterno” 27/05/13